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HISURTISMO

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Por:   •  9/11/2014  •  Resenha  •  331 Palavras (2 Páginas)  •  278 Visualizações

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O hirsutismo é uma queixa frequente entre as mulheres. Apesar de ser uma alteração clínica que, isoladamente, não oferece risco à

vida das pacientes, o hirsutismo pode estar associado ao desenvolvimento de doenças de maior gravidade. Nesta revisão, abordaremos

alguns conceitos fi siopatogênicos relacionados ao hirsutismo, bem como as chaves diagnósticas mais atuais para o diagnóstico deste

problema tão comum a diferentes especialidades dentro da Medicina.

O hirsutismo, dependendo do critério utilizado, pode afe-

tar de 5 a 15% das mulheres (1-3). Além de constituir em um

problema estético, o aparecimento ou desenvolvimento de pe-

los em regiões como os lábios, mento, braços, pernas, dorso ou

tórax, pode também indicar a existência de variados distúrbios

médicos, incluindo a síndrome dos ovários policísticos, síndro-

me de Cushing, ou câncer de ovários ou adrenais (3, 4). Por

este motivo, cabe ao profi ssional de saúde saber diagnosticar

se o hirsutismo realmente existe, identifi cando as circunstân-

cias associadas ao surgimento e aumento de pelos para o me-

lhor estabelecimento do diagnóstico e manejo desta alteração

A primeira questão que se coloca frente a um caso de

hirsutismo é se o mesmo realmente existe. Por defi nição,

considera-se hirsutismo como o crescimento de pelo ter-

minal (Tabela 1) na mulher em locais típicos do homem

(padrão masculino), resultante do excesso de androgênios

ou de uma maior sensibilidade dos receptores a esse hor-

mônio (3, 4). Na prática, tem-se utilizado o escore igual ou

superior a 8 da escala modifi cada de Ferriman-Gallwey (Figu-

ra 1) para o estabelecimento desta condição, embora alguns

estudos apontem limitações, como, por exemplo, a exclu-

são de outras áreas androgênio-sensíveis nesta escala ou a

uma extensão anormal de pelos em uma única área (hir-

sutismo focal) (1, 2, 5). Já a hipertricose corresponde ao

crescimento excessivo de pelos velares ou mesmo terminais

em um padrão não sexual, ou seja, em locais do corpo onde

normalmente já existem pelos, como antebraços e pernas.

A hipertricose costuma ser geneticamente determinada, ou

então associada ao uso de certos medicamentos (Tabela 2),

embora os androgênios

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