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Exaustão térmica

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  1.065 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ATIVIDADE SUPERVISIONADA DE SUPORTE BÁSICO DA VIDA:

EXAUSTÃO TÉRMICA, COLAPSO, HIPOTERMIA E AFOGAMENTO

Tubarão

2013

Hipertermia

Em dias de calor ou em atividades em que há o acúmulo excessivo de calor no corpo humano, podem causar uma série de complicações que se não tratadas o mais breve possível podem levar a vítima a óbito.

O corpo gera naturalmente calor através do metabolismo e digestão, e sua temperatura é regulada pelo hipotálamo, mantendo a temperatura térmica em torno dos 37º Celsius. Em situações adversas ao controle natural térmico do organismo como em ambientes quentes secos ou úmidos, existem alguns riscos de exaustão térmica e o colapso pelo calor. Em situações onde há muita umidade, o excesso de calor logo se manifesta, pois como o suor evapora mais dificilmente da superfície da pele devido a saturação de umidade no meio, o calor torna-se menos suportável. Já ambientes mais secos, podem enganar a vítima e fazer com que ela continue exposta ao calor excessivo além dos limites tolerados pelo corpo, sendo assim de maior risco que vítimas de calor úmido. Também se deve observar que é necessária uma avaliação eficiente e objetiva do paciente, pois agravantes como problemas cardíacos podem levar ao engano de que os sintomas sejam de calor excessivo, mas na verdade sejam de uma parada cardíaca.

Exaustão térmica

Nos casos de exaustão térmica, o individuo apresenta um quadro com pele úmida e pálida, quente ou fria, transpiração abundante e grande ingestão de água. Isso é devido a falha no sistema circulatório causada pela perda de fluidos e sais minerais. Outros sinais e sintomas da exaustão térmica incluem transpiração profusa, fraqueza, exaustão, tontura, cãibras musculares (geralmente pernas e abdômen), taquipneia e respiração superficial, taquicardia e pulso fraco, e consciência alterada.

Assim que detectado, imediatamente o socorrista deve avaliar o local da emergência, adotando precauções contra agravantes, se possível conduzir o paciente para um local fresco, certificar-se de que o resgate foi acionado, avaliar o paciente e providenciar oxigênio conforme o protocolo local, afrouxar ou remover excesso de roupas, refrescar o paciente (com cuidado para não resfriá-lo), posicionar o paciente na posição de repouso (se consciente com as costas e membros elevados, inconsciente sobre o lado esquerdo observando as vias aéreas e respiração) e proporcionar suporte emocional tranquilizando-o.

A prevenção dá-se atentando à temperatura a que está exposto, procurando locais frescos, hidratando-se e pausando a atividade exercida no ambiente quente a fim de minimizar os efeitos do calor.

Colapso pelo calor

Em situações que a temperatura corporal eleva-se significantemente, considera-se risco de vida. A temperatura corporal pode chegar aos 40º até mais e o paciente pode apresentar uma queda no nível de consciência, com pele quente e seca. Outros sinais e sintomas apresentados por uma vítima em colapso pelo calor podem ser taquipneia e respiração superficial, pulso cheio e rápido, fraqueza geral e transpiração reduzida ou ausente.

Assim, o socorrista deve avaliar o local adotando medidas preventivas, certificar-se do acionamento do resgate, iniciar a avaliação inicial providenciando oxigênio conforme protocolo local, levar o paciente para local fresco, afrouxar ou remover excesso de roupas envolvendo-o com roupas e panos umedecidos em água fria, resfriar o paciente com o auxílio de um ventilador de ambiente (exceto crianças), se disponível posicionar bolsas e sacos de gelo (sob axilas, punhos, atrás dos joelhos, virilhas e em cada lado do pescoço) seguindo o protocolo local, colocar o paciente em posição de repouso, monitorar sinais vitais e proporcionar tranquilidade e suporte emocional ao paciente. Evitar exposição excessiva em ambientes quentes diminui os riscos de haver um colapso pelo calor.

Hipotermia

Em situações que o corpo perde mais calor – inclusive pela cabeça em pacientes pediátricos – do que consegue gerar, instala-se o quadro de hipotermia. A temperatura interna do corpo cai, baixando a temperatura central e então o corpo começa com espasmos musculares a fim de aumentar a produção de calor. Caso não seja o suficiente, os tremores cessam e o corpo não terá mais condições de se aquecer.

Os sintomas podem ser dados por temperatura da pele gelada ou fria, calafrios, níveis de consciência diminuídos, perda da coordenação, julgamento prejudicado, pulso rápido inicialmente e diminuindo com o tempo, postura rígida, musculatura contraída e queixas de rigidez muscular e articulações.

Nessas condições, o socorrista deve avaliar o local adotando medidas preventivas, certificar-se do acionamento do resgate, avaliar inicialmente provendo oxigênio conforme protocolo local, remover o paciente do local frio sem que o mesmo ande sozinho, proteger de possíveis perdas de calor, remover qualquer roupa molhada cobrindo o paciente com um cobertor (caso não haja lesão na coluna, enrolar o paciente), monitorar sinais vitais e tranquilizar o paciente enquanto aguarda o resgate, não dando comida ou bebidas mesmo que quentes.

Medidas de prevenção podem ser tomadas, tais como agasalhar-se corretamente ao trabalhar ou brincar em ambientes frios, manter a temperatura ambiente adequada da casa ou trabalho (principalmente no caso de idosos) e prevenir acidentes que envolvam câmaras de refrigeração e afins.

Afogamentos

Da prática da natação ou mergulho até um simples descanso em uma banheira com água, pode ocorrer aspiração de líquido por submersão para os pulmões (também para o estômago), impedindo o funcionamento correto do mesmo e assim diminuindo a troca gasosa, gerando hipóxia no organismo da vítima. Esse quadro também pode apresentar obstrução das vias aéreas e consequentemente uma parada cardíaca.

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