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HIV/AIDS

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Por:   •  27/5/2014  •  9.404 Palavras (38 Páginas)  •  831 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho escrito e que será apresentado em sala de aula iremos abordar um tema de suma complexidade e importância e que esta muito comum na sociedade e ao setor da Saúde Pública e que a nossa futura profissão irá trabalhar de forma direta ou indireta com pessoas portadora desta síndrome, que é o HIV.

Nestes trabalhos iremos relembrar um pouco sobre o que é , como se adquire, qual o tratamento, e como tratar, como prevenir, como abordar uma pessoa que pensa estar infectado ou que já são portador desta síndrome, os direitos do portador, gestação, amamentação e descobrir e debater alguns mitos e verdades. Enfim, vamos relembrar algumas coisas e iremos ensinar e aprender juntos de forma dinâmica sobre este assunto que é tão importante, e necessário para o nosso entendimento para que no futuro nós possamos saber nos expressar de forma clara, objetiva e segura para com os nossos futuros colaboradores e clientes.

2. HIV/AIDS

2.1 O que é HIV/AIDS?

Segundo BRUNNER, 2005, desde que a AIDS foi reconhecida pela primeira vez, há mais de 20 anos, notável progresso foi feito na melhoria da qualidade e da duração da vidas das pessoas com infecção por HIV, durante a primeira década, esse progresso foi associado ao reconhecimento dos processo das doenças oportunistas.

HIV(Human immunodeficiency virus infection) é a sigla em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana, causador da AIDS ( acquired immunodeficiency syndrome) Em português chamada também de (SIDA) síndrome da imunodeficiência adquirida, que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo frente à microorganismos. Ele faz parte dos retrovírus, que, embora mais simples que os vírus comuns, são mais difíceis de ser combatidos.

Os retrovírus também reproduzem seus genes na célula-alvo com maior margem de erro. Isso, somado à alta taxa de reprodução do HIV, provoca muitas mutações no vírus causador da AIDS. E não só, o HIV é protegido por uma camada feita do mesmo material que algumas células humanas, o que dificulta sua identificação pelo sistema imunológico.

A ação do vírus HIV ocorre da seguinte forma, os glóbulos brancos têm a função, entre outras, de defender o organismo contra infecções. Dentre eles, os linfócitos CD4 são os responsáveis pela regulação e manutenção da capacidade imunológica do organismo humano. No processo, o HIV aloja seu gene no DNA da célula CD4 atingida e passa a utilizá-la para se multiplicar e, com isso, contaminar novas células.

Durante o processo, as células CD4 acabam morrendo por razões ainda não totalmente conhecidas. Com a redução do número desses glóbulos brancos, o organismo começa a perder a capacidade de combater doenças até atingir o ponto crítico que caracteriza a AIDS.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa especialmente pelos avanços terapêuticos e pela experiência adquirida ao longo dos anos no manejo das intercorrências clínicas e dos pacientes.

2.2 Janela Imunológica

Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo HIV e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus.

O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior: o teste realizado 120 dias após a relação de risco serve apenas para detectar os casos raros de soro conversão – quando há mudança no resultado.

Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente.

É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas , pois, se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

3.1 Tempo de sobrevida de um portador do HIV

Até o começo da década de 1990, a AIDS era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.

O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

3. 2 Tempo de sobrevivência do Vírus

O vírus da AIDS é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

4. Um breve histórico

Não é sempre que se vê uma pandemia nascer. Mas foi o que aconteceu em 1981 nos EUA. Os hospitais relataram 41 casos de pacientes jovens com sarcoma de Kaposi, um câncer raro que até então se manifestava quase somente em idosos. E apesar de esse mal normalmente demorar anos para se agravar, os novos pacientes morriam pouco tempo depois de entrar no hospital.

Um detalhe intrigou os médicos: todos eram homossexuais masculinos. Outros casos surgiram e logo ficou claro que havia uma nova doença, um “câncer gay”, batizado de grid

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