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Trabalho De Micro Sobre A Coqueluche

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Por:   •  28/11/2014  •  4.584 Palavras (19 Páginas)  •  1.458 Visualizações

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Conteúdo

1. INTRODUÇÃO E HISTORICO 4

2. AGENTE ETIOLÓGICO 5

2.1 - Hemaglutinina Filamentosa 6

2.2 Toxina Pertussis 6

2.3 Citotoxina Traqueal 6

3. FATORES DE VIRULENCIA 7

3.1 Adesina 7

3.2 Toxinas 7

4. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 7

4.1 Fase catarral 8

4.2 Fase paroxística 8

4.3 Período de Convalescença 8

4.4 Complicações 10

4.4.1 Neurológicas 10

4.4.2 Hemorrágicas 11

5. DIAGNÓSTICO 11

5.1 Diagnostico Diferencial 12

6. MECANISMO DE PATOGENICIDADE 13

7. TRATAMENTO 13

7.1 Suportivo 14

7.2 Antimicrobianos 14

7.3 Corticóides 15

7.4 Anticonvulsivantes 15

7.5 Gamaglobulina Humana Hiperimune Anti-pertussis 16

7.6 Medidas de controle 16

7.7 Isolamento 16

7.8 Vacinação de Bloqueio 17

7.9 Quimioprofilaxia com eritromicina 17

7.10 Vacinas contra a coqueluche 17

7.11 Vacinas de células inteiras 17

7.12 Vacinas anucleares 18

7.13 Contraindicações as vacinas 18

REFERÊNCIAS 20

1. INTRODUÇÃO E HISTORICO

A coqueluche, tosse comprida ou tosse quintosa, também denominada pertussis na literatura internacional, é doença humana reconhecida há vários séculos, tendo sido relatada com precisão, pela primeira vez em 1578. O agente etiológico - Bordetella pertussis - foi descrito em 1900 e cultivado pela primeira vez em 1906 por Bordet e Gengou, conforme revisado por Atkinson, 2000.

A primeira avaliação de eficácia da vacina contra a coqueluche constituída por bactérias mortas foi efetuada por Madsen (1933). Em 1942, Kendrick e colaboradores publicaram os resultados de estudos de campo realizados com a associação da vacina antipertussis e do toxóide diftérico precipitado pelo alume. Com seu aperfeiçoamento e a possibilidade de avaliação de sua potência, a vacina antipertussis passou a ser usada em alta escala, ainda na década de 1940, tendo-se obtido acentuada diminuição da morbimortalidade da coqueluche nos anos subseqüentes (Atkinson et al., 2000).

A controvérsia sobre o risco/benefício da vacina antipertussis, atingiu o clímax no início da década de 1980, devido à suspensão da vacinação na Inglaterra, Japão e Suécia. Com conseqüente surgimento de epidemias e aumento no número de óbitos, (Romanus et al., 1987) fundamentalmente relacionados com (a) a drástica redução de morbimortalidade da coqueluche nos países desenvolvidos, da qual resultou o desconhecimento da doença pela população que passou a menosprezar sua importância e gravidade; (b) ao fato da vacina induzir efeitos adversos locais e sistêmicos de pequena gravidade, porém com freqüência relativamente alta, e de terem sido atribuídas a ela complicações graves, embora consideradas raras, como febre persistente acima dos 38,5 ºC, síndrome hipotônica hiporresponsiva, encefalopatias e morte súbita em crianças; (c) além das vacinas disponíveis no mercado conferirem imunidade por curto espaço de tempo, inclusive após múltiplas doses, conforme indicado no calendário atual.

A despeito de todos os esforços empreendidos pela comunidade científica alguns mecanismos da patogenia e da resposta imune desencadeada após infecção pela B. pertussis permanecem desconhecidos.

No início do século XX, a coqueluche era uma das doenças mais comuns em crianças e a maior causa de mortalidade infantil nos Estados Unidos. No ano de 2000 foi estimada de 39 milhões de casos e 297 mortes no mundo devido à coqueluche. Atualmente, observa-se em alguns países o aumento do numero de casos em todas as faixas etárias. Este fato tem sido atribuído a fatores individuais (diminuição da imunidade adquirida) e coletivos (sensibilidade da vigilância epidemiológica) apesar das implantações das políticas de imunização solidificadas á décadas a coqueluche apresenta um crescente problema em países desenvolvidos, havendo situações epidemiológicas onde há aumento de incidência em todos os estratos etários. No Brasil até o momento não há evidência de mudança de padrão de ocorrência de casos de coqueluche. E importante destacar que a situação epidemiológica da doença nos pais se resume a uma incidência que vem se atenuando com o passar dos anos em todas as faixas etárias. Entretanto, nos últimos anos, surto de coqueluche vem sendo registrado em populações com baixa cobertura vacinal principalmente em populações indígenas.

2. AGENTE ETIOLÓGICO

Bordetella pertussis é o principal agente etiológico da coqueluche, é um patógeno humano altamente infeccioso com grande capacidade de colonizar o trato respiratório humano. B. pertussis, bacilo Gram-negativo, aeróbio, não esporulado, imóvel, microrganismo identificado em 1900 e isolado em 1906 por Bordet e Gengou.

O gênero Bordetella compreende quatro espécies. Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis (descrita em 1937), Bordetella bronchiseptica (isolada em 1926) e Bordetella avium. As três primeiras são responsáveis pela “síndrome pertussis” no homem. Contudo, a doença causada por Bordetella parapertussis é muito menos grave, com raras ou ausentes complicações.

A Bordetella pertussis cresce bem a 36 graus em meio de Bordet e Gengou, composto por ágar extrato de batata e 50% de sangue desfibrinado fresco (humano, de carneiro ou coelho), ao qual deve ser adicionada cefalexina ou metilicilin para impedir o desenvolvimento de outros microrganismos. Tem desenvolvimento lento, levando três a quatro dias para formar colônias puntiformes. No meio de cultura, a Bordetella pertussis

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