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H1N1 INFLUENZA

Por:   •  22/10/2015  •  Seminário  •  5.299 Palavras (22 Páginas)  •  426 Visualizações

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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO VICENTE DE PAULA

JOÃO PESSOA, 18 DE SETEMBRO DE 2010.

TURNO: NOITE        TURMA 2010.2 A

EQUIPE:

JOSICLEIDE SILVA DA CRUZ

CLAÚDIA RAQUEL DA SILVA LIMA

LUCINARA CABRAL DO NASCIMENTO

VIDAL DAVI L. DE SOUSA

CARLA SIBELE RODRIGUES BATISTA

DANIELLE DE OLIVEIRA ALTAMIRANO

DANIELLE SANTOS VIEIRA

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO_________________________________________________________________    01

CONCEITO____________________________________________________________________    02

ETIOLOGIA ___________________________________________________________________    04

DADOS ESTATISTICOS _________________________________________________________   05

FORMAS DE CONTÁGIO ________________________________________________________   10

MANIFESTAÇÕES CLINICAS ____________________________________________________   11

TRATAMENTO _________________________________________________________________  13

PREVENÇÃO ___________________________________________________________________ 16

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ________________________________________________  19

CONCLUSÃO __________________________________________________________________  20

BIBLIOGRAFIA ________________________________________________________________  21

INTRODUÇÃO


        A influenza (H1N1), que significa Hemaglobulina 1 e Neuraminidase 1, é uma doença respiratória  causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus influenza A , que afeta principalmente as vias aéreas superiores e, ocasionalmente, as inferiores. Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas.

       Este vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza. Este novo subtipo do vírus da influenza pandêmica (H1N1) 2009 e transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares).          Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato.

       Não há registro de transmissão da Influenza H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC). É uma doença que está abrangendo não só o Brasil como outros países, e em todos os países que a (H1N1), está afetando está deixando um número muito alto de pessoas acamadas e óbitos.

01

CONCEITO

         O vírus Influenza é o agente etiológico da gripe. Ele causa uma doença respiratória aguda contagiosa em humanos. O vírus Influenza é também denominado de Myxovirus influenzae, e pertence à família Orthomyxoviridae, sendo um vírus envelopado contendo como material genético RNA fita simples. Estes vírus apresentam, em sua estrutura, diversas proteínas, as quais apresentam funções importantes. Assim, a hemaglutinina e a neuraminidase são glicoproteínas de superfície que agem facilitando a entrada do vírus nas células e a sua saída das mesmas, respectivamente. As proteínas internas, como a nucleoproteína age durante a replicação viral, facilitando a síntese do material genético viral.

São divididos em Influenza A, B e C, sendo que somente os tipos A e B são de interesse em humanos. Os tipos A, B ou C são classificados de acordo com o tipo de nucleoproteína que possuem. Já os subtipos, de acordo com variações nas glicoproteínas de superfície do vírus, chamadas Hemaglutinina (HA) e Neuraminidase (NA). Assim, com relação aos subtipos de hemaglutinina podem ser H1, H2, H3 e H5 (ao todo existem 16 subtipos de HA) e, para a neuraminidase, N1, N2 (ao todo existem 9 subtipos de NA). A figura abaixo representa um vírus Influenza típico.

Figura do Vírus Influenza.

[pic 1]

02


Estes vírus apresentam grande habilidade em causar epidemias anuais e recorrentes devido à sua alta variabilidade e grande capacidade de adaptação. O seu material genético (RNA fita simples fragmentado) resulta em altas taxas de mutações durante a sua fase de replicação dentro das células do hospedeiro, principalmente em relação à hemaglutinina e neuraminidase. Assim, novas variantes de vírus aparecem, para as quais a população ainda não apresenta imunidade. Isto porque imunidade anterior à cepa do vírus antes da mutação não confere imunidade às novas cepas originadas das mutações. Além do fato deste vírus possuir uma grande facilidade de transmissão. Estas características se correlacionam ao fato da capacidade do vírus em originar epidemias e, em algumas situações pandemias.

VARIAÇÃO ANTIGÊNICA

A HA e NA são dois antígenos de superfície do vírus, pois são duas glicoproteínas da superfície viral e, portanto constituem dois importantes antígenos. A variação destes antígenos origina os diferentes subtipos de influenza. Além deles, há dois antígenos internos, chamados nucleoproteína (importante função na replicação do vírus) e proteína M1 (proteína estrutural,confere estabilidade). Estes antígenos internos que definem os tipos de influenza (A ou B). Assim, temos o vírus A (H1N1), baseado na estrutura de seus antígenos internos (A) e de seus antígenos de superfície (HA H1 e NA N1). A variação antigênica é responsável pelas alterações nas estruturas protéicas encontradas no vírus, resultando em alterações nas moléculas de HA e NA e, assim originando diversos subtipos de vírus. A variação antigênica ocorre, predominantemente, com o tipo A do vírus. Estas variações antigênicas podem ser consideradas menores (ocorrem pequenas mutações nas glicoproteínas de superfície, principalmente na HA) ou maiores (ocorrem grandes alterações nestas glicoproteínas por substituição de segmentos do genoma viral, sendo relacionadas com reagrupamentos que ocorrem quando os vírus que infectam humanos, infectam também diferentes espécies, como porcos ou aves). Quando ocorrem estas grandes mutações, os indivíduos dificilmente apresentam imunidade contra estes vírus formados, havendo rápida disseminação da doença entre as populações. Portanto, podemos considerar que o fato do vírus do tipo A possuir vários reservatórios animais, como humanos, porcos e aves, é muito mais susceptível às variações antigênicas maiores, havendo uma recombinação antigênica entre os vírus que infectam, ao mesmo tempo, reservatórios diferentes. Por outro lado, os tipos B e C não apresentam grandes reservatórios e, portanto não têm demonstrado grandes variações antigênicas ao longo dos anos. A figua 2 mostra a gênese do vírus H1N1 de origem-suína, responsável pela atual pandemia. Como observado pela figura abaixo, nota-se que o vírus H1N1 que está infectando humanos foi originado de um reagrupamento entre o vírus Influenza H3N2 humano, Influenza aviário Norte-Americano e vírus suíno clássico (H1N2), resultando em um vírus (circula entre porcos na América do Norte) que, mais tarde reagrupou com o víru Influenza suíno tipo-aviário da Euroásia, originando assim o vírus Influenza H1N1. Este vírus resultante contém genes dos vírus suíno clássico, vírus humano H3N2, vírus aviário Norte-Americano e do vírus suíno tipo-aviário Euroasiático.

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