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Genetica

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Por:   •  28/10/2014  •  Tese  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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Gene

Na definição da genética clássica, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos, as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA). Pensava-se que o ser humano possuía aproximadamente 100 000 genes nos seus 46 cromossomos, porém estudos atuais sobre o genoma identificaram entre 20 000 e 25 000 genes.

Dentro da genética moderna, o gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão deRNA. O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen. Desde então, muitas definições de gene foram propostas. O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos olhos.

Atualmente, diz-se que um gene é um segmento de DNA que leva à produção de uma cadeia polipeptídica e inclui regiões que antecedem e que seguem a região codificadora, bem como sequências que não são traduzidas (íntrons) que se intercalam aos segmentos codificadores individuais (éxons), que são traduzidos.

Genes Dominantes

Os genes dominantes são aqueles que determinam uma característica hereditária, mesmo quando em dose simples nos genótipo, ou seja, determina seu caráter mesmo na ausência de seu alelo dominante. Assim, são classificados em dominante homozigoto (puro), representado pelas letras maiúsculas, AA, BB, VV e o dominante heterozigoto (híbrido) expresso por uma letra maiúscula e uma minúscula Aa, Bb, Vv.

Genes Recessivos

Os genes recessivos produzem proteínas consideradas “defeituosas”, na medida que eles se tornam inativos, ou seja, ficam escondidos (recessivos) com a presença de um gene dominante manifestando suas características na ausência de seu alelo dominante. São representados por letras minúsculas, aa, bb e vv e diferentemente dos dominantes, expressam seu caráter somente em dose dupla, ou seja, recessivo homozigoto (puro).

Epigenética

Epigenética é um termo usado na biologia para se referir a características de organismos unicelulares e multicelulares(como as modificações de cromatina e DNA) que são estáveis ao longo de diversas divisões celulares, mas que não envolvem mudanças na sequência de DNA do organismo.

A herança epigenética é a transmissão de experiências ocorridas com os pais para os filhos e que não ocorre através doDNA. De acordo com os conceitos tradicionais, quando um embrião é formado, seu epigenoma é completamente apagado, e reescrito a partir das informações que estão no seu DNA. A exceção é que, para alguns genes, marcas epigenéticas são mantidas, e passadas de uma geração para a geração seguinte.

Estas mudanças epigenéticas desempenham um importante papel no processo de diferenciação celular, permitindo que as células mantenham características estáveis diferentes apesar de conterem o mesmo material genômico.

Interações Genéticas

Nas interações gênicas, dois ou mais pares de genes interagem para determinar uma característica. Esses genes se distribuem de forma independente durante a formação dos gametas. Muitas características nos seres vivos são determinadas dessa forma, como por exemplo, a forma da crista em galináceos, pigmentação do olho de drosófilas (mosca da fruta)

Pleiotropia

Pleiotropia (do grego, pleion = mais numeroso e tropos = afinidade) é o fenômeno em que um par de genes alelos condiciona o aparecimento de várias características no mesmo organismo. A pleiotropia mostra que a idéia mendeliana, de que cada gene afeta apenas uma característica, nem sempre é valida. Por exemplo, certos ratos nascem com costelas espessadas, traquéia estreitada, pulmões com elasticidade diminuída e narinas bloqueadas, o que fatalmente os levará a morte. Todas essas características são devidas à ação de apenas um par de genes, portanto, um caso de pleiotropia.

Genótipo

Genótipo (do grego genos, originar) é a constituição genética de uma célula, organismo ou indivíduo. Deve-se à presença de material hereditário herdado dos progenitores. Esse material consiste no conjunto dos cromossomos que se situam nonúcleo das células. Os cromossomos são interpretados como uma sequência degenes. São os genes os portadores das informações que condicionam o fenótipo. O genótipo é a composição genética elementar de um organismo, são às características internas de um indivíduo, características passadas dos pais para os filhos. Sendo assim, podemos dizer que o genótipo, que é o conjunto dos genes, condiciona os fenótipos totais, que é o conjunto das variáveis condicionadas pelos genes. O genótipo são as informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma. Cada gene pode ter formas alternativas, denominadas alelos.

Fenótipo

O fenótipo resulta da expressão dos genes do organismo, da influência de fatores ambientais e da possível interação entre os dois. O genótipo são as informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma. Nem todos os organismos com um mesmo genótipo parecem ou agem da mesma forma, porque a aparência e o comportamento, assim como os demais componentes do fenótipo, são modificados por condições ambientais e de desenvolvimento. Do mesmo modo, nem todos os organismos cujas aparências se assemelham possuem necessariamente o mesmo genótipo.

Genes Letais

Gene letal é um gene que, quando presente, provoca a morte pré ou pós nascimento, ou produz uma deformidade tão grave que levará o indivíduo à morte.

Os alelos letais podem ser tanto DOMINANTES, levando à morte quando aparecerem em homozigose dominante ou heterozigose, quanto RECESSIVOS, levando à morte quando em homozigose recessiva.

Se considerarmos que codominância é um tipo de interação onde não existe uma relação de dominância entre alelos de um gene, os genes letais não estabelecem relações de codominância com outros genes visto que eles levam o indivíduo à morte.

Mutações

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