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Coqueluche

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Por:   •  20/4/2013  •  Tese  •  849 Palavras (4 Páginas)  •  586 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A coqueluche, conhecida como tosse espasmódica, é uma doença imunoprevenível de grande importância na infância, que pode levar a complicações graves, inclusive com óbito. A Bordetella pertussis é o agente etiológico da coqueluche

TRASNMISSÃO

Ocorre a partir de uma pessoa contaminada, especialmente, nos primeiros dias da doença.

CONTÁGIO

Acontece pela inalação das secreções respiratórias que o doente espalha pelo ar.

INCUBAÇÃO

A bactéria tem o período de incubação de aproximadamente uma semana a dez dias, quando se prolifera nos pulmões. Ela ataca toda a árvore respiratória (brônquios e bronquíolos) desencadeando um processo inflamatório nos pulmões.

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Clinicamente, manifesta-se ao longo de três estágios, após um período de incubação que varia de 7 a 10 dias:

• FASE CATARRAL: de 7 a 14 dias, com manifestações em vias aéreas superiores, com tosse, coriza e lacrimejamento, mimetizando um resfriado comum;

• FASE PAROXÍSTICA: caracterizada por acessos de tosse seguidos de guinchos com expectoração de muco claro, viscoso e espesso, seguidos de vômitos. Dura geralmente de 4 a 6 semanas;

• FASE DE CONVALESCENÇA: desaparecimento dos guinchos com persistência da tosse por até 3 semanas.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico é eminentemente clínico, uma vez que a bactéria apresenta dificuldades laboratoriais para ser isolada, necessitando de meios específicos e imediata inoculação no meio após a coleta. Além disso, não está presente no sangue, portanto a hemocultura é quase sempre negativa.

O diagnóstico baseia-se na suspeita clínica de surtos de tosse paroxística seguida de guinchos e vômitos, associada à presença de leucocitose (acima de 20.000 céls./mm3), com linfocitose.

COMPLICAÇÕES

As complicações mais comuns afetam as vias respiratórias. Os lactentes apresentam um risco especial de lesão devido à falta de oxigênio após períodos de apnéia (paradas respiratórias transitórias) ou episódios de tosse. As crianças podem apresentar pneumonia, a qual pode ser fatal. Durante os episódios de tosse, o ar pode ser impulsionado dos pulmões para o interior dos tecidos que os circundam ou os pulmões podem romper e colapsar (pneumotórax). Os episódios de tosse intensa podem causar hemorragia ocular, nas membranas mucosas e, ocasionalmente, na pele ou no cérebro. Pode ocorrer a formação de uma úlcera sob a língua quando esta é comprimida contra os dentes inferiores durante os episódios de tosse. Ocasionalmente, a tosse pode causar prolapso retal (exteriorização do reto) ou uma hérnia umbilical, a qual pode ser observada como uma protuberância.

Os lactentes podem apresentar convulsões, mas elas são raras em crianças maiores. A hemorragia, o edema ou a inflamação cerebral podem causar lesão cerebral e retardo mental, paralisia ou outros distúrbios neurológicos. A otite média (infecção do ouvido) também ocorre freqüentemente em conseqüência da coqueluche.

PREVENÇÃO

A forma mais segura e efetiva de prevenir a coqueluche é a vacinação das crianças de dois meses até quatro anos e onze meses com a vacina Tríplice (DTP – difteria, tétano e coqueluxe ou pertussis). No calendário de vacinações do Ministério da Saúde as doses devem ser feitas aos dois, quatro e seis meses de idade , com uma dose de reforço aos quinze meses. Caso alguma dose não seja recebida, o médico poderá orientar os pais sobre a melhor forma de completá-lo.

TRATAMENTO

Medidas Gerais:

• Contatar o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da FMT/IMT-AM, a fim de notificar o

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