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Poluição biológica

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Por:   •  14/10/2014  •  Tese  •  3.403 Palavras (14 Páginas)  •  407 Visualizações

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Poluição Biológica

A Poluição Biológica resulta da presença de microrganismos patogênicos, especialmente na água potável. A água pode ser infectada por organismos patogênicos, existentes nos esgotos. Assim, ela pode conter:

Bactérias-Provocam infecções intestinais epidêmicas e endêmicas.

Vírus- provocam hepatites, infecções nos olhos etc.

Protozoários- Responsáveis pelas amebíases e giardíases, etc.

Vermes- Esquistossomose e outras infestações.

Muitas pessoas preferem, por exemplo, beber a água cristalina de nascentes ou de poços artesianos em lugar de água de torneira que foi convenientemente tratada e distribuída.

Frequentemente, entretanto, a água dos poços e nascentes é contaminada pela proximidade com fossas e lançamento de esgotos. A contaminação se dá por infiltração através do solo, de tal maneira que as partículas em suspensão (causadoras da turbidez) ficam retidas neste, enquanto que as bactérias e vírus, por serem muito menores, atravessam o soloatingindo a água do poço ou da nascente, que embora "cristalina" passará a transmitir doenças.

Doenças Transmitidas através da água:

Diretamente:

*Febre tifoide;

*Cólera;

*Febre paratifoide;

*Disenteria bacilar;

*Amebíase ou disenteriaamebiana;

*Hepatite infecciosa;

*Poliomielite.

Indiretamente:

*Esquistossomose;

*Fluorose;

*Malária;

*Febre-amarela;

*Tracoma;

*Perturbações gastrointestinais de etiologia escura;

*Infecções dos olhos, ouvidos, gargantas e nariz.Principal Causador da Poluição Biológica: O Esgoto.

Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de esgoto, ou águas servidas.

A devolução das águas residuais ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o seu tratamento, seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio, um lago ou no mar através de um emissário submarino.

As águas residuais podem ser transportadas por tubulações diretamente aos rios, lagos, lagunas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água.

O esgoto pluvial ou, simplesmente, água pluvial pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado ou misturar-se ao sistema de esgotos sanitários.

O esgoto não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.

Qualidade do Ar

Introdução

A poluição atmosférica tem sido objeto de discussões cada vez mais freqüentes, pois foi observado um crescimento considerável de diversas fontes de poluentes atmosféricos nos últimos anos, em especial a frota de veículos automotores em circulação. O impacto ambiental provocado pelos poluentes atmosféricos reflete diretamente na saúde humana, nos ecossistemas e nos materiais de modo que a cada dia aumenta a necessidade de dar maior atenção ao monitoramento da qualidade do ar.

Os centros urbanos, com o passar dos anos, tiveram um grande crescimento populacional e, conseqüentemente, um aumento considerável das atividades antrópicas necessárias para atender à população (transporte público, indústrias, obras diversas, etc). O impacto destas atividades em associação com outras ações negativas do homem sobre o meio ambiente, como as queimadas e a devastação de áreas verdes por meio do desmatamento, tornam cada vez mais impuro o ar que nos circunda.

A comunidade médica internacional entende que respirar um ar impuro é altamente prejudicial à saúde e, dependendo da concentração dos poluentes, toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. As pessoas de grupos sensíveis como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas costumam apresentar sintomas ainda mais graves. Desta forma, o poder público possui a obrigação não só de realizar o monitoramento da concentração dos principais poluentes, mas de adotar as medidas mitigadoras necessárias para manter a qualidade do ar em índices que garantam a saúde e o bem estar da população.

Monitoramento da Qualidade do Ar

O monitoramento da qualidade do ar tem como objetivo a quantificação de poluentes atmosféricos, bem como a avaliação da qualidade do ar em relação aos limites estabelecidos. Em razão da maior concentração na atmosfera e dos efeitos nocivos que apresentam, os principais poluentes atmosféricos são:

Partículas totais em suspensão (PTS) - partículas de até 100 µm de diâmetro

Partículas inaláveis (PI) - partículas de até 10 µm de diâmetro

Fumaça – parâmetro determinado pelo escurecimento de um filtro através da deposição de partículas em suspensão.

