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Ebola

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Por:   •  16/5/2014  •  3.118 Palavras (13 Páginas)  •  731 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho tem o objetivo de discutir de uma forma explicativa e abrangente as melhores técnicas de gestão dos estoques hospitalares, bem como ressaltar a importância da farmácia hospitalar e seus gestores. Em uma segunda instância se fez necessário expor um relato de caso, do Hospital e Maternidade , mostrando os pontos exeqüíveis e os que precisam ser mudados, para que se obtenha um controle efetivo do estoque.

Palavras-chave: Estoque hospitalar. Farmácia hospitalar. Logística hospitalar.

INTRODUÇÃO

O hospital é uma empresa estruturada que presta serviços hospitalares inter-relacionados, detendo como principal função acolher, diagnosticar, tratar e fazer o possível para desenvolver as pessoas sadias à sociedade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – “O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde cuja função é dispensar a sociedade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas bio sociais” (CAVALLINI; BISSON, 2010).

A organização hospitalar é considerada um sistema complexo, onde as estruturas e os processos são de tal forma interligada, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final, sendo assim, neste processo, não se avalia um setor ou departamento isoladamente. (CAVALLINI; BISSON, 2002). Na antiguidade, desde antes e até muito tempo depois da era hipocrática (Era de Hipócrates, considerado o pai da medicina), existem relatos do aparecimento das primeiras construções hospitalares, entretanto, elas não visavam resultados econômicos, apenas confinavam os doentes para evitar contato com outras pessoas sadias. Então, as técnicas de gestão tiveram que ser estudadas e aprimoradas de forma que a instituição cujo principal objetivo era promover saúde, pudesse também gerar lucro.

A preocupação com a logística hospitalar vem crescendo bastante, pois dela depende, entre outros setores, o abastecimento de todos os pontos de distribuição de medicamentos e materiais dentro do hospital. A logística é vital não só para o funcionamento dos hospitais, mas para todas as organizações, principalmente aquelas que se obrigam a trabalhar com estoques altos. O gerenciamento desses estoques tem como principal objetivo minimizar custos e perdas, e implementar o uso e distribuição dos mesmos.

1. LOGÍSTICA HOSPITALAR

A logística hospitalar é o processo de gerenciar estrategicamente e racionalmente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais médico-hospitalares, medicamentos e outros materiais necessários ao perfeito funcionamento da unidade hospitalar de modo a poder preservar a vida e restaurar a saúde dos pacientes (clientes) com ótima qualidade, custo baixo e retorno satisfatório para a instituição.

De uma forma geral e simples, a logística é responsável por prever e prover. A previsão é realizada por meio de fórmulas, curvas e apoio de sistemas informatizados. A provisão é o acto de compra propriamente dito, e é o processo mais importante dentro da área de suprimentos. (NETO, 2005)

É relevante ressaltar aqui a importância de um profissional chamado, farmacêutico hospitalar, pois ele concilia conhecimento técnico com visão administrativa. Entretanto, o farmacêutico deve receber de seus superiores todo o apoio necessário para um trabalho eficiente.

1.1 - A Cadeia de Suprimentos

A cadeia de suprimentos de um hospital são todas as partes envolvidas, direta ou indiretamente no destino final dos materiais e medicamentos utilizados.

É responsável pelo processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz, de todo estoque armazenado no hospital, isso vai desde a origem do material até o seu consumo, com o propósito de melhor atender o cliente. (NETO, 2005). As atividades típicas de suprimento são, entre outras, as seguintes: seleção de materiais, compras, recebimento de materiais, gestão de estoques, armazenagem, distribuição e atendimento interno. (BARBIERI; MACHLINE, 2009).

1.2 - Administração da Farmacêutica Hospitalar

Dentro de um hospital as questões referentes ao gerenciamento dos medicamentos e materiais e a forma como eles são distribuídos entre seus vários setores, dentre várias outras funções, é responsabilidade da farmácia hospitalar. (CAVALLINI; BISSON, 2002). Os investimentos assumem aspectos bastante conflitantes no que se refere a níveis de estoque, já que estoques pequenos podem implicar em riscos por faltas e elevados custos de obtenção, pois na hora da emergência não se consegue planejar.

E grandes estoques podem implicar em investimentos adicionais por armazenamento, custos de manutenção, redução de verba disponível para aplicar em outras necessidades ou negócios, e ainda, perdas por vencimentos, obsolescência ou deterioração. (CAVALLINI; BISSON, 2002)

No dia a dia da farmácia hospitalar é necessário à aplicação constante de conhecimentos administrativos, desde conhecimentos básicos e fundamentos, até teorias administrativas, planejamento, controle, administração de recursos humanos, desenvolvimento e gerenciamento de projetos. A tarefa do farmacêutico administrador é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial. Dessa forma, é de fundamental importância que o profissional conheça todos os aspectos da moderna administração, incluindo a, mas importante nesse setor que é a administração de materiais e logística. (CAVALLINI; BISSON, 2002).

GERENCIAMENTO E COTROLE DE ESTOQUES

Como empresa, a meta principal de um hospital é sem dúvida, atingir o lucro máximo sobre o capital investido, e para isso o hospital deve investir capital que não se torne inativo. Espera-se que o dinheiro investido em estoque seja utilizado para prestação de serviços aos clientes, o que certamente aumentará o retorno dos investimentos.

Como é de conhecimento geral, os insumos guardados na farmácia podem corresponder aproximadamente 30 % dos gastos de um hospital, excetuando-se salários e encargos com colaboradores.

Estoques custam caro e, portanto requerem um planejamento e vigilância, não pode haver excessos e nem ocorrer faltas. Esse planejamento visa o máximo aproveitamento

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