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Biologia Marinha

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Por:   •  8/4/2014  •  2.916 Palavras (12 Páginas)  •  534 Visualizações

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Biologia marinha é o estudo dos organismos que vivem em ecossistemas de água salgada e das relações entre eles e com o ambiente1 .

Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e, assim como o ambiente terrestre é diverso, os oceanos também o são. Por isso encontramos as mais diferentes formas de vida no mar, desde o plâncton microscópico, incluindo o fitoplâncton, de enorme importância para a produção primária no ambiente marinho, aos gigantes cetáceos como as baleias.

Classificação dos organismos marinhos[editar | editar código-fonte]

Geralmente se agrupam os organismos marinhos em função do seu tamanho e hábito de vida, como segue (resumidamente):

Plâncton[editar | editar código-fonte]

Fazem parte do plâncton organismos que ficam à deriva dos movimentos oceânicos. São classificados em:

Bacterioplâncton (bactérias)

Fitoplâncton (microalgas e sargaços)

Zooplâncton (protozoários e animais - com preponderância para os microscópicos, mas incluindo algumas espécies de grandes dimensões, como as salpas, urocordados que podem formar cadeias com mais de um metro de comprimento)

Classificação do plâncton segundo o tamanho dos orifícios da malha das redes utilizadas para capturá-los 2 :

Fentoplâncton (0,02 a 0,2 µm)

Picoplâncton (0,2 a 2 µm)

Nanoplâncton (2 a 20 µm)

Microplâncton (20 a 200 µm)

Mesoplâncton

Macroplâncton (2 a 20 cm)

Megaloplâncton (>20 cm)

Bentos[editar | editar código-fonte]

Fazem parte do bentos organismos que vivem no substrato, fixos ou não.

Fitobentos (incluindo as macroalgas, algumas microalgas e as ervas marinhas)

Zoobentos

Macrofauna (animais visíveis a olho nu, como a maior parte dos caranguejos, os equinodermes, algumas espécies de peixes, etc.)

Meiofauna (animais que vivem permanentemente enterrados no sedimento, quer livres, quer dentro de estruturas por eles construídas)

Microfauna (animais microscópicos que se desenvolvem sobre o substrato)

Nécton[editar | editar código-fonte]

Fazem parte do nécton organismos com boa capacidade natatória, como a maior parte dos peixes e dos mamíferos marinhos.

Um conceito relacionado, embora não formado por organismos vivos é o séston que é o conjunto das partículas, orgânicas ou não, que se encontram dispersas na coluna de água e que, para além de poderem constituir alimento para alguns organismos, têm um papel importante na difusão da luz na água e, portanto, na produção primária.

Microrganismos[editar | editar código-fonte]

A microbiota marinha é importantíssima para a decomposição de matéria orgânica e para a produção primária em ecossistemas sem luz. A maior parte dos são bactérias e algas azuis (cianobactérias ou cianofíceas, normalmente incluídas no fitoplâncton).

As bactérias estão dispersas por todos os oceanos, suportando condições extremas. Há bactérias quimiossintéticas e decompositoras.

Fitoplâncton[editar | editar código-fonte]

O fitoplâncton é formado por microalgas ou bactérias (cianobactérias ou "algas azuis) que se encontram na coluna de água. Os organismos do fitoplâncton são a base da teia alimentar aquática, servindo de alimento ao zooplâncton, ictioplâncton e outros organismos. São produtores primários (seres autotróficos), que usam a clorofila para converter a energia solar, sais minerais e dióxido de carbono em compostos orgânicos. Por necessitar da energia solar para o seu desenvolvimento, o fitoplâncton vive na zona mais superficial da coluna de água, na zona eufótica.

O fitoplâncton engloba vários grupos distintos de organismos.

Diatomáceas[editar | editar código-fonte]

As diatomáceas são um grande grupo de microalgas (existem mais de 20 000 espécies conhecidas). A característica principal deste grupo é a frústula siliciosa (semelhante a uma caixa de Petri). Ocorrem em todos os ambientes, marinho, salobro, dulcícula e hipersalino e são encontradas em águas tropicais, temperadas e polares, são planctônicas ou bentônicas. São unicelulares ou formam colônias, com dimensões que vão desde 2 micrômetros a 2 mm. Se reproduzem por fissão binária, com uma valva desenvolvendo uma célula filha e servindo como valva maior. Após sucessivas gerações de divisão celular, o tamanho da célula tende a diminuir; para que a mesma volte ao tamanho normal, inicia-se a formação do auxósporo, na qual a célula desprende sua valva siliciosa, formando, consequentemente, uma larga esfera que está envolta por uma membrana. No interior desta esfera, aparece uma nova frústula com tamanho máximo, recomeçando um novo ciclo. A reprodução sexuada, quando ocorre nas diatomáceas cêntricas, é oogâmica, ou seja, com gametas masculinos flagelados. Já nas penadas, a reprodução é isogâmica, com os gametas masculinos e femininos aflagelados.

Cianofíceas[editar | editar código-fonte]

As cianobactérias, algas azuis-verdes ou cianofíceas são bactérias, apesar da sua função fotossintética. Como bactérias, são seres procariontes.

Fitobentos[editar | editar código-fonte]

Macroalgas[editar | editar código-fonte]

As macroalgas são algas multicelulares, com órgãos diferenciados, como as algas vermelhas e as algas pardas e algumas clorofíceas, como as Ulvas. Elas constitutem a maior parte do que as pessoas chamam algas marinhas (muitas vezes, as pessoas chamam algas às ervas marinhas).

As macroalgas são uma parte importante da cadeia trófica do bentos, fornecendo ainda refúgio a muitos animais. No entanto há algumas espécies que podem ocorrer ao plâncton, como os sargaços encontrados

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