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Os Riscos Da Obesidade

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Por:   •  20/9/2013  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  452 Visualizações

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A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzido entre outros fatores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, além de uma gama enorme de doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação com o sedentarismo, a disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e pelo próprio ritmo desenfreado da vida atual.

A obesidade relaciona-se com dois fatores preponderantes: a genética e a nutrição irregular. A genética evidencia que existe uma tendência familiar muito forte para a obesidade, pois filhos de pais obesos têm 80 a 90% de probabilidade de serem obesos. A nutrição tem importância no aspecto de que uma criança superalimentada será provavelmente um adulto obeso. Excessos nos primeiros anos de vida aumentam o número de células adiposas, um processo irreversível, que é a causa principal de obesidade para toda vida. Hoje, consumimos quase 20% a mais de gorduras saturadas e açúcares industrializados.

Num tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um avassalador padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade transformaram-se na grande epidemia do planeta, crescendo mais rapidamente nos segmentos de menor poder econômico. O inimigo, desta vez, consiste num modelo de comportamento que pode ser resumido em três palavras: sedentarismo, comilança e stress. Estamos vivendo a era da globalização de um modo de vida baseado na inatividade frente às telas da TV e do computador, no consumo de alimentos industrializados, cada vez mais gordurosos e açucarados, e num altíssimo grau de tensão psicológica.

Em ritmo acelerado e escala planetária, as culinárias tradicionais vão sendo atropeladas pelo fast food. E milhares de seres humanos estão migrando dos carboidratos para as gorduras. As consequências desta alimentação engordurada podem não ser inocentes. Artérias entupidas e diabetes são apenas alguns dos possíveis resultados do excesso de peso. Existe hoje uma unanimidade entre os médicos para se considerar a própria obesidade como doença crônica e incurável. Como a gordura precisa ser estocada no organismo, todo obeso tem um aumento do número de células adiposas (obesidade hiperplástica), um aumento do peso das células adiposas (obesidade hipertrófica) ou uma combinação das duas coisas.

Este é um dos fatores que faz com que, uma vez adquirida, a obesidade se torne crônica. O indivíduo pode até emagrecer, mas vai ter que se cuidar pelo resto da vida para não engordar de novo. É por isso também que, a longo prazo, os regimes restritivos não resolvem. Com eles, a pessoa emagrece rapidamente. Mas não consegue suportar, por muito tempo, as restrições impostas pelo regime. E volta a engordar. É o chamado efeito sanfona, o massacrante vai-e-vem do ponteiro da balança.

Para emagrecer, deve-se pensar sempre, em primeiro lugar, no compromisso de querer assumir o desafio, pois manter-se magro, após o sucesso, será mais fácil.

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