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Analgésico, anti-inflamatório, antipirético

Tese: Analgésico, anti-inflamatório, antipirético. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/8/2013  •  Tese  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  552 Visualizações

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O que é Acido Acetilsalicícilo (AAS)

Analgésico, anti-inflamatório, antipirético obtido da modificação do acído salicílico extraído do salgueiro (Salix alba).

Informações técnicas

Ações terapêuticas.

Analgésico, anti-inflamatório, antipirético.

Propriedades.

Seus efeitos analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios são devidos às associações das porções acetil e salicilato da molécula intacta, como também a ação do metabólito ativo salicilato. O efeito antiagregante plaquetário deve-se a sua capacidade de doar do grupo acetil à membrana plaquetária e à inibição irreversível da enzima ciclooxigenase. Inibe a atividade da enzima ciclooxigenase o que diminui a formação de precursores das prostaglandinas e tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Embora a maioria de seus efeitos terapêuticos possa dever-se à inibição da síntese de prostaglandinas em diferentes tecidos, existem outras ações que também contribuem. A absorção é rápida e completa após a administração oral; os alimentos diminuem a velocidade, porém, não o grau de absorção. Sua união às proteínas (albumina) é alta, porém, diminui conforme aumenta a concentração plasmática, com baixas concentrações de albumina na disfunção renal e durante a gravidez.

A meia-vida é de 15 a 20 minutos (para a molécula intacta), pois se hidroliza rapidamente em salicilato. A concentração plasmática terapêutica como analgésico e antipirético é de 2,5 a 5mg por 100ml, alcançada geralmente com doses únicas. Como anti-inflamatório/antirreumático de 15 a 30mg por 100ml, embora para atingir o efeito máximo como antirreumático, possam ser necessárias 2 a 3 semanas de tratamento contínuo. É eliminado por via renal como ácido salicílico livre e como metabólitos conjugados. A excreção de ácido salicílico não metabolizado aumenta com doses elevadas na urina alcalina, e diminui na urina ácida. É excretado, também, pelo leite materno, tendo sido detectadas concentrações máximas de salicilato de 173 a 483mg/ml, após a ingestão de uma dose única de 650mg.

Indicações.

Processos dolorosos somáticos, inflamações diversas e febre. Profilaxia e tratamento de trombose venosa e arterial. Artrite reumatoide e juvenil. Profilaxia do infarto do miocárdio em pacientes com angina pectoris instável.

Posologia.

Antipirético, anti-inflamatório, analgésico: 300 a 1.000mg em 3 a 4 vezes conforme o quadro clínico. Processos reumáticos agudos: 4 a 8g/dia. Antitrombótico: recomenda-se o uso em doses de 100 a 300mg/dia para prevenção trombótica logo após o infarto do miocárdio ou acidente isquêmico transitório, embora o risco-benefício desta indicação não tenha sido estudado completamente. Doses pediátricas usuais: crianças até 2 anos: a dose deve ser estabelecida pelo médico; crianças de 2 a 4 anos: oral, 160mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 4 a 6 anos: oral, 240mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 6 a 9 anos: oral, 320mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 9 a 11 anos: oral, 400mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 11 a 12 anos: oral, 480mg cada 4 horas, conforme a necessidade.

Reações adversas.

Náuseas, vômitos, diarreia, epigastralgia, gastrite, exacerbação de úlcera péptica, hemorragia gástrica, exantema, urticárias, petéquias, enjoos, acúfenos. O uso prolongado e em dose excessiva pode predispor a nefrotoxicidade. Pode induzir broncoespasmos em

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