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TRANSPLANTE PULMONAR

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Por:   •  25/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  6.464 Palavras (26 Páginas)  •  454 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Infelizmente, muitas pessoas aguardam em filas de espera por um órgão, algumas delas não resistiem a e vêm a óbito antes de ter a chance de um transplante. Outras pessoas têm pavor, de doarem seus órgãos, às vezes por medo ou por falta de informação de que esse ato pode representar na vida de milhares de pessoas. É muito importante lembrar que a doação de órgãos não precisa ser feita somente após a morte encefálica, ela também pode ser feita em vida. O transplante de pulmão pode favorecer pacientes com problemas pulmonares em evolução que não respondem mais à medicação e necessitam de oxigenação artificial. A pesar de o transplante pulmonar ser uma terapêutica bem estabelecida, ainda é pouco valorizado pela população e até mesmo pela classe médica, tendo em vista que não existe um esforço em favor da doação", explica o dr. José Eduardo Delfini presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). O pulmão, só sobrevivem por quatro horas entre a retirada e a doação. As doenças que evoluem para o transplante pulmonar são: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); Fibrose pulmonar idiopática; Fibrose cística; Hipertensão arterial pulmonar idiopática; Síndrome de Einsenmenger e Enfisema por deficiência de alfa antitripsina. Outros diagnósticos menos comuns são: Asma, bronquiectasias, Sarcoidose, Linfangioleiomiomatose e Histiocitose pulmonar das células de Langerhans. Dentre as doenças pulmonares que são indicadas para o transplante, o DPOC é a mais comum. A reabilitação pulmonar é um programa de tratamento global destinado a pacientes pneumopatas crônicos, e é composta por acompanhamento multidisciplinar aos pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas, é formada por especialistas que formulam um programa de atividades individual e sob medida com objetivo de atingir e manter a capacidade funcional máxima permitida pela deficiência apresentada. A elaboração do programa depende especialmente de um diagnóstico preciso e deve ser inclusos exercícios físicos, intervenção educacional e psicossocial.

TRANSPLANTE PULMONAR

A pesar de o transplante pulmonar ser uma terapêutica bem estabelecida, ainda é pouco valorizado pela população e até mesmo pela classe médica, tendo em vista que não existe um esforço em favor da doação", explica o dr. José Eduardo Delfini presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). O transplante de pulmão teve início em 1950 quando foi feito pela primeira vez por Metras em animais, seguido pela primeira tentativa clínica por Hardy em 1963 sem sobrevida e Cooper em 1983 que o fez com sucesso um transplante pulmonar direito. A partir da década de 1980, com aprimoramento da técnica cirúrgica, da seleção criteriosa do receptor, do manejo Peri operatório, da preservação do pulmão e da imunossupressão grande avanços foram alcançados e a sobrevida estimada é de 60% em dois anos. 1,2 Os últimos dados do registro internacional de transplante de pulmão da international Society of Heart and Lung transplantation foram de 16.447 transplantes de pulmão realizados no período de janeiro de 1985 a 2003, e mais de 1.700 deles ocorreram em 2003. O primeiro transplante de pulmão realizado em São Paulo ocorreu no Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo em 1990. Passados quase 20 anos, mais precisamente em 2008, foram registrados 24 transplantes em todo o estado, sendo que o INCOR, Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, realizou 23. "É um recorde histórico, se comparado com a América Latina e com todo o território nacional. Embora seja um número contido, a classe médica brasileira nunca realizou tantos transplantes", comenta o dr. Paulo Pêgo, cirurgião torácico do INCOR e diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). O pulmão, só sobrevivem por quatro horas entre a retirada e a doação. Os transplantes pulmonares podem ser: Bilateral l (Bilateral sequencial com duas anastomoses brônquicas, Bilateral em bloco com uma única anastomose traqueal-raro em razão da incidência de graves complicações na anastomose traqueal), unilateral, lobar e cardiopulmonar. As doenças que evoluem para o transplante pulmonar são: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); Fibrose pulmonar idiopática; Fibrose cística; Hipertensão arterial pulmonar idiopática; Síndrome de Einsenmenger e Enfisema por deficiência de alfa antitripsina. Outros diagnósticos menos comuns são: Asma, bronquiectasias, Sarcoidose, Linfangioleiomiomatose e Histiocitose pulmonar das células de Langerhans. Dentre as doenças pulmonares que são indicadas para o transplante, o DPOC é a mais comum. É uma patologia obstrutiva que resulta da bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar. A DPOC é considerada uma insuficiência respiratória crônica. Esses pacientes que apesar de acompanhamento clínico, apresentam dispneia, não aguentar mais exercício e até restrição das atividades de vida diária, por conseguinte, causam impactos negativos na sua Qualidade de vida; por isso a importância de serem incluídos em programas de reabilitação pulmonar. A reabilitação pulmonar é um programa de tratamento global destinado a pacientes pneumopatas crônicos, e é composta por acompanhamento multidisciplinar aos pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas, é formada por especialistas que formulam um programa de atividades individual e sob medida com objetivo de atingir e manter a capacidade funcional máxima permitida pela deficiência apresentada. A elaboração do programa depende especialmente de um diagnóstico preciso e deve ser inclusos exercícios físicos, intervenção educacional e psicossocial. O pulmão, só sobrevivem por quatro horas entre a retirada e a doação. O transplante de pulmão é uma modalidade terapêutica tecnicamente segura e com resultados confiáveis, que teve início em 1950 quando foi feito pela primeira vez por Metras em animais, seguido pela primeira experiência clínica por Hardy em 1963 sem sobrevida e Cooper em 1983 que realizou com sucesso um transplante pulmonar que vem crescendo e aumentando a expectativa de vida dos pacientes transplantados. Podendo ser considerado uma proposta de tratamento para algumas doenças pulmonares em estágio avançado, irreversível e refratário a outras formas de tratamento clínico. Porém os progressos conquistados ainda é inferior aos transplantes de rim, fígado e coração. Esses resultados menos satisfatórios se dão pelas peculiaridades do órgão que o tornam menos propício ao transplante:

a) É o órgão menos resistente à isquemia e o que mais facilmente desenvolve injúria de reperfusão.

b)

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