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Movimento dos surdos

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Por:   •  29/3/2014  •  Resenha  •  417 Palavras (2 Páginas)  •  443 Visualizações

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A) Movimento do surdo: Um dos principais fatores de encontros entre pessoas surdas sempre foi a Língua de Sinais, através da qual eles encontram oportunidades de compartilhar suas experiências e seus sonhos, e também um espaço de reafirmação da luta pelo direito ao uso dessa língua. Em 1834 foi realizado um banquete comemorando o nascimento da nação surda. É o ano em que pela primeira vez os surdos-mudos se outorgam uma espécie de governo. Isto nunca havia acontecido.

Mas não foram apenas os banquetes os motivadores do surgimento do movimento surdo, principalmente por refletirem a reunião de um pequeno segmento dessa comunidade que eram surdos de famílias ricas e que tiveram oportunidade de escolarização. Ou seja, participavam dessas reuniões apenas uma minoria de surdo pertencentes de uma elite. A ONU promoveu, em 1981, o Ano Internacional dos Deficientes, no qual discursos sobre a conquista da cidadania por parte desse segmento da população deveriam motivar procedimentos concretos dos governos. A preocupação com o trabalho, tendo uma relação direta com a possibilidade de independência e de autonomia das pessoas com deficiência, ganhou espaço significativo nas ações resultantes desse ano. As associações de surdos iniciaram campanhas intensas no sentido de propagar os direitos dos cidadãos com deficiência: direitos a atendimentos qualificados, à educação, ao lazer, à profissionalização, ao emprego.

B) Movimento do surdo Brasil: Entre as décadas de 1920 e 1930, um grupo de surdos do Rio de Janeiro funda a Associação Brasileira de Surdos—Mudos, a fim de lutar pelo direito de serem educados em sua língua natural e também para vencer as dificuldades de integração. Essa primeira associação foi desativada devido a várias dificuldades logísticas e orçamentárias. Décadas mais tarde, em 1971, um grupo de surdos de São Paulo retoma Associação Brasileira, porém, sem êxito novamente. Em 1983, um grupo de surdos organiza uma Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos, desenvolvendo um trabalho importante nessa área. O grupo ganha força e legitimidade ao reivindicar, junto à FENEIDA, espaço para seu trabalho, o que foi negado naquele momento. Ao formar uma chapa, o grupo de surdos é vencedor nas eleições para diretoria da entidade, sendo que o primeiro passo foi a reestruturação do Estatuto da entidade, que passou a ser denominada Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Essa mudança foi muito significativa, pois não se referiu apenas a uma troca de nomes, mas a busca de uma nova perspectiva de trabalho e de olhar sobre os surdos

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