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A Eritropoietina (EPO)

Por:   •  10/4/2017  •  Dissertação  •  410 Palavras (2 Páginas)  •  836 Visualizações

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FTC- Faculdade de Tecnologia e Ciências

Curso: Medicina Veterinária

Prof. Gilmar Lopes

Aluna: Michelly Almeida Novaes Sousa

Eritropoietina

   A eritropoietina (EPO), também denominada hemopoetina ou hematopoetina, é um hormônio glicoproteico envolvido no processo denominado Hematopoese, no qual há a formação e o desenvolvimento de células sanguíneas na medula óssea. Além disso, exerce um papel fundamental na resposta do cérebro à lesões neuronais. A EPO também participa do processo de cicatrização de ferimentos.

   A hematopoetina é naturalmente produzida nos animais. É gerada por fibroblastos intersticiais nos rins, associado ao capilar tubular e ao túbulo contorcido proximal. Também é produzida em células perissinusoidais no fígado. Contudo, enquanto a produção hepática dessa glicoproteína predomina no período fetal e perinatal, a sua produção renal será predominante na vida adulta. Em casos de hipóxia tecidual – baixa da pressão parcial de oxigênio, ocasionando a diminuição do número de glóbulos vermelhos – haverá o estímulo à produção de eritropoietinogênio pelo fígado, que incitará a produção da eritropoietina pelos rins. No processo da hematopoese, a EPO estimulará a medula óssea rubra para a produção de hemácias. A eritropoietina, após ser secretada pelo córtex renal, adentra a corrente sanguínea e percorre todo o corpo. Dessa forma, todas as células são expostas à hematopoetina, no entanto, apenas as células eritroblásticas da medula óssea – células precursoras dos glóbulos vermelhos – respondem a este hormônio. A eritropoietina incita o processo hematopoiético em várias etapas, induzindo a diferenciação de progenitores eritróides (UFC-E) até rubriblastos, ocasionando a mitose de células eritróides e reduzindo seu tempo de maturação. Desse modo, aumenta-se a liberação de reticulócitos e eritrócitos jovens ao sangue.

   Todavia, alguma falha na produção da hematopoetina, como uma insuficiência renal crônica – afetando, assim, o principal produtor desta – pode desencadear problemas como a anemia, diminuindo o número de células vermelhas no sangue. Além disso, uma alimentação desprovida dos nutrientes necessários e até mesmo medicamentos utilizados no tratamento contra o câncer, fazem com que a medula diminua a produção de hemácias. Nesses casos, é necessária a administração exógena da eritropoietina, estimulando a medula novamente. De acordo com a Denominação Comum Brasileira (DCB), essa glicoproteína usada como medicamento é denominada Alfapoetina, sendo produzida em células de CHO – células de ovário de hamster chinês – nas quais o gene da eritropoietina foi inserido.

Referências

www.renalvet.webnode.com.br

www.portaleducacao.com.br

www.labmedvet.blogspot.com.br

www.pt.wikipedia.org

www.apaixonadospelaradiologia.wordpress.com

www.mds-foudation.org

www.webanimal.com.br

www.bio.fiocruz.br

LOPES, Sonia Terezinha dos Anjos [et al.]. Manual de Patologia Clínica Veterinária. 3. Ed. Santa Maria: UFSM/Departamento de Clínica de Pequenos Animais, 2007.  107 p.  

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