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Condição de epilépticos

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Por:   •  23/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  212 Visualizações

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Status Epilépticos

Segundo Tratado de Neurologia de Rowland, estado de mal epiléptico é uma emergência médica e seu tratamento de maneira inapropriada pode ocasionar morbidade neurológica e sistêmica grave, ele é diagnosticado caso as crises durem mais de 10 minutos, ou se, duas ou mais crises convulsivas ocorrerem em estreita sucessão sem que ocorra recuperação da consciência.

Já de acordo com o artigo no site SCIELO do Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, sobre Tratamento do estado de mal epiléptico em pediatria – revisão e proposta de protocolo, a definição de Estado de Mal Epiléptico é compreendida por uma crise prolongada ou crises recorrentes sem que ocorra recuperação completa da consciência por 30 minutos ou mais. O Estado de Mal Epiléptico ocorre em teoria quando os mecanismos de controle da atividade neuronal falham, embora não se possam determinar ainda quais os mecanismos. A fisiopatologia das crises epilépticas não é totalmente conhecida. Supõem – se que haja um desequilíbrio entre excitação e inibição neuronal, principalmente relacionado ao sistema do ácido gama-aminobutírico (GABA), levando a impulsos neuronais anormais.

1- INTRODUÇÃO

Para entendermos status epilépticus devemos realizar uma breve explicitação sobre epilepsia, abrangendo a definição e distinção entre epilepsia, crise epiléptica e convulsão.

Epilepsia é caracterizada pela predisposição permanente do cérebro em gerar crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências neurobiológicas, cognitivas e sociais (Fisher et al, 2005).

Crise Epiléptica é caracterizada como resultado de uma disfunção fisiológica do cérebro, considerada temporária, que é causada por uma descarga elétrica anormal hiperssincrônica e auto- limitada dos neurônios corticais. (Rowland, 2007)

Ainda de acordo com Rowland, a convulsão faz parte de um evento epiléptico transitório, porém não é toda convulsão que representa uma epilepsia. As convulsões podem ser autolimitadas por ocorrerem em doenças clinicas ou neurológicas agudas, não persistindo após a resolução da patologia.

2- CLASSIFICAÇÃO

Primeiramente deve-se classificar as crises epilépticas e epilepsias, pois ambas podem ter implicações nas condutas e prognostico.

Crises epilépticas focal ou parcial está limitada a parte de um hemisfério cerebral, indicando a ativação de um sistema neural limitado, sendo demostrada pelas primeiras manifestações clínicas e eletroencefalográficas (EEG). De acordo com o Tratado de Clinica Médica de Antônio Carlos Lopes, crise focal divide-se em crise epiléptica simples e complexa, sendo o nível de consciência um dos fatores preponderantes para diferenciação entre ambas, onde a consciência é identificada como responsividade e percepção consciente.

Crise Epiléptica Simples, caracterizada pela não alteração da consciência, ausências/alheamento, limitada a um hemisfério cerebral, disfunção olfativa (odor estranho), alteração visual (com visualização de aura durante a crise).

Crise Focal complexa, caracterizada pelo comprometimento da consciência e expansão da rede neuronal em atividade anormal que estende-se pelos dois hemisférios.

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