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O Mecanismo da contração muscular

Por:   •  3/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.684 Palavras (11 Páginas)  •  220 Visualizações

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UNESP – Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" 

Instituto de Biociências De Botucatu 

 

Relatório de Visita Laboratorial 

 

 

Disciplina: Métodos Experimentais Farmacológicos 

Prof. Dra.  Márcia Gallacci

 

 

Estudante: Caroline Cristina Pinto Souza 

Graduação em Ciências Biomédicas (IIIº ano) 

 

6 de junho de 2018 

Sumário 

 

Introdução__________________________________________________________________0

 

Elaboração Descritiva_________________________________________________________02 

 

Reafirmação Final____________________________________________________________07

Referências Bibliográficas_____________________________________________________08 

 

Introdução 

Este relatório foi elaborado com o intuito de transparecer a minha análise crítica diante da exposição dos experimentos e projetos desenvolvidos pela Docente Márcia Gallacci em seu ambiente de pesquisa, bem como descrever o conhecimento absorvido pela explanação teórica e visita ao Laboratório de Junção Neuromuscular - Receptor acoplamento-excitação-contração.

Elaboração Descritiva

Introduziu-se a aula com uma breve retomada acerca do Sistema Nervoso Periférico, o qual voluntário – as atividades se desempenham perante a nossa vontade e somático – relativo ao organismo, é constituído por fibras (nervos cranianos e raquidianos), gânglios nervosos e órgãos terminais como os músculos esqueléticos, lisos e glândulas. Possuindo papel fundamental na conexão do Sistema Nervoso Central com as outras partes do corpo humano.

Subsequentemente, a Docente Márcia Gallacci ponderou a essencialidade da sinapse – local de contato entre neurônios, ponto no qual ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula a outra. Responsabilizando-se pela informação a ser propagada através dos tecidos, subdivide-se em química na qual os dados processados se passam por meio de proteínas especiais, os neurotransmissores e as elétricas se dão diante junções comunicantes - canais entre uma membrana celular e outra que possibilitam a passagem do potencial de ação (estímulo elétrico).  Resultando, à vista disso, na movimentação dos membros e na reprodução da fala.

A Sinapse da Junção Neuromuscular foi a primordialmente estudada, portanto agrega enorme valor acadêmico e é tomada como um modelo básico de estudo. Trata-se de uma interface entre a extremidade do nervo motor e a fibra muscular esquelética, iniciando o processo de contração dessa última. A terminação nervosa contém um elevado número de vesículas armazenadoras de acetilcolina (Ach), a fenda sináptica - um espaço segregador dos elementos pré- e pós-sinápticos, além da placa motora terminal na qual se encontram receptores colinérgicos nicotínicos.

Nesse sítio, decorre-se a ação de muitos fármacos e toxinas, bem como seus efeitos se regulam em baixo ou alto grau de acordo com as doses de administração e quão debilitado se encontra o órgão acometido. Foram citados os bloqueadores musculares, inibidores da síntese ou liberação da Ach, cuja depleção de seus estoques é acelerada na submissão da terminação nervosa motora a estímulos de elevada frequência. Como exemplificação dessa classe de drogas, destacam-se os antibióticos aminoglicosídeos (estreptomicina e neomicina) que têm capacidade de ocasionar paralisia muscular como efeito indesejado e a toxina botulínica (produzida pela bactéria Clostridium botulinum) que possui aplicabilidade terapêutica. Ela vem sendo empregada através da aplicação local ao tratamento do blefaroespasmos (espasmo palpebral persistente e incapacitante), estrabismo, além de facilitar o relaxamento muscular facial.

A Docente prosseguiu pontuando acerca da relevância toxicológica das substâncias, citando o veneno de aranha marrom (gênero Loxosceles) potencialmente lesivo aos órgãos vitais e indutor de óbito; a curare – composto orgânico extraído de plantas latinas, ao mesmo tempo que possui intensa e letal ação paralisante, é usado medicinalmente como anestésico e o peixe baiacu que alberga bactérias produtoras de neurotoxinas (bem concentradas em suas vísceras e pele) mais de 1000 vezes perigosas do que o cianeto. Argumentou também que a plasticidade se modula pelo exercício sináptico e assim se desenvolve uma arquitetura distinta dos membros.

Enfatizou os efeitos dos hormônios anabolizantes, derivados da testosterona, administrados por via oral ou injetável, têm propriedades anabólicas e androgênicas diversificadas por suas diferentes combinações. Aplicado habitualmente para circunstâncias crônicas debilitantes tais quais tumores malignos e enfermidades autoimunes como a AIDS, é possível fabricarem efeitos fisiológicos incluindo os de virilização, aumento da síntese proteica, massa muscular, apetite e crescimento ósseo. Além disso,  estudos demonstraram sua associação com o retardo do envelhecimento, reposição hormonal e indução da puberdade masculina para indivíduos com hipogonadismo.

Entretanto as adversidades se abrangem na administração de doses excessivas como elevação no LDL, aparecimento de acnes, hepatotoxicidade, hipertensão arterial e alterações morfológicas no ventrículo esquerdo cardíaco.

Posteriormente, foram exprimidos os modelos experimentais razoáveis aplicados em pesquisas científicas. O Estudo ex-vivo se desenvolve fora do organismo, isto é, as medições se elaboram sobre tecidos (removidos de diversas maneiras como órgãos inteiros ou sistemas orgânicos maiores) em um ambiente externo com mínima alteração das condições naturais (geralmente estéreis).

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