Dióxido de enxofre (SO2)

Monóxido de carbono (CO)

Monóxido de nitrogênio (NO)

Dióxido de nitrogênio (NO2)

Ozônio (O3)

A Resolução Conama nº 3/1990 estabelece para cada um desses poluentes padrões de qualidade do ar, ou seja, limites máximos de concentração que, quando ultrapassados, podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos ao meio ambiente em geral. O Distrito Federal adota estes padrões como referência para avaliar a qualidade do ar em geral e os padrões da Resolução Conama nº 382/2006 para acompanhar as emissões provenientes de empreendimentos licenciados.

O efeito da poluição atmosférica sobre a saúde é estimado através do Índice de Qualidade do Ar (IQAr) onde a concentração do poluente está relacionada com um valor adimensional do índice que, por sua vez, pode ser associado à uma escala de cores em função dos possíveis efeitos esperados na população. Desta forma, conhecendo a concentração de poluentes, o ar analisado pode ser classificado como de qualidade: boa, regular, inadequada, má e péssima.

Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Distrito Federal

O monitoramento é realizado desde 2005 de maneira pontual em locais prioritários em função da grande circulação de veículos ou de fontes emissoras fixas (e.g. fábricas de cimento, usinas de asfalto, etc.). As estações são compostas por equipamentos manuais capazes de amostrar grandes volumes de ar e monitorar parâmetros como partículas totais em suspensão (PTS) e fumaça.

A configuração da rede de monitoramento sofreu alterações de 2005 até 2012, sendo que atualmente, o IBRAM possui 5 estações de monitoramento em operação nos seguintes locais:

• plataforma inferior da rodoviária do Plano Piloto, próxima aos pontos de embarque e desembarque das diversas linhas de ônibus urbanos.

• no Setor Comercial Sul próximo a uma parada de ônibus em frente ao Hospital de Base do DF.

• canteiro central da DF-085 (EPTG) próximo à praça do relógio na Avenida Central de Taguatinga.

• núcleo rural Engenho Velho – Fercal/DF (Fercal I), às margens da Rodovia DF 150 e próxima ao posto da PMDF.

• na unidade fabril da fábrica Cimentos Planalto (CIPLAN).

É importante ressaltar que a partir de maio de 2012 o monitoramento passou a ser realizado em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos- SEMARH e com a Secretaria de Estado de Saúde por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental - DIVAL.

Recentemente o Ibram recebeu mais três equipamentos novos e está realocando outros três que estavam em locais inadequados. Estes equipamentos deverão ser alocados no Núcleo Bandeirante, Comunidade Queima Lençol, Fercal Oeste, Guará, Ceilândia e Águas Claras, tão logo seja possível a realização das obras necessárias para a instalação dos mesmos.

Os índices diários referentes ao período de janeiro ao início de setembro de 2012, assim como os relatórios anuais completos da qualidade no período de 2005 – 2011, podem ser acessados por meio dos links abaixo

Principais Poluentes Atmosféricos

Material Particulado (Partículas Totais em Suspensão, partículas inaláveis e fumaça)

Comumente conhecido por fuligem, é o principal responsável pela cor escura da fumaça que sai do escapamento de alguns automóveis, caminhões e ônibus e também das chaminés das fábricas, podendo apresentar coloração mais clara dependendo de sua composição química e das características da fonte emissora.

Sob a denominação geral de Material Particulado (MP) se encontra uma classe de poluentes constituída de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que, devido ao seu pequeno tamanho, se mantém suspenso na atmosfera. As fontes emissoras desse poluente são as mais variadas, indo de incômodas "fuligens" emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pela chaminés industriais, passando pela própria poeira depositada nas ruas, levantada pelo vento e pelo movimento dos veículos. No DF as principais fontes deste poluente são as fábricas de cimento, na região da Fercal e a frota de veículos automotores, em especial aqueles movidos a diesel.

Até 1989, a legislação brasileira preocupava-se apenas com as "Partículas Totais em Suspensão", ou seja, com todos os tipos e tamanhos de partículas que se mantém suspensas no ar, ou seja, partículas menores que 100 µm (1 µm equivale a milésima parte do milímetro). As maiores partículas são associadas a combustões descontroladas, dispersão mecânica do solo ou outros materiais da crosta terrestre, que apresentam características básicas, podendo apresentar elementos como silício, titânio, alumínio, ferro, sódio e cloro. Pólens e esporos de plantas também se encontram nesta faixa.

