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O Impacto da Exclusão Social

Por:   •  16/5/2022  •  Resenha  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  80 Visualizações

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O impacto da exclusão social

O consumo de substâncias psicoativas tem crescido progressivamente no Brasil e em todo o mundo, e trata-se de um problema de saúde pública.

A relação do sujeito com as drogas, pode levá-lo ao abandono ou ruptura com seus laços afetivos, resultando em isolamento social e inúmeros conflitos com potenciais redes de apoio. Além disso, o consumo de substâncias, na maioria das vezes, faz com que os indivíduos sejam estigmatizados e marginalizados, sendo vistos como pessoas com ausência de caráter e violentos, aumentando ainda mais a exclusão destes perante a sociedade.

Nesta direção, a exclusão social desses indivíduos está relacionada à fragilidade de seus vínculos afetivos, seja com a família, amigos e a sociedade, onde não se sentem pertencentes daquele meio. No entanto, como discutido na síntese anterior, na maioria das vezes, o uso de drogas advém da necessidade do alívio instantâneo do sofrimento, angústia e da necessidade de se sentir pertencente a sociedade. Porém, devemos refletir, que ao utilizar a droga para tentar se pertencer ao mundo, o sujeito acaba se excluindo cada vez mais, se refletirmos quanto as questões da estigmatização e discriminação que cercam essas pessoas.

A relação da exclusão social e as drogas é um assunto complexo e dinâmico, pois apresenta diferentes pilares, podendo ser eles econômicos, políticos, social e racial. Como mencionado anteriormente, o sujeito pode fazer o consumo devido ao sentir-se excluído e não pertencente ao meio, da mesma forma, que pode envolver-se no tráfico devido a questões econômicas e ao capitalismo presente no mundo, e consequentemente como uma fonte de renda para viver em sociedade, sustentar sua casa e sua família.

Em relação ao estigma, este encontra-se cada vez mais presente no cotidiano das pessoas que vivem com transtornos mentais, e principalmente os consumidores e dependentes de substâncias. Na maioria das vezes, o preconceito, a discriminação e o estigma são frutos da falta de informação e conhecimento da população acerca de um determinado assunto. Ainda, esse é um aspecto que afeta não apenas o sujeito, mas também toda a sua família, que as vezes se questionam ou sentem culpa pelo consumo de drogas ou pela doença de seu familiar. De acordo com estudos, o estigma e o preconceito, além de acentuar a vulnerabilidade, são uma das maiores preocupações e a principal barreira para a busca de ajuda entre essa clientela. Nesta direção, são as populações de baixa renda que vivenciam de modo mais intenso os problemas associados ao consumo e ao tráfico de drogas, em que a assistência social precária e as dificuldades de acesso aos serviços aumentam ainda mais a fragilidade da relação entre essas pessoas e a sociedade.

Torna-se importante refletir sobre estratégias e ações de saúde, que tenham por objetivo promover o bem-estar desses indivíduos e de seus familiares, baseando-se nas necessidades integrais e individuais dos mesmos. Ainda, de acordo com estudos, recomende-se que a assistência à saúde a essa clientela deve ser pautada na reconstrução do ser social, viabilizando sua real inserção ou reinserção na comunidade, reforçando positivamente as pequenas conquistas e baseando-se na redução de danos. Além disso, torna-se fundamental, se possível incluir os familiares nos projetos terapêuticos de modo que estes se sintam como parte integrante desse processo de cuidado, visto que a família, em sua maioria, é o primeiro e maior contato e agente de socialização, podendo ser um auxiliar na compreensão e identificação das necessidades do seu familiar.

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