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PRINCIPAIS LESÕES NO FUTEBOL E A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Por:   •  20/8/2018  •  Artigo  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  433 Visualizações

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PRINCIPAIS LESÕES NO FUTEBOL E A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

LETICIA MOREIRA LOLI1
MONIQUE MARQUES  JACOBINA
1
DIOGO PEREIRA CARDOSO DE SÁ²

¹Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Faculdade São Francisco de Barreiras- FASB.
leticiamloli@hotmail.com
moniquejacobina@outlook.com
2 Docente do curso de fisioterapia  da Faculdade São Francisco de Barreiras- FASB, Barreiras-BA
diogodesa@fasb.edu.br

INTRODUÇÃO

O futebol é o desporto predominante no Brasil. Confirmamos que está em nosso cotidiano através das conversas, discussões e vínculos de amizades; inclusive, em detrimento de assuntos de maior importância social como a política (RODRIGUES et al., 2015).

O futebol é o esporte mais popular e praticado no mundo, com mais de 400 milhões de adeptos em aproximadamente 186 países, segundo a FIFA (Fédération Internationale de Football Association) (CARVALHO, 2013).

Esse esporte depende do desenvolvimento adequado de fatores táticos, nutricionais, técnicos, psicológicos e físicos, sendo os jogadores são divididos em: meio-campistas, zagueiros, laterais, atacantes e goleiros percorrendo diferentes distâncias, com movimentos e intensidades diferenciados (CARVALHO, 2013).

Nos últimos anos, o futebol tem sofrido muitas mudanças, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalharem perto de seus limites máximos de exaustão, com maior predisposição às lesões (COHEN et al., 2000).

O atleta é um indivíduo que, antes de qualquer lesão, nada apresentava, geralmente considerado um modelo de saúde, razão pela qual aceita com dificuldade a condição de trocar o campo de futebol pelo departamento médico. Em algumas situações, frente às lesões em atletas profissionais, o médico deve ter conduta exemplar, pois, no futebol, podem-se sofrer pressões para o não afastamento ou volta mais precoce do jogador em tratamento (COHEN et al., 2000). 

         Lesão é um dano físico causado por um ferimento, impacto físico ou doença. No futebol as lesões musculares representam 30% das lesões sofridas pelos atletas, isso se dá ao fato do jogador realizar movimentos fortes de rápida contração ou movimentos exagerados contra uma grande resistência, podendo romper as fibras musculares (MARCON et al., 2015).

Assim, o objetivo desta revisão foi analisar a incidência de lesões em atletas praticantes de futebol e o papel da fisioterapia na reabilitação.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a atuação da fisioterapia no tratamento de lesões provocadas no futebol. Como fontes de pesquisa dos artigos foram utilizados os sites: Lilacs (Literatura Latina-Americano e do Caribe em Ciência da Saúde), SciELO (Scientic Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Os critérios de inclusão adotados foram: publicação entre 2000 a 2013; artigo original de pesquisa com Seres Humanos; abordagem sobre lesão no futebol e tratamento fisioterapêutico no futebol. Foram encontrados no total de vinte (20) artigos. Os estudos que preencheram os critérios de inclusão acima foram lidos na íntegra, ao final, obteve-se um total de dez (10) artigos. A análise de dados é qualitativa na qual se apresentam as principais lesões e tratamentos fisioterapêuticos indicados pela literatura.

RESULTADOS

Resultou-se que há duas abordagens principais no atendimento fisioterapêutico. Uma delas se refere à abordagem imediata, onde, primeiramente deverá ser feito uma avaliação médica e fisioterapêutica. O tratamento inicial terá com ênfase a redução da dor, do espasmo e da inflamação local.

A outra abordagem consiste em tratamento, uma vez que as lesões neste caso são mais graves. O tratamento se divide em:

  1. Crioterapia: Promove o resfriamento tecidual, causando um efeito analgésico e contração dos vasos sanguíneos com intuito de reduzir o fluxo sanguíneo na região lesionada (MARCON et al., 2015)
  2. Termoterapia: É uma aplicação superficial, tem efeito de vasodilatação, melhora do metabolismo e circulação local, relaxamento muscular, analgesia, redução da rigidez articular, aumento da extensibilidade do tecido colágeno e alívio do espasmo muscular (FELICE & SANTANA, 2009).
  3. Eletrofototerapia: Os efeitos proporcionados pela laserterapia podem reduzir o quadro de dor e processo inflamatório (BORGES & MACEDO, 2010).  O TENS diminui a percepção da dor pelo paciente, reduzindo a condutividade e a transmissão de impulsos dolorosos das pequenas fibras de dor para o sistema nervoso (PINTO, 2004).
  4. Cinesioterapia: deve ser a intervenção principal no programa de tratamento fisioterapêutico. É a terapia por movimentos, são procedimentos onde se usa o movimento dos músculos, articulações, ligamentos, tendões (SANCHEZ et al., 2007).

        DISCUSSÃO

        

        A partir da análise da literatura da área verificou-se que os objetivos principais do tratamento fisioterapêutico são: alívio da dor; recuperar a habilidade e estabilidade da área lesionada; recuperar a flexibilidade e um treinamento proprioceptivo, para ganho de segurança, confiança, força, agilidade e coordenação (MARCON et al., 2015).  

O fisioterapeuta possui um importante papel a desempenhar no campo da reabilitação física, pois ele intensifica a recuperação física, contribui para a máxima melhora da funcionalidade, para a analgesia e em ações preventivas proporcionando uma melhor qualidade de vida (OLIVEIRA & BRAGA, 2010).

O esporte tem sofrido mudanças nos últimos anos, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalhar perto de seus limites máximos de exaustão com maior predisposição as lesões. O futebol pelo maior número de lesões desportivas do mundo, sendo responsável por 50% a 60% das lesões desportivas na Europa e por até 10% dos traumas físicos. Aproximadamente 85% dessas lesões aconteceram em atletas com média de idade de vinte e três anos, sendo que aproximadamente 45% acometeram jogadores com idade inferior a quinze anos. Fatores como nível da competição, nível de exposição e a definição de lesão resultaram em grandes avaliações na incidência de lesões no futebol, dificultando análises comparativas (KLEINPAUL; MANN; SANTOS, 2010).

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