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Aula-tema 02: Panorama Mundial E Nacional

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Por:   •  29/8/2013  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  821 Visualizações

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Aula-tema 02: Panorama mundial e nacional – mudanças climáticas e políticas

públicas emergentes.

As mudanças nos ecossistemas, causadas pelo modelo de desenvolvimento

econômico atual, trazem impactos a todas as regiões do globo terrestre, sendo

possível observar alguns fenômenos como:

− alteração das rotas de migração de animais;

− transformação das fases do desenvolvimento das plantas;

− aumento do nível dos oceanos;

− desintegração dos recifes de corais;

− ocorrência de desastres ambientais; e

− mudanças climáticas.

Desde a década de 1990, a natureza está dando sinais acerca das

mudanças climáticas provocadas por:

− elevação da temperatura ambiental;

− eventos de seca ou excesso de pluviosidade;

− recuo de geleiras; e

− alterações no comportamento de plantas e animais.

Acredita-se que as causas estejam na atividade humana, que alterou a

composição química da atmosfera, produzindo impactos sobre o clima. Enchentes,

vendavais e catástrofes ocasionadas pelas alterações nos regimes de circulação

atmosférica e das temperaturas estão cada vez mais comuns em todo o mundo.

Alguns aspectos importantes sobre as mudanças climáticas são tratados

nesta aula:

− o efeito estufa;

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Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

− o aumento da temperatura global;

− os gases de efeito estufa;

− os meios de transporte; e

− a agricultura.

A atividade humana, principalmente a queima de combustíveis fósseis e a

destruição das florestas, que aborvem o gás carbônico, aumenta a emissão de

Gases de Efeito Estufa (GEEs), fazendo com que maior quantidade de calor fique

retida na atmosfera, o que gera o aquecimento da superfície da Terra (efeito estufa).

Além do dióxido de carbono, outros gases, como o metano (produzido pela

degradação da matéria orgânica de aterros sanitários e durante a digestão bovina),

o óxido nitroso, os hidrofluorocarbonetos, os perfluorocarbonetos e o hexafluoreto de

enxofre são os GEEs controlados pelo Protocolo de Kyoto, porque contribuem para

o aumento do efeito estufa. O incremento da população mundial aumenta a

demanda por transporte, energia, produção de alimentos. Essas atividades, na

maioria das vezes, lançam na atmosfera GEEs – como, por exemplo, o uso de

fertilizantes na agricultura (óxido nitroso).

Os efeitos das mudanças climáticas podem ser percebidos sobre os

ecossistemas e, por consequência, na queda da qualidade de vida da população,

devido à escassez dos serviços ambientais. Um desses efeitos relaciona-se à falta

de água; segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) aproximadamente 18%

da população mundial não têm acesso à quantidade mínima de água de boa

qualidade para consumo. Soma-se a isso a falta de condições de saneamento, que

contribui para a disseminação de doenças, principalmente nas regiões com menor

desenvolvimento humano, que não contam com recursos financeiros e de pessoal

para tratamento da população atingida.

Ainda que o panorama atual seja de apreensão e reflexão, há saídas e

soluções possíveis para minimizar os efeitos negativos dessas mudanças: o

desenvolvimento de novas tecnologias, as inovações institucionais e as mudanças

culturais e nos hábitos de consumo. Nesse sentido, os órgãos nacionais e

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internacionais assumem papel relevante na mobilização, no diagnóstico, na

regulação, na formulação e na implementação de ações que conduzam a mudanças

rumo à sustentabilidade. Organismos internacionais mobilizados nessa direção têm

promovido diretrizes, como o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 e acordado entre

os países para redução de 5% da emissão de gases de efeito estufa no período

compreendido entre 2008 e 2012. Congressos, conferências e fóruns têm sido

realizados, a exemplo da Conferência sobre Mudança Climática (COP-17), para

ratificar as decisões do Protocolo de Kyoto, que também propôs mecanismos para

auxiliar os países na conquista de suas metas ambientais. Para isso, foi criado o

mercado de créditos de carbono para incentivar investimentos em energia

renovável e eficiência energética. Esses créditos referem-se ao corte de emissões e

são

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