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Classificacao Dos Seres Vivos

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Por:   •  4/7/2014  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  375 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No presente trabalho ire abordar sobre a diversidade e classificação do seres vivos, visto que a sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a colecta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA E SUA EVOLUÇÃO

Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. É o caso, por exemplo, das ténias, vermes achatados parasitas: não tendo tubo digestório, estão perfeitamente adaptadas ao parasitismo no tubo digestório do homem e de outros vertebrados.

Entre o nível do género e o nível do reino, entretanto, Lineu e taxinomistas posteriores adicionaram diversas categorias. Assim, os géneros são agrupados em famílias, as famílias em ordens, as ordens em classes e as classes em filos. Essas categorias podem ser subdivididas ou agregadas em várias outras menos importantes, como os subgéneros e as superfamílias. Por convenção, os nomes genéricos e específicos são escritos em itálicos, enquanto o nome das famílias, ordens, classes e outras categorias não o são, embora tenham a letra maiúscula inicial.

Para Lineu e seus sucessores imediatos, a classificação taxonómica era a revelação de um grande plano permanente. Quando teoria evolucionista, passou a ser a força ordenadora dominante, nas ciências biológicas, viu-se que a taxonomia reflectia a história evolutiva.

As espécies são grupos que divergiam recentemente; os géneros tiveram ancestrais mais distantes e assim por diante. Embora o significado da taxonomia mudasse, a classificação dos organismos por si mesma, baseada quase inteiramente em critérios morfológicos (como o são as teorias parentescos evolutivas), pouco se alterou.

Até bem recentemente era comum classificar cada ser vivo ou como planta, ou como animal.

Os animais eram organismos que se moviam, comiam coisas, respiravam; suas patas e órgãos do corpo cresciam até certo ponto e depois paravam de crescer. As plantas eram organismos que não se moviam, nem comiam, nem respiravam e que cresciam indefinidamente. Os fungos, as algas e as bactérias eram agrupados com as plantas; os protozoários - organismos unicelulares que comiam e se moviam - eram classificados como animais.

No século XX, começaram a surgir problemas, foram descobertas algumas diferenças importantes. Consequentemente, aumentou o número de grupos reconhecidos como reinos deferentes. As classificações mais recentes propõem cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animália. Outros sistemas propõem três reinos: Monera, plantas e animais. Alguns sistemas mantém a classificação em dois reinos: Plantas e Animais.

A razão dessa diversidade é que nenhum sistema é realmente satisfatório. Por exemplo, ao nível de vida unicelular, não há critérios práticos para separar plantas de animais. Podem ocorrer duas espécies de organismos unicelulares móveis, quase idênticas, excepto quanto a presença ou ausência de cloroplastos.

Em outros casos, a forma que possui cloroplastos, pode perde-lo de vez em quando e sobreviver e reproduzir-se indefinidamente. Apesar disso, um sistema baseado numa classificação planta-animal tem de separar essas formas, seja do ponto de vista da taxonomia baseada em critérios morfológicos, seja do da taxonomia baseada em critérios evolucionistas, a divisão em dois reinos é insatisfatória.

CLASSIFICAÇÃO FENÉTICAS

Fenética é uma área da Biologia de metodologia de classificação por similaridade fenotípica, utilizando o máximo de características possíveis, mesmo que o processo não reflita exatamente a ancestralidade comum. Está intimamente ligado a taxonomia numérica. Seu desenvolvimento, motivado no final da década de 50 e inicio da década de 60 pela crescente acessibilidade aos computadores e as desilusões com as tentativas de classificação filogenética, foi feito simultaneamente, através de alguns procedimentos.

Tipo de classificação que prioriza a afinidade entre os organismos. Estas classificações baseiam-se nos caracteres fenotípicos, anatómicos ou fisiológicos, mas dando mais relevância ao número de caracteres seleccionados. A classificação resulta da aplicação estatística da presença ou ausência do conjunto de caracteres. Os caracteres considerados devem corresponder a aspectos observáveis e objectivos.

No nível de espécie torna-se mais difícil ainda classificar utilizando a fenética, devido à grande semelhança fenotipica entre seres do mesmo sexo só que de espécies diferentes. A princípio o conceito de espécie dos feneticistas era um conjunto de indivíduos que são feneticamente semelhantes e diferentes de outros conjuntos de indivíduos. Era conhecido também como conceito tipológico de espécie. Posteriormente, os então taxonomistas numéricos, desenvolveram técnicas estatísticas para descrever a similaridade fenética nos indivíduos.

CLASSIFICAÇÃO FILÉTICAS OU CLADÍSTICAS

Classificação cladística

A cladística é um método de classificação que reflecte as relações filogenéticas entre os organismos, baseado na análise de caracteres. As classificações cladística são em geral traduzidas por cladogramas, que indicam os padrões de evolução. Para os taxonomistas que utilizam esta classificação a manifestação do carácter é a forma ou valor de uma característica. Por exemplo, o carácter pode ser a cor da flor e a manifestação pode ser o vermelho ou azul. A manifestação do valor de cada carácter pode ser visível. Além disso, muitos outros caracteres se podem manifestar, mas a classificação cladística só considera os que são primitivos e os que são derivados, isto é, evoluíram a partir deles. Por exemplo, o carácter vermelho pode ser consequência da existência de determinados pigmentos como o licopeno ou a antocianina.

Para os cladísticos, o importante é saber qual das manifestações é mais primitiva, se o licopeno se a antocianina. Se a antocianina é assumida como primitiva podemos dizer que plantas com licopeno têm um

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