Pesquisas recentes mostram que partículas mais finas, em geral aquelas com diâmetros menores que 10 µm, penetram mais profundamente no aparelho respiratório e são as que apresentam efetivamente mais riscos à saúde. Conseqüentemente, a legislação brasileira passou, a partir de 1990,a se preocupar também com estas partículas classificadas como "Partículas Inaláveis" fixando os padrões primários e secundários deste poluente por meio da resolução Conama nº 3 de 1990.

Partículas de dimensões superiores a 10 µm são retidas pelas vias respiratórias enquanto que aquelas com diâmetros entre 2,5 e 10 µm atingem os brônquios e bronquíolos. Já os alvéolos são afetados somente com partículas menores que 2,5 µm. Estas partículas são provenientes da combustão de fontes móveis e estacionárias, como automóveis, incineradores e termoelétricas Entre seus principais componentes temos carbono, chumbo, vanádio, bromo e os óxidos de enxofre e nitrogênio, que na forma de aerossóis (mistura estável de partículas suspensas em um gás)possuem uma maior fração de partículas finas. As partículas causam ainda danos à estrutura e à fachada de edifícios, à vegetação e são também responsáveis pela redução da visibilidade.

Óxidos de Enxofre (SOx)

O enxofre representa uma das principais impurezas existentes nos derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel) e no carvão mineral. Na utilização desses combustíveis, a queima do enxofre produz o dióxido de enxofre (SO2), um óxido ácido irritante e tóxico para os seres humanos.

Uma vez lançado na atmosfera, o SO2 é oxidado, formando ácido sulfuroso que ao entrar em contato com a umidade atmosférica gera o sulfúrico (H2SO4) e contribui consideravelmente para a chuva ácida. Esta transformação depende do tempo de permanência no ar, da presença de luz solar, temperatura e umidade A maior parte do SO2 inalado por uma pessoa em repouso é absorvida nas vias aéreas superiores. Atividade física leva a um aumento da ventilação, com conseqüente aumento da absorção nas regiões mais distais do pulmão.

Dissolvidos nas gotas de água presentes na atmosfera, encontramos os aerossóis ácidos mais comuns: sulfato (SO42-) e bissulfato (HSO4-) provenientes da ionização do ácido sulfúrico (H2SO4) que representa o aerossol ácido mais irritante para o trato respiratório, apresentando pH menor que um quando concentrado. Este ácido juntamente com seus sais de amônia constituem a maior parte das partículas finas.

A inalação do dióxido de enxofre (SO2), mesmo em concentrações muito baixas, provoca espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares. Em concentrações progressivamente maiores, causa o aumento da secreção mucosa nas vias respiratórias superiores, inflamações graves da mucosa e redução do movimento ciliar do trato respiratório, responsável pela remoção do muco e partículas estranhas. Pode aumentar a incidência de rinite, faringite e bronquite.

Monóxido de Carbono

O monóxido de carbono (CO) é um dos gases mais tóxicos para os homens e animais. Ele não é percebido por nossos sentidos já que não possui cheiro, não tem cor e não causa irritação. É encontrado principalmente nas cidades devido à combustão incompleta de combustíveis, tanto pela indústria como pelos veículos automotores. No entanto, estes últimos são os maiores causadores deste tipo de poluição, pois além de emitirem este gás em maior quantidade do que as indústrias, lançam esse gás na altura do sistema respiratório facilitando a exposição da população. Por isso, o monóxido de carbono é encontrado em altas concentrações nas áreas de intensa circulação de veículos dos grandes centros urbanos.

Em face da sua grande afinidade química com a hemoglobina do sangue, tende a combinar-se rapidamente com esta por meio de ligações fortes, ocupando o lugar destinado ao transporte do oxigênio e podendo causar a morte por asfixia. A exposição contínua, até mesmo em baixas concentrações, também está relacionada às causas de infecções de caráter crônico, além de ser particularmente nociva para pessoas anêmicas e com deficiências respiratórias ou circulatórias, pois produz efeitos nocivos no sistema nervoso central, cardiovascular, pulmonar e outros.

