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FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA NA SÍNDROME DE DOWN

Por:   •  24/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  492 Visualizações

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RESUMO

A Síndrome de Down (SD) é considerada uma anomalia genética autossômica e representa causa frequente de retardo mental. Essa síndrome engloba varias alterações genéticas das quais a trissomia do cromossoma 21 é a mais frequente. O objetivo desse trabalho é a compreensão da importância do tratamento fisioterápico no processo de desenvolvimento da criança com SD. A fisioterapia pediátrica possui um amplo papel no tratamento de desordens multifatorial, causada por diversas doenças. Esse acompanhamento visa fornecer o desenvolvimento mental e motor, de modo a proporcionar maior longevidade e melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Fisioterapia. Pediatria.

INTRODUÇÃO

A Síndrome de Down (SD) foi à primeira condição clinica que se acompanha por graus variáveis de Deficiência Mental identificada como tendo por causa primária uma anormalidade cromossômica. Conhecemos, hoje, a causa básica desta desordem e podemos identificar precocemente boa parte dos problemas médicos habitualmente presentes, o que possibilita tratarmos de forma eficiente à maioria deles. (SCHWARTZMAN,1999, p.01).

O diagnóstico geralmente é realizado pelos achados fenotípicos, ou melhor, pela aparência facial, principalmente nos recém-nascidos. Mas para não haver dúvidas, o diagnóstico definitivo é alcançado com o estudo cariótipo.

Existem cerca de 50 características físicas exibidas pela criança com SD logo após o nascimento. Incluem a prega palmar única, braquicefalia, pregas epicânticas, base nasal achatada, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro frontooccipital menor, fontanelas anterior e posterior amplas, pescoço curto em relação ao não portador da síndrome, língua protusa e hipotônica, orelhas pequenas e subdesenvolvidas, fígado e baço grandes, além da presença de clinodactilia. Contudo, vale ressaltar que estas características não estão presentes em todas as crianças portadoras de SD. (SCHWARTZMAN, 2003, p.03).

É de grande importância o tratamento fisioterapêutico, no processo de desenvolvimento da criança com SD em todos os seus aspectos e em conjunto com a equipe interdisciplinar atuando nas crianças com essa síndrome. O objetivo da fisioterapia não é tentar igualar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança com SD ao de uma criança comum, nem exigir da criança além do que ela é capaz, mas auxilia-la a alcançar as etapas do desenvolvimento da forma mais adequada possível, buscando a funcionalidade na realização das atividades diárias e a resolução de problemas.

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

Os cuidados com a criança com Síndrome de Down não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem sempre estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha e devem estimular seus esforços. A fisioterapia auxilia muito nesse processo, ajudando a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente o que é mais importante. Quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhor condição terá para enfrentar o futuro.

. As crianças que participam de um programa de intervenção precoce, que significa atendimento nos primeiros meses de vida, são beneficiadas. Os pais recebem orientações praticas acerca da melhor forma para lidar com seu filho no aspecto de posicionamento, estimulo ao movimento, controle postural e atividade funcional bem como duvidas gerais que vão surgindo no dia a dia da família. A abordagem do fisioterapeuta deve ser dinâmica no qual as mãos procuram dor alinhamento e tônus postural mais adequado com mobilizações de maior ou menor intensidade com alternância da colocação das mãos ou retirada de acordo com o controle que a criança vai adquirindo, induzindo o controle postural nas diversas posições e nas transições entre elas, facilitando-lhe através de diferentes estratégias, estes princípios são validos desde o bebê ate a criança. A coordenação motora do fisioterapeuta deve ser bem estimulada, progredindo de combinações mais simples de movimentos até as mais complexas. O objetivo é estimular a melhor integração de algumas modalidades sensoriais como, por exemplo, a proprioceptiva (vestibular muscular

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