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HOMEM COM DISCAPACIDADE E SUPERPROTÉCIO: RELAÇÃO MALÁFICA

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Por:   •  22/10/2014  •  Resenha  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  185 Visualizações

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A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A SUPERPROTEÇÃO: UMA RELAÇÃO MALÉFICA.

A personalidade emocional da pessoa com deficiência está intimamente

relacionada à psicologia social. Em outras palavras, a interação desse

indivíduo com outras pessoas e no ambiente próprio de cada um produz

resultados que vão formando a sua personalidade.

Assim, o indivíduo portador de alguma limitação física ou sensorial será

menos limitado pela sua deficiência do que pela atitude da sociedade em

relação à sua deficiência.

Vivemos numa sociedade acostumada a procurar por máscaras de toda espécie.

O que realmente vale é evitar dor, seja física ou emocional. Somos

seduzidos por uma série de facilidades que nos poupem a vida de alguma

forma. Assim, acreditamos que a cura vem através da atuação de um remédio

externo. Com o passar do tempo, tornamo-nos cada vez mais fracos e

afastados da efetiva realidade. Isso tudo nos faz buscar por soluções

rápidas, precisas e sólidas, ainda que venhamos a ter perdas emocionais

graves a médio e longo prazo.

A superproteção se mostra quando os pais e familiares poupam os filhos de

uma série de experiências que vêem como nocivas a eles. Os superprotetores

colocam-se sempre em guarda para defender sua prole de sofrimentos que

avaliam como um mal que deva ser evitado. Porém, esse mal nada mais é do

que mero ponto de vista equivocado. Quando superprotegem, os familiares

comprometem em muito a formação do superprotegido em vários aspectos.

A forma como os pais encaram a condição do filho com deficiência depende

de vários fatores, como o tipo e o grau de limitação da criança, a

estrutura familiar, a relação do casal e a personalidade de cada um deles.

“E esse comportamento não é estático, pode mudar com o tempo.

Os pais devem ter uma visão real das limitações. Na maioria dos casos,

essa visão acaba sendo prejudicada pela conjuntura social em que vivem,

pelo amadurecimento de cada um e principalmente por aspectos culturais e

familiares. A criança precisa de estimulação, adaptações e de recursos que

facilitem sua vida, mas precisa, sobretudo, aprender, desde cedo,a

conviver com o mundo com naturalidade.”

Na prática, o que encontramos são pais e familiares que protegem seus

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