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A MIELOMENINGOCELE

Por:   •  16/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.179 Palavras (9 Páginas)  •  912 Visualizações

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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DOUGLAS VINICIUS DOS SANTOS FEITOSA

RYANNE SOUTO SILVA

ESTUDO DE CASO SOBRE MIELOMENINGOCELE

ARACAJU/SE

2017

DOUGLAS VINICIUS DOS SANTOS FEITOSA[pic 3]

RYANNE SOUTO SILVA

ESTUDO DE CASO SOBRE MIELOMENINGOCELE

Estudo de Caso apresentado à disciplina Ensino clinico III Prático, turma 3006, curso de enfermagem como requisito para obtenção da nota parcial da disciplina, sob supervisão da Prof.ª Mestre Miriam Geisa Virgens Menezes.

ARACAJU/SE

2017[pic 4]

SUMARIO[pic 5]

  1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................04

  1. REVISÃO DA LITERATURA.........................................................................................05
  1. Mielomeningocele..................................................................................................05
  2. Fisiopatologia.........................................................................................................05
  3. Epidemiologia........................................................................................................06
  4. Manifestação clinicas.............................................................................................07
  5. Diagnósticos...........................................................................................................08
  6. Tratamento.............................................................................................................08
  7. Prevenção...............................................................................................................09

  1. PROCESSO DE ENFERMAGEM....................................................................................10
  1. NANDA, NIC, NOC.........................................................................................10
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................12

REFERÊNCIAS........................................................................................................................13

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo foi realizado por pesquisa bibliográfica, período em que se desenvolvia a aplicação de teoria e prática de conhecimentos adquiridos durante o decorrer da disciplina.

Essa patologia será apresentada no desenvolvimento do estudo de caso, sendo citada sua fisiopatologia, epidemiologia, manifestações clinicas, diagnósticos e tratamentos.

A Mielomeningocele, mais conhecida como Spina Bífida, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança, dificultando a função primordial de proteção da medula espinhal, que é o "tronco" de ligação entre o cérebro e os nervos periféricos do corpo humano. Quando a medula espinhal nasce exposta, como na Mielomeningocele, muitos dos nervos podem estar traumatizados ou sem função, sendo que o funcionamento dos órgãos inervados pelos mesmos (bexiga, intestinos e músculos) pode estar afetado.

As anomalias congênitas do sistema nervoso central ocorrem em cerca de 1% dos nascimentos vivos e respondem por mais de 72% dos óbitos fetais pré-parto. Nessa realidade, a Mielomeningocele se mostra como o desarranjo mais comum da neurulação ocorrendo em cerca de 1 a cada 1.000 nascimentos vivos. (FUCHS; 1999). Segundo o autor, crianças nascidas com Mielomeningocele apresentam incidência de hidrocefalia na ordem de 85%. No Brasil, encontramos a morbidade das malformações congênitas na ordem de 2889 casos em 2006, sendo 907 internações por espinha bífida onde 55 destes casos ocorreram no Ceará (BRASIL; 2007)

 Desta forma o presente estudo tem por objetivo aprender como implementar a sistematização da assistência em enfermagem (SAE) em pacientes portadores Mielomeningocele. Conhecer os aspectos fisiopatológicos desta doença, promover práticas assistenciais com base no processo em enfermagem, realizar medidas preventivas através do processo de enfermagem.

2 REVISÃO DE LITERATURA

Mielomeningocele

2.1 Mielomeningocele

        Sendo a mielomeningocele a mais complexa de todas as malformações congênitas do Sistema Nervoso Central compatível com sobrevida prolongada, associando anomalias da coluna vertebral, encéfalo, nervos periféricos e sistema ósteo-articular (SALOMAO ET AL.; 1995), é um defeito no tubo neural, resultado de uma falha no fechamento do tubo neural durante a quarta semana da embriogênese (ULSENHEIMER; 2004). A simples falta de fusão de ossos é denominada espinha bífida oculta. Quando se exterioriza por cima da falha da coluna óssea um saco formado pela pele e pelas meninges, denomina-se espinha bífida com meningocele (sem presença de medula) ou mielomeningocele (com presença de medula) (FURLAN; 2003). O diagnóstico de mielomeningocele é evidente por ocasião do parto. Após a estabilização clínica, e de preferência ainda nas primeiras 24 horas de vida, a criança deve ser levada ao centro cirúrgico para fechamento da mielomeningocele (FUCHS; 1999).

2.2 Fisiopatologia

A espinha bífida, etimologicamente, significa espinha dividida. É uma deficiência motora, provocada por uma malformação congénita do sistema nervoso central (SNC), provocada pelo fechamento incompleto do tubo neural, que é a estrutura do embrião que será responsável pela formação do (SNC). Durante o desenvolvimento embrionário, o precursor que dá origem ao SNC passa por diversos estágios: inicialmente é apenas uma placa que se vai diferenciando e adquirindo a forma de sulco, depois goteira neural e, por fim, fecha completamente dando origem ao tubo neural. A extremidade superior do tubo neural desenvolve-se no encéfalo e a extremidade inferior na medula espinal. Pountney & McCarthy,(2000) in Stockes, (2000)

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