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A Espondilite Anquilosante

Por:   •  2/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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Espondilite anquilosante

O que é: [1]

Espondilite anquilosante acomete mais homens do que mulheres, é uma doença inflamatória crônica, e que ainda não tem cura e que afeta as articulações do esqueleto axial, especialmente as da coluna, quadril, joelhos e ombros. A inflamação também pode atingir outras partes do corpo, como os olhos, ela faz com que as vértebras na coluna se fundam, fazendo com que ela fique menos flexível podendo resultar numa postura curvada para a frente. Além disso, se as costelas são afetadas, podendo ser difícil respirar profundamente. [1]

[pic 1]

Espondilite anquilosante

Fonte: Dr. Vinicius Benites-Copyright© 2014 [INTERNET]. Disponível em: http://www.drviniciusbenites.com.br/doenca-espondilite-anquilosante.php 

Causa: [2]

A causa é desconhecida, é frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, denominado HLA-B27, a teoria mais aceita é a de que a doença possa ser desencadeada por uma infecção intestinal naquelas pessoas geneticamente predispostas a desenvolvê-las, ou seja, portadoras do HLA-B27, ela não é transmitida por contágio ou por transfusão sanguínea. [2]

Fatores de Risco: [1]

  1. Ser do sexo masculino, uma vez que a incidência da doença é maior entre os homens; [1]
  2. Ser adolescente ou adulto jovem; [1]
  3. Ter herdado o marcador genético HLA-B27, mais não quer dizer que a pessoa obrigatoriamente desenvolverá espondilite anquilosante; [1]

[pic 2]

Sinais e Sintomas

Fonte: Viva mais viva melhor- Copyright 2014/2017 [INTERNET]. Disponível em: http://www.vivamaisvivamelhor.com/Noticias/dor-nas-costas-pode-ser-sinal-de-espondilite-anquilosante 

Sinais e Sintomas: [1]

  • Dor na lombar que vem e vai; [1]
  • Dor na coluna (inteira ou parte dela); [1]
  • Dor e inchaço nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos; [1]
  • Dor e rigidez no quadril; [1]
  • Dor nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral); [1]
  • Dor no calcanhar; [1]
  • A dor costuma melhorar com atividades ou exercícios físicos; [1]
  • Dificuldade para expandir completamente o tórax (respirando fundo, por exemplo); [1]
  • Fadiga; [1]
  • Febre baixa; [1]
  • Perda de movimentos ou mobilidade na parte inferior da coluna; [1]

Órgãos e tecidos afetados: [2]

  • Articulações da coluna vertebral: inflamação das articulações da coluna que causa dores e rigidez matinal, outras articulações: inflamação das articulações dos quadris, ombros, joelhos e tornozelos são as partes afetadas com maior frequência. O efeito nessas articulações é similar ao da coluna; [2]
  • Ossos: locais sensíveis ou dolorosos em ossos que não fazem parte da coluna, como o osso do calcanhar, tornando–se desconfortável ficar em pé em chão duro, e a tuberosidade isquiática, tornando as cadeiras duras muito desagradáveis; [2]
  • Olhos: uveíte ou irite – inflamação da região colorida do olho (íris) ocorre em um a cada sete pacientes. Os pacientes apresentam olhos avermelhados e doloridos, o que deve ser reportado ao médico o mais rapidamente possível; [2]
  • Coração, pulmão e sistema nervoso central: complicações raras, afetando menos de um entre cem pacientes, que pode afetar as válvulas do coração, um disco intervertebral que pode comprimir um nervo ou a medula óssea, causando dormências, fraqueza muscular ou dores, o pulmão pode ser indiretamente comprometido pela diminuição da expansibilidade da caixa torácica, o paciente espondilítico nunca deverá fumar; [2]
  • Pele: psoríase, uma condição inflamatória comum da pele, caracterizada por episódios frequentes de vermelhidão e coceira; [2]
  • Intestino: a colite, ou inflamação do intestino; [2]

[pic 3]

Dores Lombares

Fonte: Inside Out- Copyright@insideout. [INTERNET]. Disponível em: http://www.insideout.hr/o-meni/mentalni-i-psihicki-problemi/neobjasnjiva-bol.php

Tratamento Fisioterápico

[pic 4]

Reabilitando

Fonte: Regenera CJA- © Copyright by ZPR Media S.A. 2017 [INTERNET]. Disponível em: http://regeneracja.poradnikzdrowie.pl/sanatoria/sanatorium-magnolia-uzdrowisko-goczalkowice-zdroj_40656.html 

Existem evidências de que fisioterapia regular é essencial no tratamento de um paciente com espondilite anquilosante. O tecido fibroso é continuamente depositado como resultado de uma grande inflamação e a fisioterapia regular com um programa de exercícios monitorizados moldam este tecido, ao longo das linhas de pressão que não restringem os movimentos do paciente levando a melhora da qualidade de vida dos mesmos. [3]

Á avaliação fisioterapêutica deve ser detalhada, dividida em: [3]

Avaliação física: [3]