A exposição ao CO também pode afetar fetos diretamente pelo déficit de oxigênio, em função da elevação da carboxihemoglobina no sangue fetal, causando inclusive peso reduzido no nascimento e desenvolvimento pós-natal retardado.

Óxidos de Nitrogênio (NOx)

São compostos por 90% de monóxido de nitrogênio (NO) e 10% de dióxido de nitrogênio (NO2). O NO é uma substância incolor, inodora e insípida que, em dias de radiação intensa, é oxidado, transformando-se em NO2.

Os óxidos de nitrogênio são formados, principalmente nas câmaras de combustão de motores de veículos onde, além do combustível, há nitrogênio e oxigênio em alta temperatura que combinado formam óxido nítrico (NO), dióxido de nitrogênio (NO2) e outros óxidos de nitrogênio (NOx).

Esses compostos são extremamente reativos. O NO na presença de oxigênio (O2), ozônio (O3) e hidrocarbonetos (HC) se transforma em NO2. Por sua vez, NO2 na presença de luz do sol, reage com hidrocarbonetos e oxigênio formando ozônio (O3). O NO2 é, portanto, um dos principais precursores do ozônio na troposfera, porção da atmosfera em contato com a crosta terrestre.

O dióxido de nitrogênio (NO2) apresenta alta toxicidade, sua cor é marrom-avermelhada, possui cheiro e gosto desagradáveis e é muito irritante aos olhos e as mucosas nasais, podendo provocar enfisema pulmonar e se transformando em substâncias cancerígenas no pulmão. Também é conhecido por aumentar a susceptibilidade às infecções respiratórias e aos demais problemas respiratórios em geral. Reage com a água presente no ar e forma um dos principais componentes da chuva ácida: o ácido nítrico (HNO3). Nas reações atmosféricas secundárias, o NO2 associado a hidrocarbonetos (e.g. óleos, graxas, gorduras, etc) é também responsável pelo surgimento do smogfotoquímico.

Oxidantes Fotoquímicos e Ozônio (O3)

Os hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio reagem na atmosfera, principalmente quando ativados pela luz solar, formando um conjunto de gases agressivos chamados de oxidantes fotoquímicos. Dentre eles, o ozônio é o mais importante, e por isso é utilizado como indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera.

O ozônio também tem origem nas camadas superiores da atmosfera, onde exerce importante função ecológica, absorvendo as radiações ultravioletas do sol e reduzindo assim a sua quantidade na superfície da Terra; pode, por outro lado, nas camadas inferiores da atmosfera, exercer ação nociva sobre os vegetais, animais, materiais e sobre o homem, mesmo em concentrações relativamente baixas.

Não sendo emitidos por qualquer fonte, mas formados na atmosfera, os oxidantes fotoquímicos são chamados de poluentes secundários. Ainda que sejam produtos de reações químicas de substâncias emitidas em centros urbanos, também se formam longe desses centros, ou seja, nas periferias das cidades e locais onde, em geral, estão localizados os centros de produção agrícola. Como são agressivos às plantas, agindo como inibidores da fotossíntese e produzindo lesões características nas folhas, o controle dos oxidantes fotoquímicos adquire, assim, fortes conotações sócio-econômicas.

Esses poluentes formam o chamado "smog" fotoquímico ou névoa fotoquímica, que possui esse nome porque promove a redução da visibilidade na atmosfera. Ademais, provocam danos na estrutura pulmonar e diminuem a resistência às infecções respiratórias e causam o agravamento destas doenças, aumentando a incidência de tosse, asma, irritações no trato respiratório superior e nos olhos.

Qualidade do Solo

Qualidade do Solo

De acordo com a Cetesb:

( Companhia Ambiental do Estado de São Paulo ) solo significa:

O solo é um meio complexo e heterogêneo, produto de alteração do remanejamento e da organização do material original (rocha, sedimento ou outro solo), sob a ação da vida, da atmosfera e das trocas de energia que aí se manifestam, e constituído por quantidades variáveis de minerais, matéria orgânica, água da zona não saturada e saturada, ar e organismos vivos, incluindo plantas, bactérias, fungos, protozoários, invertebrados e outros animais.

