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ANÁLISE DO ATIGO – RISCOS PSICOSSOCIAIS

Por:   •  3/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  250 Visualizações

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AVALIAÇÃO AV2 – 2018.2

ANÁLISE DO ATIGO – RISCOS PSICOSSOCIAIS –

Condições de Trabalho e fazer em enfermagem.”

(Braga, Torres & Ferreira, 2015)

  1. A partir da leitura do artigo “Condições de trabalho e fazer em enfermagem”( Braga, Torres & Ferreira, 2015), responda: (4,0 pontos)
  1. Identifique e analise os fatores de risco psicossocial do trabalho (FRPT) do enfermeiro (a). (2,0 pontos).

Pode-se afirmar que nesse artigo encontramos a precarização do espaço físico, o que pode acarretar num estresse ocupacional em virtude da insatisfação vivenciada no cotidiano pelo enfermeiro, como uma iluminação e espaço precários. Essas precariedades prejudicam a assistência do atendimento aos clientes, pois a iluminação é um fator essencial para uma eficiente avaliação dos pacientes e para realizar intervenções de enfermagem. Outras questões levantadas no artigo, com relação às atividades de enfermeiro, é o ritmo acelerado de trabalho, o risco ergonômico e a sobrecarga na realização excessiva de tarefas, o que pode desencadear a elevação do estresse, influenciando no surgimento de problemas de ordem física e mental nestes profissionais. O acúmulo de funções estabelece o ritmo acelerado das equipes de enfermagem, atribuindo a elas um excessivo consumo de energia na realização de suas atividades, com as sobrecargas de trabalho ocasionando manifestações de danos de ordens física e psíquica pela execução das numerosas atividades diárias, enquanto que o risco ergonômico está vinculado a questão do levantamento manual de cargas para o seu manuseio e transporte na área de desempenho do trabalho, levantando peso com repetitividade, com ritmo excessivo de trabalho e posturas inadequadas. Em sua maioria das vezes, as atividades são desempenhadas pelo profissional sem respeitar os princípios ergonômicos para com o seu corpo. O artigo aponta ainda que o ritmo acelerado, em conjunto com a ausência ou péssimas condições trabalhistas, como jornadas de trabalho excessivas, múltiplas cargas horárias, elevados números de atendimentos, agregado a redução do número de trabalhadores, resulta na carga excessiva de trabalho pelo acúmulo de atividades do dia anterior, e podem ocasionar repercussões psicossociais em enfermeiros pelo potencial aumento do seu desgaste físico e mental, induzindo a sofrer sintomas de irritação e de frustração para com o trabalho. Outro fator de risco psicossocial sofrido pelos enfermeiros, no espaço territorial da área de saúde de sua atuação, está relacionado ao medo de sofrer agressão física e psicológica por parte dos pacientes em atendimento, bem como pelos seus acompanhantes.

  1. Discuta o FRPT identificados com base em dados da literatura sobre o tema. (2,0 pontos)

De acordo com (Jiménez, 2011) Os fatores psicossociais relacionam-se com as condições situacionais laborais provenientes da organização do trabalho, das hierarquias, que envolvem as práticas da tarefa e o ambiente, podendo deste modo, contribuir favorável ou negativamente a atividade laboral, afetando a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores.

O caso aponta para riscos psicossociais que envolvem carga e ritmo de trabalho intensos com sobrecarga de tarefas e exigências laborais concernentes ao fazer do enfermeiro, relativos a pressão emocional e cansaço mental, ergonomia comprometida por ambiente precário e condições de trabalho que viabilizam e predispõem adoecimento, levando ao desgaste emocional e alterações diversas tanto físicas como psicológicas.

O estresse é que maior se destaca como risco psicossocial a esta classe de trabalhadores, pois, as suas condições de trabalho favorecem alterações no comportamento, e se for prolongado, expõe o trabalhador a risco psicossociais que podem levar a problemas de saúde física, perturbações psiquiátricas, mentais, comportamentais e sociais, dentre outros.

O caso aborda riscos psicológicos, como sinal evidente de exposição ao estresse ocupacional resultando em alterações do comportamento que possibilitam alterações emocionais como irritação, mau humor, ansiedade angustia fadiga, insônia, disfunção sexual, depressão, Burnout, insônia, problemas familiares e dificuldades nas relações interpessoais com os colegas de trabalho. Há também os riscos físicos e fisiológicos, pois segundo a literatura o estresse ocupacional tendência o aparecimento futuro de doenças cardíacas, falhas no sistema imunológico, lesões nos ossos e músculos devido ao esforço físico impostos pelo trabalho, problemas digestivos. O caso também aponta para riscos cognitivos, onde o prolongamento do estresse ocupacional pode desencadear dificuldades no processamento de informações, dificuldade na aquisição de fatos novos, falhas de ordem lógica e tomada de decisões, tendência a desenvolver pensamentos negativos.

Por fim, de acordo (Gil-Monte, 2009, 2012; Jiménez, 2011; Rios, 2008), os riscos psicossociais tem uma profunda relação com o estresse, e no caso em questão, os enfermeiros estão expostos a condições de trabalho que propiciam e enaltecem estas características adoecedoras advindas das condições de trabalho que afetam a saúde física, psíquica e social do trabalhador.  

  1. Para cada risco identificado, proponha medidas de prevenção, classificando-as em primária, secundária ou terciária. (3,0 pontos)

Na prevenção primária, diz respeito às intervenções destinadas a modificar ou eliminar as causas ou fatores de risco psicossocial.

Assim, se apresentam como primária os riscos relacionados ao desenho de tarefas, como as tarefas são organizadas, onde no caso apresentam os enfermeiros, acúmulo de funções estabelece o ritmo acelerado, atribuindo a eles um excessivo consumo de energia na realização de suas atividades, pois apresentam sobrecargas de trabalho com a execução das numerosas atividades diárias, com ritmo excessivo de trabalho. Os fatores ambientais, com o espaço físico não tem uma iluminação adequada, onde prejudicam a assistência do atendimento aos clientes, pois a iluminação é um fator essencial para uma eficiente avaliação dos pacientes. A comunicação, que não se tem, pois os enfermeiros se queixam porque sempre deixam trancado o armário onde tem os materiais e por isso tem que ir pegar em outro setor. Assim, podemos propor como medidas de prevenção, se trabalhar e desenvolver um trabalho de orientar os funcionários sobre a importância da informação no ambiente de trabalho, assim como uma boa comunicação, onde pode assim contribuir para prevenir os fatores que trazem riscos no trabalho e no próprio indivíduo. Outra medida de prevenção seria o desenho das tarefas para que os funcionários não tenham acumulo de funções, fazendo desenvolverem um trabalho de qualidade e com menos desgaste físico e psicológico. Assim, como possibilitar um melhor ambiente de trabalho, que seja adequado para o desenvolvimento das funções possibilitando um atendimento adequado ao paciente.

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