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Surdos No Ambiente De Trabalho

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Por:   •  24/11/2012  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  1.624 Visualizações

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Surdos no Ambiente de Trabalho

Para discutir a questão da inclusão do surdo no trabalho, utilizaremos cadernos UniFOA.

A atualidade aponta para questões urgentes da dinâmica social. Entre essas questões, busca pela inclusão dos surdos possibilita discussões de diferentes ordens, quais sejam, financeira, mercadológica, técnica, pessoal e idealística.

Muitas vezes, pelo desconhecimento, as pessoas divagam e criticam um surdo: porém, desconhecem que eles possuem uma linguagem, uma comunidade unida e organizada, e principalmente tem as mesmas condições cognitivas que os ouvintes, o que significa que a surdez não impede que estes sujeitos possam fazer parte atuante na sociedade.

Através de pesquisa exploratória é proporcionado mais familiaridade com o problema da inclusão de portadores de necessidades especiais nas empresas, devido a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que se da às vezes de maneira imprópria, gerando uma alta rotatividade de surdos dentro das empresas.

No Brasil, a legislação sobre acesso de pessoas com deficiência ao trabalho entrou em vigor há mais de 14 anos, mais precisamente nas Leis nº 8.112, 11 de dezembro de 1990, que define em até 20% o percentual de vagas em concursos públicos, e no nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que determina uma cota de vagas para a pessoa com deficiência, variando de 2% ate 5%, junto às empresas privadas com mais de 100 funcionários.

A colocação dos deficientes auditivos no mercado de trabalho gera um grande investimento para as empresas e isso acarreta ao empresário um alto custo, sendo assim, falta uma estrutura nas empresas para uma boa relação entre funcionário, deficiente e chefe.

Na maioria das vezes tem que ser utilizado uma segunda língua para a relação entre um funcionário e um deficiente, sendo que, a língua principal do surdo é a Libras e para que um funcionário compreenda essa língua, é necessário um curso extra, que na maioria das vezes não é oferecido pela empresa.

O maior problema do surdo é a dificuldade de comunicação e não da surdez em si mesma. Parte de seus problemas de comunicação vem do fato de ser-lhes impossível adquirir a linguagem partindo de um modelo exclusivamente oral auditivo. Isso não quer dizer que o surdo não possua competência linguística, pelo contrario: há estudos que demonstram que crianças surdas procuram sempre criar e desenvolver uma linguagem.

A dificuldade dos surdos em encontrar um trabalho parte do reconhecimento das habilidades pela classe empresarial até a dificuldade de cursos profissionalizantes adequados para esses sujeitos. Segundo o site da FENEIS:

A contratação do Surdo é o investimento para a empresa, pois ocorre:

* Aumento de atenção concentrada no ambiente de trabalho

* Valorização de emprego pelo surdo pela dificuldade de inserção no mercado de trabalho

* Descobertas de talentos desconhecidos e potenciais diversificados

* Enriquecimento do grupo funcional

Com a inclusão de surdos o grupo será multidisciplinar, contribuindo para a sobrevivência da empresa e gerando resultados de satisfação e motivação, para obter uma vantagem competitiva

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