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Resumo Biologia Celular

Por:   •  5/10/2016  •  Resenha  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  1.309 Visualizações

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DIFERENCIAÇÃO CELULAR

Ao olharmos pra as pessoas que nos rodeiam todos os dias, podemos notar que apesar de algumas semelhanças, somos todos diferentes uns dos outros e também como possuímos uma infinidade de detalhes.

Isso só é possível, pelo fato de existir uma limitação sobre a expressão dos nossos genes. Por mais que todas as células de certo organismo possuam literalmente todos os genes iguais, determinados agrupamentos celulares irão formar tecidos e órgãos desiguais, uma vez que possuirão alguns genes expressos, enquanto outros não possuirão expressão. A esse processo descrito, dar-se o nome de diferenciação celular, processo este de caráter fundamental para a composição dos seres humanos e que ocorrer nos estágios iniciais da vida.

A diferenciação celular, também conhecida por especialização celular, é a reunião das alterações químicas, físicas ou estruturais e funcionais das células embrionárias, as qual inicialmente apresentam-se de forma simples e incerta, passando posteriormente a incumbir-se não apenas de formas como também de funções particularizadas que tem como consequência a composição dos tecidos e órgãos do embrião.

Estas células diferenciadas são capazes de operar tanto de forma individual, podendo também organizassem em tecidos distintos. Independentemente de serem diferenciadas, essas células possuem o mesmo código genético da célula primária.

A modificação encontra-se apenas na ativação e inibição de agrupamentos característicos de genes que definirão a função de cada célula. Tal particularidade oportuniza não apenas modificações da função, como também da estrutura das células.

Nos mamíferos, o zigoto e o embrião nos períodos iniciais de seu desenvolvimento são denominados totipotentes. Já as denominadas pluripotentes, são as células que são capazes de diferenciar em diversos tipos de células, porém não todos. Nos dois casos, o núcleo é continua o mesmo, o qual mantem toda a informação genética fundamental para codificação de todo o organismo, porém somente certos genes são acionados.

Durante o desenvolvimento de um embrião a diferenciação celular é crítica, tendo em vista que o organismo é desenvolvido de forma que seja permissível a criação de diversos tipos de células diferentes, porém necessárias.

Quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide, eis que dar-se início a vida, gerando uma célula primária a qual irá passar pela ação de divisão até que essa única célula chegue a oito. A diferenciação terá seu início quando o embrião tiver em média cem células.

A partir dai as células que se localizam na parte externa passam pelo procedimento de diferenciação, ocorrendo de serem encarregadas pela construção dos anexos embrionários. Ao mesmo tempo, as células que encontram-se na parte interna, as quais também estão passando pelo processo de diferenciação,  ocorrem de ser células tronco pluripotentes, sendo incumbidas e capazes de desenvolver todos os tecidos.

As células diferenciadas podem atuar tanto de maneira isolada, como em grupos de tecidos distintos como, por exemplo, o ósseo e o muscular.

As células-tronco adultas, as quais são totalmente capazes de envolverem-se em diferenciação celular, podem ser achadas em diversas áreas do corpo. Como sabemos um dos locais de maior importância para as células-tronco adultas é a medula óssea, tendo estas células a capacidade de se transmutar em inúmeros tipos distintos de células do sangue para atender a demanda que o corpo tem de sangue novo.

É surpreendente tamanha riqueza dos inúmeros tipos de especialização que podem ser encontradas em célula de um animal superior, é incomparavelmente maior do que as que se pode notar em seres procarióticos. É possível a identificação de mais de 200 tipos diferentes de células a serem reconhecidas num vertebrado, e o mais interessante é que a maioria desses tipos de células incorpora sob um único nome, uma diversidade de subtipos e variedades.

São poucos, porém existentes os casos em que a especialização celular acaba acarretando a perda de material genético. Entretanto, é gigante o número das células tanto de animais, quanto de plantas que retém de forma total a informação genética presente num ovo fertilizado.

Para que se caracterize a especialização faz-se necessária a modificação da expressão genética, não dependendo da perda ou aquisição de genes.

A diferenciação celular é resultado da expressão diferencial de genes e é um processo ontogenético que acontece no progresso dos seres multicelulares. Neste entendimento, trata-se de um prosseguimento preciso de eventos que devem ocorrer

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