  • A história do aparecimento dos sintomas; [3]
  • Duração da rigidez matinal e presença da fadiga; [3]
  • Mobilidade das colunas lombar, dorsal e cervical (testes específicos); [3]
  • Envolvimento de articulações periféricas (principalmente ombros e quadril); [3]
  • Expansibilidade torácica: cirtometria na altura dos mamilos, na inspiração e expiração máxima; [3]
  • Prova da função pulmonar; [3]

Avaliação funcional: [3]

  • Transferências (como realiza as atividades de rolar, virar de lado, passar de deitado para sentado, levantar do chão); [3]
  • Deambulação (alterações pela perda dos movimentos rotacionais pelo envolvimento do quadril ou pela alteração respiratória); [3]
  • Vestuário e higiene (em razão das dificuldades de curvar-se e alcançar os pés); [3]
  • Atividades no trabalho (posições estáticas ou sentadas por muito tempo podem causar dor e rigidez); [3]

[pic 5]

Correção Postural

Fonte: Strett Web [INTERNET]. Disponível em: http://www.strettoweb.com/2017/05/anche-a-reggio-calabria-spopola-lrpg-il-miglior-rimedio-contro-mal-di-schiena-dolore-cervicale-scoliosi-ernie-e-altre-patologie-info-e-dettagli/555570/

Objetivos do tratamento fisioterapêutico: [3]

  • Diminuir a dor, a rigidez e a fadiga; [3]
  • Minimizar e evitar deformidades e incapacidades; [3]
  • Manter e aumentar a mobilidade do tronco e das articulações periféricas; [3]
  • Aumentar a força dos músculos, do tronco e dos membros; [3]
  • Melhorar ou manter as condições respiratórias e o condicionamento físico; [3]
  • Melhorar a postura; [3]
  • Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial; [3]
  • Educar e orientar o paciente; [3]
  • Melhorar a qualidade de vida; [3]

Condutas fisioterápica: [3]

  • Termo terapia superficial: o calor superficial promove analgesia e relaxamento, reduz espasmos musculares, levando a um aumento da flexibilidade muscular e de estruturas peri articulares, e facilita a realização dos exercícios; [3]
  • Eletroterapia: a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é aceita como um método efetivo de controle da dor em doenças agudas e crônicas; [3]
  • Massoterapia: a massagem é a técnica mais utilizada nas dores lombar e cervical, e tem sido considerada útil no tratamento da EA. O benefício é provavelmente multifatorial, mas pode ser atribuído a dois efeitos: local (músculo e ligamento) e central (relaxamento psíquico); [3]
  • Hidroterapia: proporciona relaxamento e diminuição da dor, facilitando movimentos de coluna, tronco e membros, melhorando ou mantendo a ADM em geral; [3]
  • O turbilhão e o tanque de Hubbard proporcionam, ainda, o efeito de massageamento devido ao jato de água e ar combinados; [3]
  • Pompage: técnica de mobilização das fáscias e dos tecidos conjuntivos que envolve as articulações e os músculos e ajudam a retardar os fenômenos de densificação e calcificação desses tecidos. [3]
  • Cinesioterapia: os exercícios ativos melhoram a postura e o estado geral do paciente com dor lombar crônica, aliviam a depressão, reduzem o estresse e favorecem o sono; [3]
  • Alongamentos: devem ser realizados de forma ativa nos músculos do pescoço, peitorais, posteriores da coxa, flexores do quadril e rotadores da coluna, com o objetivo de evitar as prováveis deformidades; [3]
  • Exercícios de fortalecimento e resistência: um protocolo aeróbico padrão, para pacientes com dor lombar crônica devido à EA, inclui aquecimento e exercícios seguidos de relaxamento. São realizados exercícios com aumento da resistência, conforme a tolerância, aumento das repetições ou da velocidade, trabalhar grandes grupos musculares, como os extensores do quadril, posteriores dos ombros, extensores da coluna e outros músculos posturais. As sessões devem durar de 10 (dez) a 50 (cinquenta) minutos, de 3 (três) a 5 (cinco) vezes por semana. [3]
  • Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP): aumento da resposta e da amplitude de movimento e melhora da dissociação geral de movimentos. [3]
  • Exercícios respiratórios: devem ser realizadas inspiração e expiração profundas, com ênfase na expansão da caixa torácica e das costelas inferiores. O uso das mãos ou de uma toalha pode ser útil para aumentar a mobilidade dessa região. Deve-se associar os exercícios respiratórios a todos os exercícios que o paciente realiza. [3]
  • Conscientização postural: a melhora da postura e da conscientização postural ocorre quando são realizados exercícios de alongamento, sessões de relaxamento e de conscientização da respiração; [3]

Referências:

[1] Minha Vida-Copyright 2006/2017 [INTERNET]. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/espondilite-anquilosante

[2] Espondilite Brasil-© Todos os direitos reservados à Espondilite Anquilosante - Ano 2017 [INTERNET]. Disponível em: http://www.espondilitebrasil.com.br/manual-do-paciente-com-espondilite-anquilosante/

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