A bailarina

 BUSCANDO AJUDA MÉDICA

O diagnostico é especialmente da área clínica, por um profissional habilitado, de preferência psiquiatra com capacidade de diferenciar as doenças e transtornos, direcionando a criança para o devido tratamento.

O TDAH possui o tripé de sintomas que se destacam sobre o restante que são déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Lembrando que esses elementos as crianças toda criança possui, entretanto, na criança com transtorno esses elementos são acima do nível de acordo com a fase de desenvolvimento da criança, de forma desorganizada, caótica, elementos esses, que influenciam negativamente no aprendizado escolar. É necessário compreender a criança, procurar olhar o mundo pelos olhos da criança para ver como ela vê o mundo, e assim poder ser capaz de diferenciar o que é a criança e o que é o transtorno. Essa diferenciação é fundamental para o desenvolvimento diante do transtorno. As vezes a criança não faz uma atividade por que não quer ou por rebeldia, mas pelo motivo de não conseguir devido ao transtorno. E os adultos ou fazem as atividades para as crianças, e isso, mesmo querendo ajudar, prejudica; ou brigam com as crianças, podendo essa ação, provavelmente, atingir sua autoestima. Não menos importante de frizar, que a atitude dos pais em fazer as atividades que “acham” que seus filhos não conseguem pode contribuir para o desenvolvimento dos transtornos.

Sempre que houver uma hiperatividade persistente, junto a quadros desatencionais, de impulsividade, levando a rejeição social e queda no rendimento escolar, é esta a hora de buscar um profissional experiente no assunto.

DIAGNÓSTICO DE HIPERATIVIDADE

Geralmente o diagnóstico é feito entre 4 ou 5 anos, sendo muito difícil ocorrer o diagnóstico antes, mas pode acontecer de a criança desenvolver antes desse período. A diferença de crianças hiperativas de crianças com transtorno é que as crianças hiperativas não apresentam dificuldades na escola, de realizar atividades específicas, de obedecer as crianças, em contrapartida, a criança com transtorno tem a dificuldade de lidar com regras, limites e o controle de seus impulsos.

Na investigação da criança para a formulação do diagnóstico, busca-se, através dos pais, parentes biológicos e escola, construir um quadro contextual da criança, a sua história de vida.

Dependendo do caso, são solicitados exames, mas o diagnóstico se baseia nas queixas e na sua história de vida.

Para procedimentos classificatórios são utilizados o DSM mais atualizado também como o CID atual. Para o DSM IV considera-se criança com transtorno, aquela que possui pelo menos seis dos itens do manual, via de regra essa que não se utiliza rigidamente nos adolescentes e adultos  pois, segundo estudos, com o decorrer da vida os sintomas diminuem, permanecendo em destaque a falta de atenção e a impulsividade.

O detalhamento das informações na fase diagnóstica é extremamente importante, tendo em vista que numa porcentagem entre 30 e 50% o TDAH adquire associações com outras condições clínicas.

TÓPICOS PARA SLIDE

Buscando ajuda médica

• Diagnóstico é atividade voltada para a área clínica;
• Sintomas que se destacam na hiperatividade: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade;
• Necessário a compreensão do olhar da criança ao seu mundo;
•  Diferenciar o que é a criança e o que é o transtorno;
• Quando os principais sintomas levarem a criança a problemas sociais e baixo desempenho escolar, é necessário a procura pelo profissional;

Diagnóstico

• Raramente realiza-se diagnóstico antes dos 4 ou 5 anos;
• Criança hiperativa x criança com transtorno;
• Busca-se construir detalhadamente história de vida da criança desde sua concepção para diagnosticar a mesma. Essa construção acontece por meio de informações dos pais, parentes biológicos e escola.
• Dependendo do caso são solicitados alguns exames sendo a base do diagnostico a queixa e as informações coletadas.