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Diabetes mellitus e suas características: causas, efeitos, classificação, fatores de risco, tratamento e formas de profiláxicas

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Por:   •  8/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.102 Palavras (13 Páginas)  •  815 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo definir sobre o Diabetes Melitus e suas particularidades como causas, consequencias, classificação, fatores de risco, tratamento e formas profiláxicas. Em sequencia sera apresentado dados sobre a patologia no estado do Mato Grosso no período de 2008 a 2012.

DIABETES MELLITUS

É uma doença metabólica caracterizada por um aumento da glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações como insuficiência renal, retinopatia, lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.

Embora ainda não haja uma cura definitiva para o diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Em 2005 a OMS estimava que cerca de 5,1% da população mundial entre 20 e 79 anos sofria dessa doença. Mas com o aumento da obesidade, sedentarismo e envelhecimento da população o número de casos deve duplicar até 2025, subindo de cerca de 200 milhões para 400 milhões de pessoas.

O diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas).

Classificações e causas:

O tipo 1 representa cerca de 8-10% e o tipo 2 cerca de 85-90% dos casos.

Dependendo da causa, o Diabetes pode ser classificado como:

I. Diabetes mellitus tipo 1

• Destruição das células beta do Pâncreas levando à deficiência completa de insulina, já que sua produção ocorre nesse orgão.

1. Auto-imune

2. Idiopático (causa desconhecida)

II. Diabetes mellitus tipo 2

• Graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina

III. Outros tipos específicos

1. Defeitos genéticos da função da célula β

2. Defeitos genéticos da ação da insulina

3. Doenças do pâncreas exócrino

4. Endocrinopatias

5. Indução por drogas ou produtos químicos

6. Infecções

7. Formas incomuns de diabetes imuno-mediado

IV. Diabetes gestacional

Sinais e sintomas

- Aumento da sede.

- poliúria (aumento do volume urinário),

-polifagia (apetite aumentado).

- perda de peso

- Visão turva

- Cetoacidose diabética

- Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.

Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo 1, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser sutil ou completamente ausente.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são:

• Idade acima de 45 anos;

• Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25 kg/m2);

• História familiar de diabetes em parentes de 1° grau;

• Diabetes gestacional;

• Hipertensão arterial sistêmica;

• Colesterol HDL abaixo de 35 mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250 mg/dl;

• Alterações prévias da regulação da glicose;

• Indivíduos membros de populações de risco (negros, hispânicos, escandinavos e indígenas).

Diagnóstico

Verifiicar através da taxa de glicose sanguínea.

Fatores Genéticos

Uma infiltração inflamatória das ilhotas de Langerhans (no pâncreas), que precede o desenvolvimento do diabetes auto-imune.

Ambos os tipos 1 e 2 tem fatores genéticos importantes, sendo o principal fator desencadeante de 20-30% dos casos de tipo 1 e de 5-10% dos casos de diabetes tipo 2. Geralmente essa predisposição genética resulta em disfunção do pâncreas na produção de insulina. O tipo 1 é desencadeado mais cedo, atingindo crianças e adolescentes (principalmente por volta dos 10 aos 14 anos), justamente pelo fator genético. Pode ter tanto origem monogênica (um único gene defeituoso em áreas centrais da produção de insulina) quanto poligênica (vários genes em áreas secundárias). Os estudos indicam por volta de 20 genes responsáveis mas apenas 13 foram comprovados.

A diabetes tipo 2 também tem um fator genético, ocorrendo simultaneamente em 50 a 80% dos gêmeos idênticos e 20% dos não-idênticos. Porém, é importante lembrar que mesmo com uma genética favorável, hábitos saudáveis servem para prevenir e adiar o aparecimento dessa doença que acomete geralmente apenas os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos).

Fisiopatologia

O Diabetes é resultado de um defeito na secreção de insulina e/ou em sua recepção pelas células beta no pâncreas

As células beta produzem insulina quando a glicose está alta, por exemplo, depois de digerir carboidratos, e as células alfa produzem glucagon quando a glicose está baixa, por exemplo, durante o jejum ou em situação estressante.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia (glicemia: nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina

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