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Corporeidade: O corpo como objeto de consumo

Por:   •  26/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  2.135 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)

Aluno (a): André Paganotti Kulicz

Matrícula: C5490F0                Turma: EF1P52                   Turno: noturno

  1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE

TEMA: Corporeidade: O corpo como objeto de consumo

DISCIPLINAS DO SEMESTRE RELACIONADAS AO TEMA: Corporeidade e Motricidade Humana e Homem e Sociedade.

OBJETIVO DO TRABALHO DE APS:

        Desenvolver o conhecimento do certo e errado em relação ao ”corpo perfeito” que é requerido pela mídia.

JUSTIFICATIVA:

        O corpo como objeto de consumo, foi escolhido como tema por estar atualmente muito requerido e solicitado pela mídia, que busca o corpo “perfeito” não se preocupando com o lado saúde física e mental.

  1. DESENVOLVIMENTO

        O corpo humano sempre teve um significado sociocultural ao longo da história. O modelo corporal atual segue um padrão imposto pela sociedade exigido pela mídia. O culto ao corpo vem crescendo dia a dia, tornando-o um objeto de consumo onde as pessoas buscam constantemente a imagem ideal através de muitos investimentos.

A indústria corporal através dos meios de comunicação encarrega-se de criar desejos e formar imagens de corpos perfeitos. Corpos que se vêem fora de medidas, não tem valor. A Mídia, que mostra corpos atraentes, faz com que uma parte de nossa sociedade busque uma aparência física ideal (RUSSO, 2005). Ela exerce grande poder de influência sobre as pessoas como a paixão pela moda, compra de produtos de beleza etc, como se a aparência fosse essencial para sua identidade.

Podemos associar hoje, o corpo à idéia de consumo. Em muitos momentos este corpo tem valorização exagerada aumentando o crescimento no “mercado do músculo” e ao consumo de suplementos, remédios milagrosos, aparelhos de musculação, máquinas modeladoras, esteróides, anabolizantes, cirurgias plásticas e programas de condicionamento físico.

E como diz Fernandes (2003, p.13): “O corpo está em alta! Alta cotação, alta produção, alto investimento... Alta frustração” (FERNANDES, 2003, citado por RUSSO, 2005, p. 81).  

        Quanto mais jovem, bonito, em boa forma e mais alto for o corpo, maior será seu valor de troca. A imagem requerida pela mídia usa corpos de homens e mulheres esculturais para vender através de anúncios publicitários. “Músculos perfeitos” vende produtos perfeitos.

        Os corpos, cada vez mais, são vistos e tratados como mercadoria, e são vendidos pela indústria cultural e da saúde. Dá-se a impressão de que um corpo perfeito é sinônimo de saúde, bem estar e felicidade.

A indústria da beleza, através dos diversos meios de comunicação, expõe o corpo a uma incessante vida de prescrições, vigilância e cobranças para alcançar o tão falado "bem-estar". Mas, parece que a inacessibilidade e o não cumprimento deste ideal de corpo fazem aparecer algo como transtornos de imagem, exclusão social, sentimentos de fracasso e perda da auto-estima, onde as pessoas adquirem maus costumes  como a bulimia, anorexia e vigorexia (SEVERIANO et al, 2010).

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

        Em relação ao pesquisado acima, afirmo a importância do estudo de educação física, para quando no futuro didático, podermos orientar as pessoas  sobre a diferença de se ter um corpo perfeito dentro dos padrões verdadeiramente saudáveis, do que aquele desejado pela mídia que com certeza é o corpo comprado, modelado aos padrões que eles impõem não se importando com a verdadeira saúde física e mental.

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