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Estenose Mitral

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.487 Palavras (18 Páginas)  •  293 Visualizações

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Sumário

1-        INTRODUÇÃO        2

2-        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        3

2.1 Estenoses mitral        3

2.2 Fisiopatologia        3

2.3 Manifestações clínicas        4

2.4 Substituição valvar        4

3-        Medicamentos utilizados no dia da coleta        5

4-        Resultados dos exames laboratoriais        8

5-        ANAMNES E EXAME FÍSICO        9

5.1 Evolução de enfermagem        9

6-        DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (NANDA), INTERVENÇÕES (NIC) E RESULTADOS ESPERADOS (NOC)        9

7-        PLANO DE ALTA        15

8-        CONCLUSÃO        17

9-        REFERÊNCIAS        18


  1. INTRODUÇÃO

O Estudo de caso aborda à assistência de Enfermagem desenvolvida a uma cliente submetida a implante de prótese de válvula mitral (biológica), indicado após um diagnóstico clínico de estenose mitral grave. O objetivo foi descrever o processo da assistência de Enfermagem no pós-operatório, conferido ao paciente para sua recuperação e enfretamento da patologia. O estudo teve como local de pesquisa o Hospital Público Cirurgia, localizado no município de Aracaju - SE. Os dados abordados foram coletados durante a prática acadêmica da disciplina Ensino Clínica V - Prático, e delineado de forma exploratória e descritiva. O cliente foi submetido a uma cirurgia eletiva, segundo a urgência cirúrgica.

Cirurgia eletiva tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programado. (POSSARI, 2009, p.97). Com risco cardiológico de cirurgia de grande porte com probabilidade de perda de fluído e sangue. (POSSARI, 2009, p.97). Com o tempo de duração da cirurgia de 04 horas e 40 minutos. Com a classificação porte III, com o tempo de duração de 04 a 06 horas cirúrgica (POSSARI, 2009, p.98). Segundo o potencial de contaminação uma cirurgia limpa. Cirurgia limpa eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. Cirurgias realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local, ou falhas técnicas grosseiras. Cirurgias em que não ocorre penetrações nos tratos digestivos, respiratório ou urinário. (POSSARI, 2009, p.98). Teve como finalidade de tratamento transplante, com a substituição da valva mitral. Tratamento transplantes tem a finalidade de substituir órgãos ou estruturas não funcionantes. (POSSARI, 2009, p.99).

O tipo de anestesia utilizada no procedimento cirúrgico foi a anestesia geral balanceada, onde foram administrado os fármacos anestésicos por via inalatória e intravenosa  (IV).

Anestesia geral compreende um estado inconsciente reversível, obtido por via inalatória e/ou por via endovenosa (EV), que é caracterizado por amnésia (perda temporária da memória), inconsciência (hipnose), analgesia (ausência de dor), relaxamento muscular e bloqueio dos reflexos autonômicos, que devem ser controlados continuamente, assim como a homeostase das funções vitais.

Sua finalidades é promover a depressão irregular e reversível do Sistema Nervoso Central (SNC), por meio da administração de fármacos que determinarão graus variados de bloqueio sensorial motor, reflexível  e cognitivo.

A anestesia geral pode ser realizada pelas vias inalatória ( anestesia geral inalatória), EV (anestesia geral intravenosa) ou ambas (anestesia geral balanceada).

Na anestesia geral inalatória, os fármacos anestésicos voláteis são administrado sobre pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge a concentração adequada no cérebro, levando à anestesia, à inconsciência e à amnésia. Na anestesia geral intravenosa, a infusão dos fármacos é realizado por um acesso venoso e tem como meta atingir os cincos elementos de uma boa anestesia (inconsciência, analgesia, relaxamento muscular, controle dos reflexos autonômicos e amnésia), proporcionando boas condições cirúrgicas[...]. (SOBECC, 2013, p.203) segundo o posicionamento da cliente para a realização da cirurgia foi na posição de decúbito dorsal. A posição decúbito dorsal o dorso do paciente e a coluna vertebral ficam repousados na superfície do colchão da mesa cirúrgica. A cabeça fica apoiada no travesseiro, retificando a coluna cervical. Os braços ficam ao longo ou abduzido em apoios laterais, tipo braçadeiras. (SOBECC, 2013, p.220)

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Estenoses mitral

 A estenose mitral é uma obstrução do sangue que flui do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Com mais frequência, é causada por endocardite reumática, que provoca espessamento progressivo dos folhetos da valva mitral e das cordas tendíneas. Com frequência, ocorre fusão dos folhetos. Por fim, o orifício da valva mitral fica estreitado e obstruído progressivamente o fluxo sanguíneo para o ventrículo. (BRUNNER E SUDDARTH, 2014, p.802)

2.2 Fisiopatologia

          Normalmente, a abertura da Valva mitral é ampla como o diâmetro de três dedos. Nos casos de estenose pronunciada, a abertura estreita-se ate a largura de um lápis. O átrio esquerdo tem grande dificuldade em mover o sangue para o ventrículo, devido a resistência aumentada do orifício estreitado. O enchimento deficiente do ventrículo esquerdo pode causar diminuição do debito cardíaco. O aumento do volume do volume sanguíneo no átrio esquerdo resulta em sua dilatação e hipertrofia. Como não existe nenhuma valva para proteger as veias pulmonares do fluxo retrógrado de sangue do átrio, a circulação pulmonar torna-se congesta. Em consequência, o ventrículo direito deve contrair-se contra uma pressão arterial pulmonar anormalmente alta e está sujeita a tensão excessiva. Por fim, ocorre falência do ventrículo direito. (BRUNNER E SUDDARTH, 2014, p.802)

2.3 Manifestações clínicas

O primeiro sintoma  de estenose mitral consiste frequentemente em dispneia aos esforços, em consequência da hipertenção venosa. Em geral os sintomas desenvolve-se quando a abertura da válvula fica reduzida a 33 a 50% de seu tamanho habitual. Os pacientes tendem a mostrar fadiga progressiva em consequência do baixo debito cardíaco.(BRUNNER E SUDDARTH, 2014, p.802)

2.4 Substituição valvar

 A maioria dos procedimentos é realizados través de esternotomia mediana (i.e., incisão através do esterno), embora se possa ter acesso à valva mitral através de uma incisão de toracotomia direita. As substituições da valva mitral e, mais raramente, da valva aórtica podem ser efetuadas com técnicas minimamente invasivas, que não envolvem um corte ao longo do esterno. Em lugar disso, são feitas incisões apenas na metade superior ou inferior do esterno ou entre as costelas; essas incisões têm apenas 5 a 10 cm de comprimento [...].

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