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Darwinismo

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Por:   •  16/3/2015  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

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elecção natural

Darwin admitia que os organismos estavam sujeitos a uma selecção natural

. Em cada geração uma boa parte dos indivíduos é naturalmente eliminada porque se estabelece entre eles uma “luta pela sobrevivência”, devido à competição pelo alimento e pelo refúgio

. Sobrevivem os indivíduos que estiverem mais bem adaptados, isto é, os que possuírem as características que lhes conferem qualquer vantagem em relação aos restantes. Os menos aptos ao longo do tempo serão eliminados progressivamente. Existe, pois, uma selecção natural, processo que ocorre na natureza e pelo qual só os indivíduos mais bem dotados relativamente a determinadas condições do ambiente sobrevivem

. Os indivíduos mais bem adaptados vivem durante mais tempo e reproduzem-se mais, transmitindo as suas características à descendência, ou seja, verifica-se uma reprodução diferencial. A acumulação das pequenas variações determina a longo prazo a transformação e o aparecimento de novas espécies.

1) Teoria do ascendente comum

Na viagem às ilhas Galápagos, Darwin verificou que o formato do bico de três espécies de pássaros locais sugeria serem eles descendentes de um ancestral que habitava o continente. Ciente de que a evolução não cria mecanismos particulares para qualquer espécie, entendeu que esse ancestral devia descender de outro: "Todas as nossas plantas e animais descendem de algum ser no qual a vida surgiu antes". Nenhuma das teorias de Darwin foi aceita com tanto entusiasmo como esta, porque dava sentido à semelhança entre os seres vivos, à distribuição geográfica de certas espécies e à anatomia comparada. Um século mais tarde, ao demonstrar que os genes das bactérias são quimicamente iguais aos das plantas, dos fungos ou dos vertebrados, a biologia molecular ofereceu a prova definitiva de que todos os organismos complexos descendem de seres unicelulares.

2) Teoria da evolução como tal

Segundo ela, o mundo não se encontra em equilíbrio estático, as espécies se transformam no decorrer do tempo. A existência dos fósseis e as diferenças entre o organismo dos dinossauros e o das aves, únicos dinossauros sobreviventes à extinção, ilustram com clareza o que chamamos de evolução das espécies.

3) Gradualismo

As transformações evolucionistas ocorrem gradualmente, nunca aos saltos. Para explicar como as espécies em nossa volta estão muito bem adaptadas às condições atuais, Darwin encontrou apenas duas alternativas: teriam sido obra da omnipotência de um Criador ou evoluído gradualmente segundo um processo lento de adaptação: "Como a selecção natural age somente através do acúmulo de sucessivas variações favoráveis à sobrevivência, não pode produzir grandes nem súbitas modificações: ela deve exercer sua acção em passos lentos e vagarosos".

4) Teoria da multiplicação das espécies

Calcula-se que existam de 5 a 10 milhões de espécies de animais e de 1 a 2 milhões de espécies de plantas. Darwin passou a vida atrás de uma explicação para tamanha biodiversidade e propôs, pela primeira vez, o conceito de que a localização geográfica seria responsável pelo surgimento das espécies. Embora mereça esse crédito, Darwin não foi capaz de perceber com clareza a importância do isolamento geográfico no aparecimento de espécies novas. Hoje, sabemos que indivíduos isolados por tempo suficiente da população que lhes deu origem podem acumular tantas mutações que passam a constituir uma espécie nova incapaz de acasalar-se com os ascendentes.

5) Teoria da seleção natural

Foi o conceito filosófico mais revolucionário desde a Grécia antiga. Segundo Darwin, a selecção natural é resultado da existência da variabilidade genética, que assegura não existirem dois indivíduos exactamente idênticos, em qualquer espécie. Como consequência da vida num planeta com recursos limitados, a competição pela sobrevivência se encarregará de eliminar os mais fracos.

A selecção natural varreu o determinismo que dominou a biologia desde a Antiguidade, segundo o qual cada espécie existiria para atender a determinada necessidade. Só então foi possível abandonar interpretações sobrenaturais para explicar o mundo orgânico.

A selecção natural é um mecanismo universal inexorável, alheio a qualquer finalidade, imprevisível como a própria vida.

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