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O que é Osteopatia

Por:   •  16/5/2015  •  Bibliografia  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  329 Visualizações

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Introdução:

Este trabalho tem como objetivo destacar uma área específica da Fisioterapia, a Osteopatia, apresentando suas funções, necessidades, formas de execução do tratamento e tempo de especialização.

A Fisioterapia é muito ampla e a osteopatia se apresenta sendo uma de suas vertentes mais necessárias.

O que é Osteopatia

A osteopatia é um tratamento terapêutico que visa a melhoria de anormalidades nas articulações, tendo como foco também, a coluna vertebral, que por muitas vezes são causadoras de problemas em outras partes do corpo.

A terapia é feita de forma manual, ou seja, as únicas ferramentas usadas pelo profissional são as mãos, isso resulta em um trabalho livre de cirurgias e medicamentos. Seu principal objetivo é que o paciente deixe de sentir dores e influenciar em sua postura corporal, com o objetivo de solucionar e prevenir problemas.

A osteopatia utiliza de  raciocínio que se permite fazer a ligação entre as observações reunidas durante o tratamento e a patologia funcional apresentada pelo paciente.

Tratamento:

A manipulação vertebral é comumente utilizada por fisioterapeutas para o tratamento de diversas disfunções do sistema musculoesquelético, principalmente nos casos de restrição dos movimentos articulares, acessórios que causam dor ou restringem o movimento fisiológico normal, buscando possibilitar através de um tratamento conservador, a eliminação de queixas álgicas de origem vertebral e periférica. O procedimento de realização da manipulação consiste em uma manobra de alta velocidade e baixa amplitude, a partir de barreiras restritivas e pelo fato de estar além do controle voluntário do paciente, o profissional precisa ter certeza de que não existem contra-indicações para o tratamento.


Patologias abordadas:

A osteopatia é considerada uma das disciplinas da medicina alternativa, ou terapêutica não convencional, já que seus princípios filosóficos diferenciam dos da medicina convencional.

Os tratamentos se baseiam na capacidade de recuperação do corpo, através da estimulação das articulações. Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema musculoesquelético, como é o caso de lombalgias, cervicalgias, hérnias de disco, dores de cabeça e nas articulações, alterações da sensibilidade e limitações articulares.

O tratamento osteopatico é focado no paciente para tratar disfunções, e não na doença em si.

Histórico

Esse tipo de tratamento surgiu por alturas da guerra civil, no final do séc XIX, com o Dr. Andrew Taylor-Still (1828-1917), que ao tentar transferir calor de uma parte do corpo a outra do paciente, percebeu que a manipulação da coluna vertebral com as mãos, traziam melhorias para algumas disfunções, hoje compreendidas como:  viscerais, cranianas e musculoesqueléticas. Foi ele também o fundador da primeira escola de osteopatia em 1892, a Osteopathic College.

Definida como uma abordagem diagnostica palpatória e terapêutica nas disfunções de mobilidade dos tecidos de maneira geral e articulações, em particular, igualmente chamados de lesões ou disfunções, e a participação destes no aparecimento de doenças.

No Brasil a osteopatia teve inicio em 1989, quase um século depois da fundação da Escola Americana de Osteopatia, nos EUA, sendo que hoje há cerca de mil especialistas na técnica, um numero considerado baixo.

Tempo de especialização

Com base no mercado atual, a alta competividade faz com que profissionais busquem formação de excelência em curto espaço de tempo.

O tempo de especialização em osteopatia pode variar de instituição para instituição. A especialização nessa área oferece todos os conhecimentos necessários para fazer a diferença no mercado de trabalho.

Tem como objetivo desenvolver habilidades manuais e ampliar o arsenal de recursos terapêuticos fisioterápicos. Desenvolver a capacidade de avaliar, diagnosticar e tratar analítica e globalmente o paciente, respeitando a individualidade rítmica do doente. Habilita o profissional a uma pratica clinica causal, preventiva e curativa de qualidade, para atender as exigências do mercado. Estimular o desenvolvimento da pesquisa cientifica na área.

A missão é garantir a excelência no atendimento personalizado, no tratamento global das diversas disfunções relacionadas ao sistema miofacial e esquelético.

 Possui uma ideologia de tratamento voltado ao bem estar do paciente.

Conduta: refletir os mais altos padrões de ética, a comunicação entre profissional e paciente deve ser feita de forma clara e precisa. Tendo um gerenciamento em equipe, consistente e focado, num relacionamento baseado na transparência, responsabilidade e confiança, entre ambas as partes.

O diferencial da osteopatia é que ela vai atuar nas disfunções e não apenas nos sintomas da doença. Não se trata apenas de cessar ou atenuar os sintomas, mas também agir prevenindo anormalidades nos ossos, músculos e articulações.

Apesar de ser considerada uma prática da medicina alternativa, a osteopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia Ocupacional (COFFITO) e só pode ser exercida por fisioterapeutas formados e com cinco anos de pós-graduação específica na técnica.

As vantagens deste tratamento:

Evita o uso de muitos medicamentos, o que consequentemente evita efeitos colaterais (dor no estômago no caso do uso de anti-inflamatórios por muito tempo por exemplo). O tratamento também apresenta benefícios em relação ao tempo, pois costuma ter resultado em um curto período de tempo.

Forma de atendimento e duração do tratamento:

As sessões são realizadas na casa do paciente com intervalos de uma semana entre elas. A primeira sessão demora mais, pois é preciso fazer toda a avaliação do paciente, mas as sessões seguintes duram em média 50 minutos. O tempo de duração do tratamento depende de cada caso, mas em média duram de cinco a oito sessões.

Os quatro Princípios da Osteopatia

Primeiro princípio: A Estrutura Governa a Função

Existe uma relação entre estruturas e funções. As estruturas são os ossos, músculos, tendões etc. e as funções são de sustentação, contração e transmissão de força, que estão intimamente relacionadas. Um problema em uma estrutura afeta outras estruturas e consequentemente suas funções.

Segundo princípio: A Unidade do Corpo

Todas as partes do corpo estão interligadas anatômicas e fisiologicamente, sendo impossível qualquer tipo de separação.

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