São funções do solo:

• sustentação da vida e do "habitat" para pessoas, animais, plantas e outros organismos;

• manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;

• proteção da água subterrânea;

• manutenção do patrimônio histórico, natural e cultural;

• conservação das reservas minerais e de matérias primas;

• produção de alimentos; e

• meio para manutenção da atividade sócio-econômica. A qualidade da água

QUALIDADE DA ÁGUA

A vida humana, assim como a de todos os seres vivos depende da água.

Mas a nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas: precisamos dela para limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas e o nosso corpo. E mais: para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos, criar novas substâncias, gerar energia.

É aí que está o perigo: a atividade humana muitas vezes comprometa a qualidade da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares são cuidados essenciais à vida no planeta.

Água potável

A água potável é aquela popularmente chamada água pura. Para ser bebida por nós, a água deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc., que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa saúde.

A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser planejado.

Água destilada

A água potável deve ter certa quantidade de alguns sais minerais dissolvidos, que são importantes para a nossa saúde. A água sem qualquer outra substância dissolvida é chamada de água destilada. Veja como se consegue água destilada.

Para retirar sais minerais e outros produtos dissolvidos na água, utiliza-se um processo chamado destilação. O produto dessa destilação, a água destilada, é usado em baterias de carros e na fabricação de remédios e outros produtos. Não serve para beber, já que não possui os sais minerais necessários ao nosso organismo.

Veja como funciona o aparelho que produz água destilada, o destilador:

Observe que a água ferve (1) com ajuda do (2) Bico de Bunsen (chama que aquece a água), transformando-se em vapor (3), e depois se condensa (4), voltando ao estado líquido. Os sais minerais não vaporizam, mas ficam dentro do vidro onde a água foi fervida (chamado balão de destilação).

Água mineral

A água do mar é salgada porque tem muito cloreto de sódio, que é o sal comum usado na cozinha. Justamente por ter tanto sal, não é potável. Se bebermos água do mar, o excesso de sal nos fará eliminar mais água na urina do que deveríamos, e começamos então a ficar desidratados.

Já a água doce, dos rios, lagos e fontes, tem menos sal que a água do mar e pode ser bebida - desde que esteja sem micróbios e produtos tóxicos ou que tenha sido tratada para eliminar essas impurezas.

A chamada água mineral é água que brota de fontes do subsolo. Ela costuma ter alguns sais minerais em quantidade um pouco maior que a água utilizada nas residências e, às vezes outros sais.

A água mineral é, em geral potável e pode ser bebida na fonte ou engarrafada - desde que a fonte esteja preservada da poluição e da contaminação ambiental e que o processo de engarrafamento seja feito com higiene.

Qualidade dos alimentos.

De acordo com a ANVISA ( Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária )

Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos

O Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos (PNMQSA), desenvolvido pela área de alimentos da Anvisa, desde o ano de 2000, fundamenta-se no controle e fiscalização de amostras de diversos produtos alimentícios expostos ao consumo e na avaliação do padrão sanitário por meio de análise dos parâmetros físico-químicos, microbiológicos, contaminantes, microscopia, aflatoxina, aditivos, dentre outros e da análise de rótulo no que concerne aos dizeres de rotulagem obrigatórios.

Considerado um dos instrumentos efetivos para verificação da conformidade dos produtos com as legislações sanitárias, fornece resultados analíticos que permitem traçar o perfil dos distintos alimentos e identificar os setores produtivos que necessitam de intervenção institucional, de abrangência nacional e de caráter preventivo a fim de garantir a melhoria da qualidade sanitária dos alimentos comercializados no país.

As categorias de alimentos foram selecionadas com base no risco epidemiológico e no elevado consumo pela população. Na quarta etapa do Programa, que ocorreu entre abril de 2004 a junho de 2005, foram monitoradas as seguintes categorias de alimentos: Massa Alimentícia Úmida ou Fresca, Ovo de Galinha Inteiro e Cru e Lingüiça Suína Fresca.

Após a consolidação dos dados de todas as etapas, verificou-se que foram analisadas 27 categorias de alimentos, conforme relação disposta a seguir, perfazendo um total de 13.171 amostras de produtos, cujos resultados laboratoriais insatisfatórios quanto ao padrão sanitário e à rotulagem variam, conforme o grupo de alimento avaliado.

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