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Dengue. Estrutura viral e morfológica

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Por:   •  12/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.688 Palavras (15 Páginas)  •  468 Visualizações

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Sumário

INTRODUÇÃO 3

Agente Etiológico..........................................................................................................3

Estrutura viral e morfológica ...................................................................................3

Vetores hospedeiros 4

Temperatura 4

Fonte de Infecção 4

Periodo de Incubação 5

Periodo de transmissibilidade.......................................................................................5

Complicações 5

Modo transmissão 5

Orgãos alvo 5

Sintomátologia 5

Dengue Clássica 5

Dengue hemorrágica 6

Diagnóstico 6

Exame físico 6

Diagnóstico laboratorial ...............................................................................................6

Sorológico ....................................................................................................................7

Tratamento ..................................................................................................................7

Medidas profiláticas......................................................................................................7

Características epidemiológicas ..................................................................................9

Vigilância epidemiologica ............................................................................................9

Medidas de controle.................................................................................................. 10

CONCLUSÃO 11

BIBLIOGRAFIA 11

Figura 1 Esquema de estrutura vírus Dengue 12

Figura 2 Características do mosquito 12

Figura 3 O mosquito 13

Figura 4 Aedes algypti macho/ Aedes algypti fêmea 13

Figura 5 Aedes algypti / Aedes albopictus 14

INTRODUÇÃO

O Aedes Aegypti no Brasil foi institucionalizado de forma sistematizada, a partir do século XlX, quando diversas epidemias de febre ocorriam no país levando á morte de milhares de pessoas.

A Dengue transmitida pelo mosquito aedes aegypti ocorre de forma endêmica em mais de 100 países, milhares de pessoas contraem a doença anualmente.

O aedes aegypti adquire o vírus se alimentado do sangue de um individuo infectado na fase de viremia, ele tem autonomia de voo limitado, afastando-se até 200 metros do local de ovoposição, por isso o controle do vetor com eliminação dos criadouros impede o contato intradomiciliar com o mosquito.

A Dengue em 1920 chegou a ser irradicada, mas décadas depois retornou e se espalhou com mais força e se observou que a circulação desta vez era simultânea de vários sorotipos como 1,2,3. Um dos motivos era também porque faltava e falta conscientização da população.

Diversas campanhas e agentes de saúde faz este trabalho para que um dia isso se torne realidade novamente, pois este assunto é um problema de saúde publica e ainda há muito por fazer.

Agente Etiológico:

Ordem: Arbovírus

Gênero: Flavivírus

família: Flaviviridae

Sorotipos: Quatro sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.

Estrutura Viral e Morfológica:

O vírus da dengue é composto por um filamento único de ácido ribonucleico (RNA) sentido positivo, que é revestido por uma capa de proteína (capsídio) icosaédrica. Apesar de ser um vírus RNA, pouco se modificou nos últimos anos.

O vírus da dengue é um vírus esférico e envelopado, com diâmetro aproximado de 50mm, contendo três proteínas estruturais (capsídio C, membrana M e envelope E) e o RNA genômico. A proteína precursora de membrana, prM, junto com a glicoproteína E, integram a bicamada lipídica do vírus.

No estágio de montagem final (amadurecimento) do vírus no complexo de Golgi, a prM é clivada resultando num rearranjo das proteínas M e E para a maturação da superfície viral. A glicoproteína E é a parte antigênica, é reponsável pela ativação de anticorpos. Pode ser dividida em 3 domínios estruturais: o domínio central, o domínio de dimerização (responsável pela fusão) e o domínio de ligação ao receptor.

Os vírus penetram na célula hospedeira através de endocitose após a ligação do domínio de ligação ao receptor; segue-se a fusão do vírus à membrana celular mediada pela proteína E em presença de ácidos dos endossomos. A estrutura tridimensional da proteína E consiste de um complexo dimérico que, quando exposto a pH ácido (pH< 6,5), sofre uma transformação conformacional, sendo rearranjada em trímeros. Após a ligação viral ao receptor de membrana e a entrada da partícula no citoplasma por pinocitose, a conformação em trímeros da proteína E é

fundamental para a fusão do envelope viral com a membrana endossômica. Após a fusão, o RNA genômico viral dissocia-se do nucleocapsídeo e utiliza o maquinário de ribossomos da célula hospedeira para ser traduzido.

Vetores hospedeiros:

Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Nas Américas, o vírus da Dengue persiste na natureza, mediante o ciclo de transmissão homem → Aedes aegypti → homem. O Aedes albopictus, já presente nas Américas e com ampla dispersão na região Sudeste do Brasil, até

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