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AS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

Por:   •  21/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.924 Palavras (8 Páginas)  •  263 Visualizações

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DOENÇA NEURODEGENRATIVAS

DOENÇA DE PARKISON

Doença de parksion (DP), é uma doença degenerativa, com mudanças motoras que sucedem principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos da substância nigra que apresentam inclusões intracitoplasmáticas conhecidas com corpúsculos de Lewy. As manifestações da doença incluem tremor de repouso, rigidez com roda denteada, bradicinesia e anormalidade posturais. Ainda assim, todas as alterações não são restritas à substância nigra podendo estar presentes em outros núcleos do tronco cerebral, por exemplo, núcleo motor dorsal do vago, córtex cerebral e mesmo neurônios periféricos, como os do plexo miontérico. Uma série de sintomas e sinais não motores pode explicar a presença de processo degenerativo além do sistema nigroestriatal. Tais como distúrbios do sono, hipotensão postural, alteração do olfato, mudanças emocionais, depressão, constipação, ansiedade, sintomas psicóticos, demência, prejuízos cognitivos entre outros. Sabendo que ela pode vim a ser uma doença progressiva, que diariamente acarreta incapacidade grave após 10 a 15 anos, aumentando todo o impacto social e financeiro, exclusivamente na população da faixa etária mais idosa. Temos uma estimativa que o custo anual de medicamentos gira em torno de 11 milhões de dólares, lembrando que este custo é para os pacientes que vai com a fase mais avançada da doença. O tratamento da DP é visando sempre o controle de sintomas (tratamento sintomático) e à redução da progressão da doença (Neuroproteção). A escolha da mediação mais adequada é escolhida pelo estagio da doença, ocorrência de efeitos colaterais, sintomatologia presente, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo. Os medicamentos e os efeitos esperados são esses:

Levodopa, carbidopa, levodopa, benserazida ou Levodopa tem como eficácia claramente estabelecida no controle sintomático da DP, a levodopa padrão e levodopa de liberação lenta igualmente eficazes na melhora dos sintomas motores.

Bromocriptina, em monoterapia em pacientes na fase inicial da DP, é considerada possivelmente eficaz no controle sintomático da doença, porém é menos eficaz do que levodopa17,47. Não existem evidências suficientes para comparar sua eficácia à de outros agonistas dopaminérgicos. Não há evidência para o uso combinado com levodopa em pacientes na fase inicial da DP estáveis, sem flutuações motoras. É eficaz quando usada em pacientes com DP avançada em levodopaterapia com flutuações motoras. Possivelmente eficaz na redução dos riscos de ocorrência de complicações motoras precoces.

Pramipexol, em monoterapia em pacientes sem tratamento prévio, é eficaz no controle dos sintomas motores nos primeiros 2 anos da doença. Em pacientes com doença avançada em uso de levodopa, mostrou-se eficaz no controle das complicações motoras on-off e reduziu a dose diária de levodopa necessária. Não deve ser utilizado como primeira escolha em indivíduos idosos ou com prejuízo cognitivo ou funcional grave; levodopa deve ser o medicamento de primeira linha. Pode ser utilizado como monoterapia em pacientes jovens com risco maior do aparecimento de discinesias ou como medicamento associado a levodopa em pacientes com flutuações motoras, especialmente se associadas com discinesias. Eficaz no manejo das complicações motoras em pacientes com DP avançada. Diminui o período off em 1 a 2 h/dia. Em pacientes com insuficiência renal, optar por agonistas com metabolismo hepático.

Selegilina, é eficaz no controle sintomático da doença quando usada em monoterapia14 na fase inicial. Não há evidência suficiente de que previna ou controle as complicações motoras da DP.

Amantadina, é possivelmente eficaz no controle sintomático da doença tanto em monoterapia quanto associada a anticolinérgicos ou levodopa, especialmente fase inicial. Os estudos, entretanto, apresentam qualidade metodológica moderada e não avaliam a dimensão dos efeitos nem a duração dos benefícios usados em fases avançadas no tratamento das discinesias. Eficaz na redução das discinesias a curto prazo, sendo os dados inadequados para avaliação desse benefício a longo prazo. Em relação à diminuição das flutuações motoras, não há evidências suficientes para seu uso.

Tolcapona ou Entacapona, são eficazes no controle sintomático da doença quando usadas em associação com levodopa em pacientes sem ou com mínimas complicações motoras. Quando administradas concomitantemente com levodopa, são eficazes no manejo das flutuações motoras. Aumentam o período on e diminui o tempo off.

Biperideno ou Triexifenidil, tem controle dos sintomas iniciais em pacientes jovens, especialmente quando tremor é manifestação predominante. Não deve ser utilizado em idosos ou pacientes com prejuízo cognitivo.

Os fármacos que foram listados em cima são encontrados no mercado farmacêutico nas apresentações:

Levodopa/carbidopa: comprimidos de 200/50 mg e 250/25 mg.

Levodopa/benserazida: comprimidos ou cápsulas 100/25 mg e comprimidos de 200/50 mg.

Bromocriptina: comprimidos ou cápsulas de liberação retardada de 2,5 e 5 mg.

Pramipexol: comprimidos de 0,125, 0,25 e 1 mg.

Amantadina: comprimidos de 100 mg.

Biperideno: comprimidos de 2 mg e comprimidos de liberação controlada de 4 mg.

Triexifenidil: comprimidos de 5 mg.

Selegilina: comprimidos de 5 e 10 mg.

Tolcapona: comprimidos de 100 mg.

Entacapona: comprimidos de 200 mg.

Os sistemas de administração dos medicamentos são esses:

Levodopa / carbidopa: a dose inicial recomendada é de 250/25 mg/dia, dividida em pelo menos 2 administrações.

Levodopa / benserazida: a dose recomendada é de 200/50 mg/dia, dividida em pelo menos 2 administrações. As doses vão sendo ajustadas subsequentemente de acordo com a resposta clínica. A dose média eficaz para a maioria dos pacientes é de 600-750 mg/dia de levodopa.

Bromocriptina: a dose recomendada é de 7,5 a 70 mg/dia e deve ser aumentada conforme resposta clínica e tolerabilidade48.

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