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ESCLEROSE MÚLTIPLA

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Por:   •  7/4/2014  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  731 Visualizações

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ESCLEROSE MÚLTIPLA

A Esclerose Múltipla (EM), ou esclerose em placas, é uma doença desmielinizante de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por uma reação inflamatória na qual são danificadas as bainhas de mielina que envolvem o s axônios dos neurônios cerebrais e medulares, levando a sua desmielinização e ao aparecimento de um vasto quadro de sintomas. A doença manifesta-se geralmente em jovens adultos e é mais frequente em mulheres. Devido a esta desmielinização, a EM afeta a capacidade das células nervosas do cérebro e da medula espinal comunicarem entre si de forma eficaz. As células nervosas comunicam entre si através da transmissão de impulsos elétricos, designados por potencias de ação, ao longo de seus filamentos extensos designados por axônios, os quais estão envolvidos por uma substância isoloante chamada mielina. Na EM o próprio sistema imunitário do carpo ataca e destrói a mielina. Uma vez destruída, os axônios deixam de transmitir o potencial de ação de um neurônio para o neurônio seguinte ficando assim a condução de estímulo interrompida. Embora sejam plenamente conhecidos os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença, a causa ainda é desconhecida.

As teorias indicam a para causa genética, infecciosa ou muito provavelmente imunológica. A doença pode se manifestar através de praticamente qualquer sintoma neurológico, dependente da localização da placa de desmielinização, e frequentemente evolui com a perda de capacidades físicas e cognitivas.

O tratamento baseia-se na tentativa de melhoria das funções fisiológicas comprometidas depois de ataque, na prevenção de novos episódios e na prevenção de degenerescência. É difícil obter um prognóstico preciso depende da característica individual da doença, dos sintomas iniciais e do grau de degenerescência que o individuo apresenta á medida que a doença progride. O individuo com EM pode apresentar praticamente qualquer sinal ou sintoma neurológico, incluindo alterações sensoriais como perda de sensibilidade táctil ou formigamento, parestesia, fadiga muscular, espasmo musculares ou dificuldades locomotoras, dificuldade na coordenação e de equilíbrio (ataxia), dificuldade na fala (disartria) ou na deglutição (disfagia), problemas visuais tais como fosfeno, diplopia, nistagmo, na sequência deum neurite óptica. São também comuns vários graus de degradação da capacidade cognitiva, bem como sintomas de depressão nervosa e humor instável, alternando entre episódios de choro e de alegria eufórica.

Embora não seja conhecida qualquer cura para a esclerose múltipla, há várias terapias que ajudam a amenizar os efeitos da doença. Os principais objetivos da terapia são restabelecimento das funções do paciente após um episódio de ataque, a prevenção de novos ataques e a prevenção da degenerescência. Algumas pessoas procuram o apoio de terapias alternativas, apesar da escassez de estudos científicos comparativos e replicáveis que comprovem.

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