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A Fisiologia contração muscular

Por:   •  8/4/2017  •  Resenha  •  3.695 Palavras (15 Páginas)  •  410 Visualizações

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UNESC

LEONEL DELLA GIUSTINA CAON

LUAN RAMOS PEREIRA

MATHEUS MAGNABOSCO DEON

FISIOLOGIA MUSCULAR

 Professor:  Gabriela Trevisan

CRICIÚMA, MAR 2016

1 – Quais são as principais diferenças entre o músculo liso, cardíaco e esquelético?

Variedades

Estriado

Liso

Características

Insere-se nos ossos

Coração

Parte dos órgãos ocos, vasos sanguíneos, glândulas e pele

Forma da célula

Muito longa e cilíndrica

Cilíndrica e ramificada

Fusiformes

Núcleo

Multinucleadas (sincício verdadeiro)

Único central

Único central

Estriação

Sim

Sim

Sim

Controle Nervoso

Voluntário

Automático

Involuntário

Função

Produção de movimentos

Contração do miocárdio e bombeamento do sangue

Movimento dos alimentos através da tuba digestiva, esvaziamento da bexiga, mudança no tamanho da pupila

2 – O músculo esquelético apresenta quais características específicas para contração? Defina o que é miosina e actina.

O músculo esquelético apresenta algumas especificidades que possibilitam a ele a contração voluntária (único músculo com essa propriedade).

A primeira delas é a sua composição fibrosa. As fibras são inúmeras “divisões” musculares que possuem uma terminação nervosa na sua parte média. Cada fibra é “presa” ao osso pelos tendões. O ponto de origem é a ligação do tendão com o osso que não se movimenta. O ponto de inserção é a ligação do tendão com o osso que se movimenta. Essa ligação músculo – tendão permite que os potenciais de ação cursem pelo nervo motor até as terminações nervosas das fibras musculares.

A segunda é a constituição anatômica do músculo esquelético. Nessa composição as miofibrilas desenvolvem um papel extremamente importante para a contração muscular. As miofibrilas são filamentos citoplasmáticos das células musculares que possuem a capacidade de encurtamento. O que permite esse encurtamento é a presença de algumas proteínas, dentre as quais as mais importantes são a actina e a miosina.

A actina é o filamento fino (claro) das células musculares. Ela pode se apresentar de duas maneiras, dependendo da ionização o meio. Em meios de menor força iônica (sem a presença do íon Cálcio ++) apresenta-se sob a forma de actina G. À medida que aumenta a quantidade de íons de Cálcio (meio ionizado) apresenta-se sob a forma de actina F, de caráter fibroso (pois com o aumento da força iônica a actina G se polimeriza, formando a actina F).

A miosina é o filamento grosso (escuro), classificada como a proteína motora, pois é capaz de converter a energia química dos íons em energia mecânica (contração muscular).

A actina e a miosina apresentam elevada afinidade eletrônica, realizando algumas pontes cruzadas em toda a extensão da miofibrila. Os filamentos se organizam de tal forma que cada miofibrila apresenta cerca de 1500 filamentos de miosina e 3000 filamentos de actina, onde a dupla camada dos finos (actina) pode deslizar sobre os grossos (miosina), gerando assim um encurtamento das miofibrilas, caracterizando a contração muscular. Esse processo ocorre em presença do ATP, que tem sua hidrólise (quebra das moléculas de água para liberação da energia necessária ao trabalho do músculo) catalisada pela miosina.  

Fonte:

Guyton & Hall. Tratado de fisiologia médica/ John E. Hall. – 12. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.        

3 – Como ocorre a contração muscular no músculo esquelético?

A contração muscular voluntária do músculo estriado esquelético pode ser descrita do início ao fim em alguns passos.

1 – Deve haver um impulso nervoso, também chamado de potencial de ação, propagado por um neurônio chegando até as terminações nervosas da fibra muscular.

2 - O espaço entre o neurônio e a célula muscular é chamado de sinapse neuromuscular, e nesse espaço há a liberação de um neurotransmissor chamado de acetilcolina.

3 – A acetilcolina ao se ligar nos receptores da membrana sarcoplasmática (membrana plasmática do músculo) da célula muscular estimula uma despolarização da membrana através do influxo de sódio.

4 – Essa despolarização estimula a saída de cálcio armazenado (Ca++) no retículo sarcoplasmático das células musculares.

5 – Os íons de Cálcio ativam as forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina (que estão arranjadas em unidades chamadas de sarcômeros), fazendo com que deslizem ao lado um do outro, que nada mais é do que o encurtamento dos sarcômeros, caracterizando a contração muscular. É importante observar que tanto na contração quanto no relaxamento muscular, há gasto de ATP.

6 – No relaxamento muscular, é necessário degradar o neurotransmissor acetilcolina através da acetilcolinistrase, com isso, em frações de segundos os íons de cálcio são bombardeados de volta para o retículo sarcoplasmático pela bomba de Ca++ da membrana, onde permanecem armazenados até que novo potencial de ação muscular se inicie. Essa remoção dos íons de cálcio faz com que a contração muscular cesse.         

Fontes:

Guyton & Hall. Tratado de fisiologia médica/ John E. Hall. – 12. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

DOS SANTOS, Natália. Biologia. São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.g1.com.br. Acesso em: 17 março 2016.

4 – O músculo liso apresenta quais características para contração?

       O músculo liso apresenta algumas variações se comparando ao músculo esquelético, começando com o próprio tipo de contração desse músculo (involuntário). Isso se dá tanto pela base química, quanto pela base física para a sua contração.  Esse músculo pode ser divido em dois grandes tipos, o músculo liso multiunitário e o músculo liso unitário.

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