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Progesterona

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Por:   •  25/4/2013  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  866 Visualizações

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A progesterona tem como principal função preparar o interior do útero para receber o ovo fecundado (espessando-o e aumentando a circulação sangüínea) e iniciar a gestação. O hormônio causa a formação do muco do ovário, que é necessário para que o óvulo possa ser implantado.

Sua grande importância na gravidez é comprovada por seu nome: pró geste (a favor da gestação). A progesterona apresenta os seguintes dados:

Fórmula mínima: C21H30O2

Fórmula molecular: C21H30O2

Massa Molecular = 314

massa total de carbono = 252

massa total de hidrogênio = 30

massa total de oxigênio = 32

Carbono = 80,25%

Hidrogênio = 9,55%

Oxigênio = 10,2%

Concentração normal

A concentração da progesterona varia bruscamente do homem para a mulher. Na fase folicular a progesterona (sérica ou plasmática) tem valor médio de 1 ng/ml, elevando-se após a ovulação até uma taxa média de 10 ng/ml, mantida por 7 a 10 dias. Uma única dosagem entre o 21o e o 23o dias do ciclo é suficiente para defini-la. Não ocorrendo gravidez ela declina aos níveis basais cerca de 4 dias antes da menstruação, e por esta razão deve evitar-se a dosagem tardia (no momento mais recomendável para biópsia de endométrio). Na gravidez a progesterona eleva-se acompanhando a gonadotrofina coriônica até 8 a 10 semanas, quando decresce momentaneamente, para em seguida elevar-se novamente, o que traduz a origem placentária em substituição ao corpo amarelo gravídico. Na primeira elevação atinge 20 a 30 ng/ml, e quando volta a subir, a normalidade traduz-se por valores acima de 40 ng/ml, ao mesmo

tempo que se desfaz o pico gonadotrófico. A partir daí a ascenção é regular, alcançando números entre 160 e 200 ng/ml, no final da gestação.

A concentração normal no organismo humano é a seguinte:

HOMENS ADULTOS

0.05 - 1.25 ng/mL

HOMENS EM IDADE DE ADOLESCÊNCIA

0 - 0.68 ng/mL

MULHERES

FASE FOLICULAR

0.10 - 1.60 ng/mL

FASE LÚTEA

2.50 - 32.0 ng/mL

PÓS-MENOPAUSA

0.06 - 1.60 ng/mL

GRAVIDEZ

> 250 ng/mL

Em que local do organismo a progesterona é encontrada

A progesterona é um hormônio encontrado no ovário (corpus luteum), placenta e adrenais.

O ciclo menstrual

Durante o ciclo menstrual normal, uma glândula do cérebro (pituitária) liberta uma hormona chamada FSH (Hormônio Folículo Estimulante) que vai estimular o desenvolvimento de um dos muitos folículos (os precursores dos óvulos femininos) existentes no ovário.

Em cada mês, um deles desenvolve-se mais rapidamente e é ele que irá dar origem ao óvulo libertado nesse ciclo menstrual.

Os citados folículos libertam para a corrente sanguínea estrogeneos, hormonas que são responsáveis, entre outras coisas, pelas características femininas.

Ao atingir determinados níveis no sangue, esses estrogeneos fazem com que a tal zona do cérebro (pituitária) comece a produzir elevadas quantidades de outra hormona chamada LH (Hormônio Luteinizante) que por sua vez, ao atingir os ovários, vai provocar a libertação do tal folículo mais desenvolvido, dando-se assim a ovulação. Esse folículo, agora chamado óvulo, segue para a trompa onde pode então ser fecundado.

Os folículos que ficaram

no ovário, sob a influência da mesma LH, formam uma pequena zona amarela (corpo amarelo ou corpus luteum) que inicia a produção de outra hormona: a progesterona. Esta hormona tem como principal função preparar o interior do útero para receber o ovo fecundado (espessando-o e aumentando a circulação sanguínea) e iniciar a gestação (o seu nome vem de pró-gestação).

No caso do óvulo não ser fecundado, ou de o embrião não ser viável, o corpo amarelo desaparece e os níveis de estrogeneos e de progesterona descem subitamente, provocando o desagregar do revestimento interno do útero e a sua saída para o exterior: é a menstruação. A baixa de estrogeneos e de progesterona fazem então com que a produção de FSH recomece, iniciando-se assim um novo ciclo.

No caso de ter havido uma fecundação e posterior implante do ovo na parede do útero, o corpo amarelo mantém-se em funções, mantendo-se a produção de estrogeneos e, principalmente, de progesterona. Como é lógico, não haverá então menstruação e estará em curso uma gravidez.

A pílula anticoncepcional

Percebendo como funciona um ciclo normal, e sendo para já notório que é um processo extremamente complexo, podemos agora abordar de um modo muito sucinto como vão atuar os contraceptivos orais (pílula).

A grande maioria das pílulas tem uma combinação de estrogeneos e de progestagéneos (produtos sintéticos que têm um efeito semelhante à progesterona, a qual não pode ser tomada oralmente por ser destruída pelo estômago).

As dosagens e sequência de toma das pílulas estão feitas de tal maneira que,

por um lado, os níveis de estrogeneos que passam a circular no organismo vão impedir a libertação do óvulo (uma vez que os níveis não chegam a permitir que a LH seja produzida e, logo, que haja ovulação). Por outro lado, os progestageneos fazem com que o interior do útero não fique preparado para receber um eventual embrião e, por outro lado, espessam o muco cervical (muco existente no canal de entrada do útero) impedindo a entrada de espermatozóides.

Importância da progesterona

A despeito de duas pregnenolonas dotadas de escassa atividade biológica, não é usual falar-se de progestogênios, e sim de progesterona (no singular) como hormônio titular absoluto da função luteínica. No processo da esteroidogênese a progesterona é o primeiro esteróide hormonal

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