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O Hormônio

Por:   •  21/5/2018  •  Artigo  •  2.577 Palavras (11 Páginas)  •  174 Visualizações

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Cintia Alves

2ª semestre de Farmácia

Gabrielle Mota

2ª semestre de Farmácia

Rodrigo Queiroz

Tamires Monara 

2ª semestre de Farmácia

Vitor Wagner

2ª semestre de Farmácia

2ª semestre de Farmácia

RESUMO

Hormônios são substancias que transferem instruções e informações e instruções entre as células; os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento e controlam as funções de muitos tecidos. O estrogênio é um hormônio sexual feminino produzido nos ovários  é a esse hormônio que confere todas as características femininas  como  a textura e o brilho da pele, tamanho dos seios o controle da ovulação e é ele quem prepara o útero para a reprodução; existem alguns tipos de estrogênio, que são: estrona, estradiol, androstenediona e estriol.

A progesterona é um hormônio produzido nos ovários, tem grande importância principalmente nos primeiros passos da gravidez. É a progesterona que prepara o útero para a implantação do óvulo fertilizado  e também é diretamente responsável pela manutenção e sustentação do feto no útero durante a gravidez. Nesse artigo demonstramos de maneira clara e sucinta informações sobre a atuação da progesterona na gravidez

Palavras-Chaves:

INRODUÇÃO

O estrogênio e a progesterona são os principais esteroides femininos, responsáveis pelo desenvolvimento, manutenção e controle, através das alças de “feedback” (retroalimentação), da função reprodutiva. O ovário, durante a vida fetal, possui sua superfície externa envolvida por um epitélio germinativo. À medida que o feto se desenvolve, os folículos primordiais diferenciam-se do epitélio germinativo, em ovócitos primários, secundários e maduros, migrando para o córtex ovariano, envolto por uma camada de células granulosas. O óvulo revestido por tal camada de células granulosas é chamado de folículo primordial. Na puberdade, a ciclagem dos folículos ovarianos começa responder às gonadotrofinas secretadas pela adenohipófise (Hormônio Folículo Estimulante-FSH e Hormônio Luteinizante-LH), havendo um aumento na produção de estrogênio e de progesterona ovarianos. Esses, em especial o estrogênio, passam a serem responsáveis pelas modificações no corpo feminino, caracterizando suas características sexuais secundárias, como desenvolvimento e maturação das glândulas mamárias, aparecimento de pelos pubianos, sensação de libido, maturação da genitália externa, etc. Toda essa interação hormonal é responsável por um período de função ovariana cíclica de 30 a 40 anos, que é o ciclo menstrual fisiológico. Durante cada ciclo menstrual normal, há variações nos níveis séricos de hormônios ovarianos (chamados de estrogênio e de progesterona) e de hormônios gonadotrópicos (chamados de FSH e LH). A mulher em idade fértil é capaz de produzir diferentes tipos de estrogênios, cujos principais representantes podemos destacar o estradiol, a estrona e o estriol. O estradiol é produzido, principalmente, pelo tecido ovariano. Já o estriol possui sua maior produção pelo fígado, a partir do estradiol ou ainda, nos tecidos periféricos, a partir da androstenodiona. Além deles, existe também uma pequena secreção de estrona pelo ovário.

MECANISMOS DE AÇÃO E RECEPTORES DO ESTROGÊNIO E PROGESTERONA

  • ESTROGENIO:

O estrogênio é um hormônio esteroide cujo mecanismo de ação clássico se dá pela ligação aos seus receptores intracelulares, tanto ao seu receptor alfa quanto ao seu receptor beta. Esses receptores pertencem à superfamília de receptores hormonais nucleares que ao formarem o complexo hormônio-receptor passam a ativar diferentes fatores de transcrição gênica. O gene responsável para expressão da proteína do receptor de estrogênio alfa (REα), em humanos, está presente no cromossomo 6 (seis), cuja expressão origina uma proteína de 595 resíduos de aminoácidos, já o gene que expressa na proteína do receptor de estrogênio beta (REβ) humana é encontrado no cromossomo 14, levando a expressão da proteína com 590 aminoácidos. Esses receptores apresentam diferentes expressões, dependentes do tipo de tecido alvo, com a espécie envolvida e com a fase da vida do indivíduo, como, por exemplo, o receptor de estrogênio alfa é expresso no útero, no fígado, nos rins, no sistema cardiovascular e nas glândulas mamárias. E o receptor de estrogênio beta é expresso no nas células da granulosa do folículo ovariano, no tecido ósseo e em núcleos do sistema nervoso central. Assim, o hormônio esteroide ao entrar em contato com a célula alvo atravessa sua membrana plasmática e interage com seus receptores intracelulares específicos, formando o complexo hormônio-receptor. Após sofrer o processo de dimerização, esse complexo,  desloca-se para o núcleo, atravessando pelo poro nuclear, onde atua como cofator de transcrição, no nucleoplasma, através da ligação a regiões específicas do ácido desoxirribonucleico (DNA), chamados de elementos responsivos ao estrogênio, o que por fim resulta na regulação da expressão de genes-alvo. A ligação do complexo hormônio-receptor ao DNA estimula ou inibe as transcrições gênicas tecido dependente aumentando os níveis de ácido ribonucleico mensageiro (RNAm), que após o processo de tradução, caso não ocorra inibição leva à formação de proteínas específicas. As proteínas estão relacionadas às respostas celulares e/ou ativação de cascatas enzimáticas, modificando a fisiologia celular Além desse mecanismo gnômico clássico, o estrogênio, como os demais esteroides, pode atuar em receptores presentes na membrana plasmática das células alvo, que ativam respostas celulares mais rápidas por segundos mensageiros específicos, conhecido como um mecanismo de ação não-genômica.   Além desses receptores (REα e REβ), um terceiro receptor de estrogênio, o receptor de estrogênio gama (REγ) também pertencente ao subgrupo dos receptores nucleares que foi inicialmente identificado no tecido testicular, nos rins, e no miocárdio humano, mas também pode ser expresso no tecido muscular esquelético, no cérebro e na retina.  Além disso, o receptor de estrogênio gama é encontrado em tecidos humanos fetais como na placenta, no cérebro, no coração, nos rins, nos pulmões e na musculatura esquelética, cujo mecanismo de ação pode estar relacionado com a diferenciação e a maturação desses tecidos em indivíduos adultos.

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