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Cardiológica

Por:   •  31/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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Acadêmicas: Franciele Girelli e Elizabete Pozza
Disciplina: Fisioterapia Cardiofuncional
Professora:  Katiucia Pezzi Corlatti


Análise crítica: Os efeitos da pressão positiva intermitente e do incentivador respiratório no pós – operatório de revascularização miocárdica

O artigo em questão, foi realizado no período entre agosto de 2005 e abril de 2006, na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, o qual,  sugere um estudo prospectivo,  compondo 40 pacientes divididos em dois grupos, para analisar o efeito fisioterapêutico da aplicação da pressão positiva intermitente (IRPPI) e do incentivador respiratório (IR) durante o pós- operatório de revascularização do miocárdio.
Foram excluídos pacientes que no pré - operatório não apresentaram padrões de normalidade durante a espirometria, e para a seleção de pacientes inclusos foi deita através de sorteio. Os pacientes foram avaliados no pré - operatório, e na 24ª, 48ª, 72ª do pós-operatório, onde ocorreu a intervenção.
Para os pacientes de pós - operário cardíaco o tratamento fisioterapêutico contribui positivamente para prevenção de doenças respiratórias entre outras, por isso, o uso de IRPPI E IR foram testadas  para comparar eficácia entre os dois e assim, poder utilizar o que surtir mais efeito.
O grupo RPPI foram submetidos a aplicação por meio do Reanimados de Muller, com uma máscara facial por 10 minutos com intervalo de 5 minutos e reaplicação durante mais 10 minutos. O Grupo IR, usou o incentivador chamado voldyne, pelo mesmo tempo de aplicação.
Os itens avaliados no pós operatório foram: saturação de oxigênio, volume corrente, frequência respiratória, pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima.
O estudo tinha duas variáveis, demográficas e clínicas, as quais não apresentaram diferenças estatísticas, considerando assim, os grupos homogêneos.
Em relação a Saturação, os pacientes expostos ao IRPPI, apresentaram melhor resposta, em relação aos que experimentaram o IR. Quanto a frequência respiratória e o volume minuto, não houve diferença significativa entre o IRPPI e IR. Na pressão inspiratória máxima, na aplicação do IR não houve diferença, com o IRPPI houve diferença de valor na 48ª hora. Para a pressão expiratória máxima, não foi encontrado valeres de relevância no grupo IR, tampouco no IRPPI,  porém houve um  aumento do valor no grupo IR, em relação ao RPPI, na 24ª hora e na 48ª após os procedimentos, e  na 48ª hora previamente a aplicação do recurso.
As tabelas e gráficos apontam de forma esclarecida e coerente ao que foi descrito durante o artigo. A representação dos resultados, podem ser facilmente interpretados se somente analisando os mesmos.
Apesar do artigo não definir qual técnica é de melhor efeito  para tal intervenção, ele nos mostra que existe eficácia do tratamento fisioterapêutico com o uso dessas duas técnicas durante o pós - operatório de revascularização miocárdica. Porém nos permite observar que para reverter a hipoxemia nas primeiras 72 horas o IRPPI foi mais eficaz em relação ao IR.
Contudo, o artigo não demostra a análise da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, o hemograma e nem complicações sistêmicas no pós - operatório, usando o argumento de que o objetivo do estudo seria a avaliação das primeiras 72 horas somente.
Sendo assim, os objetivos iniciais foram alcançados, já que foram analisados os efeitos do IRPPI e IR, tornando o estudo importante para determinar os efeitos finais dessas técnicas, evitando assim maiores complicações respiratórias e demonstrando o quão seguro é a aplicabilidade de ambas.


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