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Extraído do relatório de Robert Hooke

Resenha: Extraído do relatório de Robert Hooke. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2014  •  Resenha  •  375 Palavras (2 Páginas)  •  168 Visualizações

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O termo «célula» foi utilizado pela primeira vez por Robert Hooke, em 1667. Numa comunicação à Real Society de Londres, Hooke utilizou este termo para designar as câmaras ou alvéolos que observou ao estudar finas lâminas de tecidos vegetais (cortiça). Hooke não compreendeu o verdadeiro significado das células (unidade elementar dos seres vivos) mas apenas se apercebeu da estrutura do esqueleto, pelo que utilizou estas observações para explicar a leveza, capacidade de compressão e impermeabilidade da cortiça, ou seja, fez uma interpretação física das suas observações.

A descoberta, relativamente recente do microscópio, permitiu o acesso a uma realidade completamente nova. Deste modo, ainda no século XVII se realizaram numerosas observações de diversas células e respectivas esquematizações. Estas observações eram efetuadas em microscópios rudimentares construídos pelos próprios «cientistas». Leeuwenhoek, por exemplo, fez várias observações de espermatozóides, cujos registos se encontram na imagem à direita. Leeuwenhoek defendia, com base nas suas observações, a existência de pequenos seres - homúnculos - no interior dos espermatozóides os quais se desenvolveriam dando origem a um novo ser humano.

Trecho do relato de Robert Hooke:

Robert Hooke cortiça: “Eu tomei um bom pedaço de rolha de cortiça, e com um canivete tão afiado quanto uma navalha, cortei um pedaço, deixando assim a sua superfície extremamente lisa, examinando então diligentemente com um microscópio, pensei poder percebê-la um pouco porosa; mas não pude distingui-lo claramente de forma a estar certo de que eram poros (...) Com o mesmo canivete afiado cortei dessa superfície lisa um pedaço extremamente delgado e, colocando-o sobre uma placa preta (...) e lançando a luz sobre a esta com um vidro plano-convexo, pude perceber claramente se esta toda perfurada e porosa, muito semelhante a um favo de mel, mas que os poros não eram regulares (...) esses poros, ou células, não eram muito profundos, mas consistiam de muitas caixinhas, separadas de um poro por certo diafragmas (...) Nem é esta espécie de textura peculiar somente à cortiça, pois, examinando com o meu microscópio, observei que a medula de um sabugueiro, ou de qualquer outra árvore, a polpa interna ou a medula da cana, a haste oca de vários vegetais como funcho, cenoura, bardana, (Daucus carota), cardo, feto, têm muito dessa espécie de esquema, como ultimamente eu mostrei na cortiça”

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