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O papel das Diretorias Regionais de Saude - Pacientes Diabeticos e Hipertensos

Por:   •  10/5/2015  •  Resenha  •  1.558 Palavras (7 Páginas)  •  354 Visualizações

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Integralidade da atenção às doenças cardiovasculares e diabetes mellitus: o papel da regionalização do Sistema Único de Saúde no estado de São Paulo

O presente estudo traz a tona uma abordagem sobre as duas principais patologias que discorrem de morbidade e mortalidade no país, buscando fazer um paralelo sobre a situação especifica no estado de São Paulo, incluindo regiões e área metropolitana. Tal artigo foi publicado no ano de 2009 e portanto, apesar de diferir um pouco da nossa realidade em números, do ano de 2015, nos faz refletir sobre problemas ao qual enfrentamos hoje e que apesar de avanços na regionalização e integralização do SUS, tais situações ainda estão longe de serem corrigidas, pois, como é moda hoje, há a necessidade eminente de uma construção séria de uma Nova Política de Saúde Pública em que os governantes invistam cada vez mais na prática da saúde preventiva ao invés da paleativa e ou curativa.

Facilmente percebemos em nosso meio que o maior investimento na área da saúde, envolve em grande parte à atenção em Saúde de Urgência e Emergência, ou seja, com a construção de cada vez mais, novas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e Prontos Socorros. Diante deste cenário, percebemos um detrimento cada vez maior em investimento na saúde básica, ou seja, a saúde preventiva, que mesmo coexistindo no papel, a ineficiência resulta em alta demanda da população nos serviços de urgência e emergência e consequentemente despesas altíssimas com internações hospitalares, ao passo que se o investimento em prevenção, envolvendo as Unidades de Básicas de Saúde (UBS), ou simplesmente Postos de Saúde fossem visados com olhares mais focados, tais despesas seriam seriamente evitadas.

Diante desta situação, não diferente do restante do pais, faço um paralelo com minha cidade natal e de moradia, Pindamonhangaba, distante à aproximadamente 12 km desta Universidade, onde existem 23 unidades de PSF (Programa de Saúde da Família) e infelizmente uma alta demanda da população lota o Pronto Socorro Municipal da cidade, sempre reclamando que falta médico nos postos e que as consultas em especialidades são sempre demoradas. Claramente que somos induzidos a ser imediatistas. Queremos exames diagnósticos rápidos. Mas em se tratando de saúde, será que não temos razão ?

Em se tratando do cenário atual, pensando inclusive no dia de hoje, agora com uma visão macro do assunto, certamente Hipertensão Arterial e Diabetes são as patologias que mais prevalecem entre a nossa população e inclusive se não forem tratadas e controladas, como conseqüência, causam os grandes males na qualidade de vida dos indivíduos, levando-os em estágios mais elevados à morte e finalmente aos altos custos em investimentos tardios pelos poderes públicos.

Olhando a regionalização da saúde, certamente agora pensando no estado de São Paulo, a normatização das ações das Regionais de Saúde, através das Diretorias Regionais, antigamente DIR e agora DRS, favorece em muito uma política mais próxima aos municípios, promovendo entre eles discussões, projetos e de certa forma troca de experiências e favorecendo aos governos estadual e federal à enxergarem de uma forma mais focada e especifica os pólos de saúde que por fim vão mapear e regionalizar também todas as suas estruturas hospitalares e de atenção à saúde, com uma estratégia uniforme, possibilitando um inter relacionamento entre os municípios, de modo que a população seja assistida inclusive nas cidades de baixa renda per capita.

De acordo  ainda com o estudo, a Hipertensão Arterial prevalece na população algo em torno de 20 à 45 %, que claramente é um valor muito significativo. De outro lado a Diabetes é extremamente favorecedora para aparecimento de doenças cardiovasculares e juntamente com ela é claramente importante pela crescente prevalência e como doença que por si contribui, por suas complicações, para a morbimortalidade. 

O manejo adequado de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em todos os níveis de atenção, como já comentando, certamente aumentaria as chances de se evitar as sequelas e complicações da doença, assim como efeitos sociais e econômicos adversos. Portanto, garantir aos seus portadores cobertura universal e integral da atenção à saúde tem sido a grande meta a ser alcançada pelo Sistema Único de Saúde - SUS e um desafio para os gestores da área de saúde, principalmente da atenção básica. Por outro lado, a discussão sobre a qualidade dessa atenção tem apontado para a necessidade da reorganização das ações de assistência que deveriam ser delineadas a partir do perfil epidemiológico de cada região.

Desse modo, através do referido artigo, fez-se um comparativo entre várias regiões do estado de São Paulo, sobre estruturas hospitalares, envolvendo unidades de tratamento intensivo, população e densidade populacional, capacidade de oferta e regulação em média e alta complexidade de modo a retratar um comparativo entre eles, onde cada um obteve vantagens e desvantagens sobre os quesitos avaliados, elencando e sinalizando aos que precisam ser olhados com maior atenção.

Após longa reflexão do texto há uma tratativa, de época, que a região de São José do Rio Preto apontava para as melhores direções em se tratando de uma adequada estratégica de política de saúde, pois apresentava maior adequação da oferta de serviços, maior cobertura da Estratégia Saúde da Família e maior cobertura assistencial (consultas básicas e especializadas), além de iniciativas para o fortalecimento de mecanismos formais de pactuação regional, tudo através dos indicadores coletados em tese, enquanto que as regiões metropolitanas careciam de uma maior atenção, pois apresentavam resultados ainda bem distantes.

Finalmente, em reconhecimento ao texto apresentado que certamente serviu de inúmeras discussões e estudos por todo o Estado de São Paulo na época, mandei uma mensagem eletrônica à uma das autoras do referido artigo, à Sra. Tereza, através de um breve elogio ao excelente trabalho que certamente me permitiu ampliar os horizontes e engrandecer-me no tema aqui exposto.

Bibliografia:

ROSA, T E C. et al.  Integralidade da atenção às doenças cardiovasculares e diabetes mellitus: o papel da regionalização do Sistema Único de Saúde.SP. Rev. bras. epidemiol. v.12. n.2. jun.2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?

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