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Discromia

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Por:   •  11/12/2014  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  1.080 Visualizações

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RESUMO

Atualmente há diversos tratamentos com finalidades de tratar as discromias, que são as alterações de cor na pele. O tratamento vem ser à base de cremes clareadores e o tratamento estético para cada tipo de pele, contendo substâncias que clareiam e suavizem as áreas escuras. Em casos específicos e de acordo com a gravidade serão prescritos outros princípios ativos mais eficazes. É importante ressaltar que antes de qualquer tratamento facial, se faça uma avaliação com o dermatologista para que se tenha um diagnóstico preciso para saber o tipo e a causa da discromia apresentada. O tempo de tratamento leva em consideração o grau de discromia, e a reação de cada pele.

Apalavras-chave: hipocromia, hipercromia, acromia

INTRODUÇÃO

O termo discromia designa toda alteração na cor da pele. Ela pode apresentar-se de forma localizada ou difusa, mais clara, sem cor ou mais escura. A discromia classifica-se da seguinte forma: Acrômias, hipocromias, hipercromias (NICOLLETI, M et al, 2002).

Acromia - resulta da total ausência de produção de melanina (ausência total de pigmento cutâneo), leva o individuo a um esbranquiçamento generalizado. Apresenta-se em forma de manchas brancas de diversos formatos (VIGLIOGLIA. 1991).

O albinismo é um exemplo de acromia. É uma despigmentação generalizada congênita, decorrente da incapacidade dos melanócitos de sintetizar a tirosinase, caracteriza-se pela ausência pacial ou total de pigmento. Uma falha genética impossibilita que os pigmentos naturais da pele sejam produzidos pelas células. Os albinos nascem com a pele muito pálida, cabelos brancos e olhos de cor rosa e tem fotosensibilidades extremas, devendo proteger a pele e os olhos do sol.

Hipocromias – Denominadas de hipopigmentação, hipomelanose ou leucodermia caracterizam-se pela deficiência na produção de melanina, pois o melanócito produz melanina de forma insuficiente, levando o ao surgimento de regiões mais claras que a tonalidade da pele como: manchas claras por possuírem uma menor quantidade de pigmento, de uma maneira geral resultam da ausência de melanócitos e problemas na formação e transferência dos melanossomas para os queratinócitos, o que leva a uma produção insuficiente de melanina. A hipocromia pode estar relacionada também a falta de vitamina B. ( VIGLIOGLIA, 1991)

Hipercromias – denominadas também de hiperpigmentação ou hipermelanose resultam do excesso na produção de melanina pelos melanócitos, levando ao surgimento de regiões mais escuras que a tonalidade da pele. Possuem uma frequência superior às acromias e hipocromias (VIGLIOGLIA, 1991).

As hipercromias, podem ter como fatores predisponentes: deficiências endócrinas, alterações hormonais, algumas medicações, distúrbios psicoemocionais e supressão imunológica.

Segundo Eveline (2006), as hipercromias localizadas mais comuns e consideradas de maior relevância devido sua incidência são: Melasma, Melanose Solar ou Manchas Senis, Efélides ou Sardas, Hipercromia pós-inflamatória , Cloasma ou máscara de gravidez, Dermatite por perfume.

Melasma:

É uma hiperpigmentação adquirida, que envolve principalmente a face, variando de coloração castanho-claro ao escuro, uniforme, simétrica, de bordas bem definidas e irregulares, localizadas principalmente na porção central da face (malar, fronte, nariz, buço e mento). O melasma não tem cura. É preciso fazer manutenção com intervalo mensal ou bimensal. Acomete indivíduos de todas as raças e ambos os sexos, sendo, contudo, mais frequente em mulheres (homens representam apenas 10% dos casos), principalmente as de origem hispânicas (branca) que vivem em áreas tropicais. Dentre as causas descritas estão a exposição solar, gravidez, contraceptivos orais, cosméticos, droga como difenil-hidantoína. O diagnóstico é clinico e auxiliado pela luz de Wood, que permite classificar o melasma em quatro tipos (OLEG SABATOVICH, 2004).

1º Epidérmico: tem melanina aumentada nas camadas basal, suprabasal e estrato córneo. A pigmentação é intensificada pela lâmpada de Wood. È o mais frequente (70%) e tem o melhor prognóstico.

2º Dérmico: há atenuação ou nenhuma mudança na cor, (não mostra reforço com a luz de Wood).

3º Misto: há áreas de atenuação e de acentuação da cor, (pigmento epidérmico e dérmico que mostra pouco ou nenhum reforço com luz de Wood).

4º Inaparente: as lesões tornam-se inaparente com a luz de Wood, que é visto em individuo de pele escura fototipo V ou VI.

Melanose Solar ou Manchas Senis:

São manchas de coloração castanha a marrom, geralmente pequenas , mas que podem crescer , mais frequentes em pessoas de pele clara, surgem nos dorsos das mãos, no ante braço e na face de indivíduos. As manchas senil não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado pelo sol sol ao longo dos anos, por isso, as melanoses solares são mais comuns em pessoas de idade superior a 40 anos. Apresentam superfície rugosa e são de difícil tratamento, pois o pigmento depositado (lipofuscina) é deixado pela degradação química ou digestão de células sanguíneas danificadas ( oxidação) (OLEG SABATOVICH, 2004).

Efélides ou Sardas:

São pequenas manchas de cor marrom claras que aumentam quando há exposição aos raios ultra violeta. Possui caráter hereditário e embora sejam consideradas manchas aceitáveis esteticamente, devem ser tratadas, pois com o passar dos anos podem se transformar em manchas senis. Estudos dizem que indivíduos portadores de efélides, possuem maior propensão a desenvolver câncer de pele (OLEG SABATOVICH, 2004)

Hipercromias Pós-Inflamatória:

Ocorre normalmente após alguns processos inflamatórios como acne,trauma, picadas de insetos ou uso de ácidos sem protetor solar. É mais frequente em peles morenas e negras. Peles morenas e negras tem uma maior quantidade de melanina, por isso essas áreas escurecidas, que chamamos de hipercromias. A condição nesse caso é uma tendência individual da pele, e o ideal é não espremer as acnes do rosto e não manipular as lesões. Quando surgem essas manchas, deve-se usar protetor solar e evitar qualquer tipo de exposição ao sol (BECHELLI, L. M. et.al. 2008)

Cloasma

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