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Por:   •  26/3/2014  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  274 Visualizações

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Saúde Coletiva

Título: Panorama da violência urbana no Brasil e suas capitais

Objetivos: Analisar as taxas de mortalidade, morbidade, acidentes e violência no Brasil e suas capitais recentemente.

Comparar as taxas por regiões e capitais.

Relevância:

Resumo:

Com os altos registros de taxas de mortalidade, morbidade, acidentes e violência no Brasil e suas capitais, fez-se necessário pesquisas recentes destes índices. Levantamento de dados atualizados com auxilio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), fornecido pelo DATASUS/MS. Departamento de trânsito (Denatran) do Ministério das Cidades e da Secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça. Pôde-se levantar dados desses números, e compará-los por regiões, capitais e regiões metropolitanas.

O índice por mortes em decorrência da violência vem crescendo, em relação a década de 1980 o número elevou-se 17% e de 3,3% em relação a década de 1990. Em comparação existem as elevadas taxas por agressões (homicídios) e acidentes de transportes apresentando no ano de 2003, 28,9 e 19,0 por 100 mil habitantes.

No decorrer da pesquisa nota-se uma variação de 53,8 a 120,1 por 100 mil habitantes entre as capitais brasileiras no ano de 2003. Dentre estas mortes algumas capitais apresentam taxas de mortes por causa externas maiores que 90/100 mil habitantes, Porto Velho, Boa Vista, Macapá, Recife, Vitório, Rio de Janeiro e Cuiabá. Entretanto, Manaus, Belém, São Luís, Teresina, Natal, João Pessoa, Florianópolis e Porto Alegre possuem taxas mais baixas entre 50 e 69 / 100 mil habitantes.

Quando o assunto é homicídio, esses índices apresentam altas taxas nas capitais brasileiras com densidade populacional, percentuais de urbanização, IDH e ICV diferenciados. Problemas estes, que se relacionam com as redes internacionais do tráfico de drogas, armas, mulheres/crianças, pedras preciosas, fauna e flora/madeira. De acordo com Cano &Santos o número de homicídios é mais alto nos bairros pobres e mais baixo nas áreas favorecidas das cidades. Dados variáveis de acordo com renda, educação e desigualdade urbana.

Outro diferencial na taxa de homícidos se diz respeito a diferença das idades entre adolescentes e os adultos jovens, dos 15 aos 29 anos a taxas é 1,5 vezes maior, no grupo dos 20 aos 24 anos a taxa é de 2,5 vezes maior, e entre as idades de 25 a 29 anos, o risco também é de 2,1 vezes maior. Alguns dados apresentados expressam taxas mais elevadas no grupo de homens, uma relação de 52,8/100 mil habitantes homens para 4,3/100 mil habitantes mulheres. Uma razão de 12,3 vezes maior para os homens.

Em 2003, 33.619 óbitos ocorreram em decorrência a violentas relações no trânsito do país, uma taxa de 26,5 mortes por 100 mil habitantes por acidentes. 30% destes eventos se devem por atropelamentos de pedestres, seguidos dos ocupantes de veículos 19,3%. Desrespeito à sinalização, excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica, tanto por parte do condutor como do pedestre, além do péssimo estado de conservação das estradas e vias são fatores que elevam a mortalidade no trânsito.

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