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OS ANSIOLÍTICOS E ANTIPSICÓTICOS

Por:   •  22/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  162 Visualizações

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ANSIOLÍTICOS E ANTIPSICÓTICOS

ANSIOLÍTICOS

A ansiedade é um estado desagradável de tensão, apreensão e inquietação, um medo de origem às vezes desconhecida. Os transtornos mentais envolvendo ansiedade são os mais comuns. Os sintomas físicos da ansiedade grave são similares aos do medo como: taquicardia, sudoração, tremores e palpitações e envolvem a ativação simpática. Episódios de ansiedade leve são comuns na vida e não necessitam de tratamento. Contudo, os sintomas da ansiedade intensa, crônica e debilitante podem ser tratados com fármacos ansiolíticos (ou tranquilizantes menores) e/ou com alguma forma de tratamento comportamental ou psíquica.

Ansiolíticos são drogas sintéticas indicadas para diminuir a tensão e a ansiedade, pois atingem áreas do cérebro que as controlam. Esses medicamentos pertencem a várias classes, incluindo benzodiazepínicos e antidepressivos. Logo, a classe pode ser definida de acordo com a condição do paciente e a resposta aos medicamentos, que deve ser indicada somente pelo médico, pois o uso indiscriminado dessa droga pode provocar danos físicos e mentais.

Os ansiolíticos são medicamentos sedativos, sendo também denominado de tranquilizante, devido possuir um efeito que diminui ou extingue a ansiedade, sem prejudicar de forma excessiva as funções psíquicas e motoras. Essa droga também é bastante utilizada no tratamento da insônia e para reprimir crises convulsivas, sendo também conhecida como droga hipnótica, por induzirem o sono.

Há um grande risco em relação a esses medicamentos e a sua utilização de forma inadequada, seja com a ingestão de dosagens excessivas ou com o seu uso frequente, pois também podem causar dependência. Além disso, doses altas combinadas com álcool ou outros medicamentos podem levar à morte.

Principais ansiolíticos

Os ansiolíticos mais comuns são os benzodiazepínicos, que agem nos neurotransmissores do sistema nervoso central e restauram o equilíbrio das sensações de ansiedade e estresse, como: alprazolam, bromazepam, clonazepam, diazepam, estazolam, lorazepam, midazolam e nitrazepam. 

Os benzodiazepínicos para tratar a ansiedade geralmente são consumidos por via oral, embora possam ser administrados por via intravenosa em casos de ataques de pânico, uma vez que isso reduz o tempo de ação da droga.

Mecanismo de ação

Os benzodiazepínicos têm ação rápida e podem aliviar o nervosismo ou o pânico em poucas horas de uso. Todos esses medicamentos agem diretamente em um neurotransmissor inibidor do cérebro conhecido como ácido gama butírico (GABA), ligando-se a receptores específicos desse neurotransmissor e agindo como um agonista do GABA, onde influenciam a maneira como o cérebro processa a ansiedade. Eles promovem a calma, mas têm efeitos colaterais, como sedação. Isso significa que, quando os benzodiazepínicos atingem as regiões do cérebro, aumentam a atividade do GABA e, portanto, aumentam o potencial inibitório pós-sináptico.

A principal vantagem dos benzodiazepínicos é que, quando atuam no GABA, aumentam a frequência de abertura do canal de cloro. Assim, esses medicamentos não são capazes de proporcionar maior ativação do que seria alcançado apenas pelo GABA; portanto, os riscos de seu consumo são baixos. Contudo, o seu uso regular tende a criar tolerância e dependência.

Indicação:

Os benzodiazepínicos têm múltiplos usos terapêuticos, pois incluem um grande número de moléculas que dividem certas propriedades e possibilitam a intervenção de diferentes distúrbios cerebrais. Nesse sentido, as principais indicações terapêuticas dos benzodiazepínicos são:

Anticonvulsionantes(epilepsia), ansiolíticos(ansiedade), hipinótica e sedativa (distúrbios do sono), uso pré-cirúrgico (efeitos amnésicos) e relaxamento muscular (controle de espasmos).

Contraindicações

Pacientes com glaucoma de ângulo fechado, uma vez que o possível efeito anticolinérgico dos benzodiazepínicos pode agravar a doença; Nos casos de hipotonia muscular ou miastenia, devido ao efeito relaxante dos músculos lisos que originam benzodiazepínicos; Em indivíduos com insuficiência respiratória grave e apneia do sono; Em pacientes com insuficiência hepática, o risco de encefalopatia aumenta e nos casos de intoxicação aguda por etila, coma ou síncope, devido ao efeito depressivo produzido no sistema nervoso central.

Efeitos e reações adversas

O uso de medicamentos benzodiazepínicos pode causar efeitos adversos. Logo, o perfil toxicológico dos diferentes benzodiazepínicos são muitos semelhantes, embora em alguns casos a frequência e gravidade dos sintomas possam variar. Os efeitos são:

Sedação, tonturas, náuseas, vômitos, diarréia ou constipação, depressão, mudanças de humor, mudanças na libido, desorientação, disartria e tremor, distúrbios urinários, hepatites, icterícia, dermatite, urticária, purito, discrasias sanguíneas, alterações da visão e audição, descoordenação motora com risco de queda, amnésia anterógrada e dificuldade de concentração.

Outros ansiolíticos

Barbitúricos são uma família de fármacos é muito perigosa por conter ácido barbitúrico. Atualmente seu uso é restrito apenas para o uso em cirurgias ou tratamento de convulsões, os mais comuns são: Amytal (Amobarbital); Gardenal (Fenobarbital); Nembutal (Pentobarbital); Alurete (Aprobarbital) e Butisol (Butabarbital).

Ansiolíticos Naturais são plantas que podem produzir o mesmo efeito relaxante e servem como alternativa à quadros mais leves de ansiedade. Contudo, esses tipos de plantas podem oferecer riscos e efeitos colaterais. Embora elas possam ser consumidas por qualquer pessoa, esses riscos se apresentam caso haja alergia a planta no chá ou substância gerada na ativação através da fervência.  Algumas opções de chás calmantes são: Chá de Camomila; Chá de Passiflora; Chá de Erva-Cidreira e Chá de Lúpulo.

ANTIPSICÓTICOS

A psicose é um transtorno psicológico caracterizado por uma percepção distorcida ou anormal da realidade. Nesse caso, o indivíduo pode apresentar alucinações visuais e auditivas. Esse estado pode ser agudo ou crônico, ou seja, pode ocorrer a recorrência desses episódios em intervalos variados.

A esquizofrenia é um tipo particular de psicose (ou seja, um transtorno mental causado por alguma disfunção inerente do cérebro). Caracteriza-se por ilusões, alucinações (com frequência, na forma de vozes) e transtornos de fala ou pensamento. A doença geralmente tem inicio no final da adolescência e no início da vida adulta e é um transtorno crônico e incapacitante. A esquizofrenia tem forte componente genético e provavelmente reflete alguma anormalidade bioquímica fundamental, possivelmente uma disfunção das vias neuronais dopaminérgicas mesolímbicas ou mesocorticais.

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