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EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Por:   •  26/4/2015  •  Artigo  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A Atenção Farmacêutica é uma prática que foi definida dentro da profissão farmacêutica e vem sendo implantada em diversos cenários ao longo das últimas duas décadas. Centrada no paciente, essa prática profissional tem como objetivo primário prevenir e resolver os problemas relacionados ao uso dos medicamentos antes que eles levem a morbidade e mortalidade.

É só com atenção farmacêutica que a mesma humanidade, que tanto se surpreende com as façanhas da tecnologia farmacêutica e dos modernos medicamentos, vai se livrar das doenças decorrentes do uso inadequado do remédio, o mal uso do remédio pode causar danos irreversíveis e muitas vezes causar a morte.

O farmacêutico é o profissional do paciente/medicamento e, de todos os profissionais de saúde, é aquele que mais está disponível à sociedade, e além de tudo é de graça. Sem atenção farmacêutica, não existe saúde, mas uma imitação desta.


  1. EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA

A atenção farmacêutica é uma prática centrada no paciente que tem como objetivo primário prevenir e resolver problemas relacionados ao uso de medicamentos. As discussões acerca dessa prática vêm ganhando o centro das discussões entre pesquisadores, formuladores de políticas e profissionais farmacêuticos. (TIRADO,2009).

O farmacêutico tem uma grande importância pois ele auxilia e trata ativamente o paciente em um local de saúde como consultórios médicos, drogarias, farmácias, hospitais para aconselhar como devem ser ingerido os remédios, o horário, verificar se o paciente está tomando o medicamento corretamente. A Atenção Farmacêutica (AF) é a provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida, podendo reduzir os problemas previsíveis relacionados à farmacoterapia, sendo muito importante como agente de promoção para o uso racional dos medicamentos. O medicamento que é um produto farmacêutico, se não tomar precauções, pode causar muitos danos ao paciente e diversas vezes podendo não ter retorno a cura. .

As atividades farmacêuticas voltaram-se principalmente para a produção de medicamentos numa abordagem técnico industrial. Os países do Primeiro Mundo concentraram- se no desenvolvimento de novos fármacos e o Brasil, que possui um parque industrial farmacêutico predominantemente multinacional, trabalhou a tecnologia farmacêutica adaptando as fórmulas às condições climáticas do país (VIEIRA, 2007).

Os esforços para a readequação de atividades e práticas farmacêuticas objetivando o uso racional dos medicamentos é essencial numa sociedade que os fármacos constituem o arsenal terapêutico mais utilizado (LIPTON et al., 1995).

  1. ATENÇÃO FARMACEUTICA E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

No Brasil, além da garantia do acesso aos serviços de saúde e a medicamentos de qualidade, é necessário a implantação de práticas assistenciais que promovam o uso racional de medicamentos propiciando resultados que influenciam diretamente os indicadores sanitários (OPAS 2002a).

Ao farmacêutico moderno é essencial, conhecimento, atitudes e habilidades que permitam ao mesmo integrar-se à equipe de saúde e interagir mais com o paciente e a comunidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, em especial, no que se refere à otimização da farmacoterapia e o uso racional de medicamentos (MARIN, 2002)

O envolvimento do farmacêutico no processo de atenção à saúde é fundamental para a prevenção dos danos causados pelo uso irracional de medicamentos (BATES,1995)

  1. EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

A evolução dos modelos de prática farmacêutica está diretamente vinculado à estruturação do complexo médico industrial. No início do século XX, o farmacêutico era o profissional de referência para a sociedade nos aspectos do medicamento, atuando e exercendo influência sobre todas as etapas do ciclo do medicamento. Nesta fase, além da guarda e distribuição do medicamento o farmacêutico era responsável também, pela manipulação de, praticamente, todo o arsenal disponível na época (GOUVEIA, 1999).

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