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Palestra sobre diabetes

Seminário: Palestra sobre diabetes. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2013  •  Seminário  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  546 Visualizações

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Identificação

Título: Palestra sobre Diabetes

Data: 07/10/2013

Local: Auditório da empresa

Público Alvo: Todos os funcionários

Número de participantes: 15 funcionários em cada palestra

Facilitador: Enfermeira do trabalho

Carga horária: 1 hora

Objetivo

Palestra Educativa sobre Diabetes.

Ao final dessa Palestra, os participantes devem estar ciente da necessidade da mudança de hábitos para a melhoria na qualidade de vida.

• Mudanças de hábitos alimentares.

• Exercícios físicos

• Manutenção e controle do diabetes.

Conteúdo

O diabetes mellitus é a doença onde ocorre um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos:

• No tipo 1: as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas.

• Já no tipo 2: a produção da insulina não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta - a chamada resistência à insulina.

Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte.

O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.

Sem insulina e com açúcar sobrando, o corpo fica sem energia e sujeito a vários problemas:

1. O excesso de glicose em circulação leva a um acúmulo no sangue - é a chamada hiperglicemia.

2. Para eliminar esse excesso, a pessoa passa a fazer mais xixi, desidratando o organismo. Daí a sede exagerada do diabético.

3. Sem receber glicose, o cérebro pensa que está faltando energia e ativa mecanismos de emergência para compensar essa deficiência. Ele ordena ao fígado mais produção de glicose e obriga o tecido gorduroso a queimar seus estoques. Resultado: a glicemia sobe mais ainda e a pessoa vai emagrecendo, se sentindo fraca e cansada.

4. A falta de energia faz a vítima sentir mais e mais fome, o que dispara a glicose no sangue. A queima de gorduras gera compostos chamados cetonas que são eliminados pela respiração e pela urina. Daí o hálito com cheiro levemente adocicado desses pacientes.

Sinais de alerta

• Urinar muitas vezes, de dia e à noite, e em grande quantidade

• Obesidade

• Perda de peso

• Muita fome

• Cansaço

• Piora da visão

• Furúnculos freqüentes

• Cicatrização difícil e infecções de pele

• Impotência sexual

• Pressão arterial elevada

Causas

No diabete tipo 1, geralmente diagnosticado na infância e na adolescência, é o próprio sistema imunológico da pessoa que, não se sabe bem por que, passa a atacar e destruir as ilhotas de Langerhans, as células do pâncreas produtoras de insulina.

No tipo 2, mais freqüente em adultos, há uma tendência hereditária por trás do mal e uma forte conexão com a obesidade. Hoje sabe-se que os quilos a mais na balança provocam a chamada resistência à insulina, que é a dificuldade das células de absorver a glicose. Ao longo do tempo, isso pode desembocar no diabete. De certa forma, é possível prevenir esse tipo mantendo o peso ideal, a alimentação adequada e uma rotina de exercícios. Esse tripé facilita o trabalho da insulina e mantém a glicose nas taxas ideais.

Complicações

O excesso de açúcar no sangue causa danos nos vasos que levam a várias complicações. Manter a glicose sob controle é o único jeito de afastar esses riscos:

• Cegueira: as alterações vasculares na região dos olhos podem provocar pequenos sangramentos e lesões na retina. É a chamada retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão. O diabético deve fazer exames de fundo de olho com regularidade.

• Problemas cardiovasculares: a alta da glicose agride a parede dos vasos facilitando o acúmulo de gordura e as inflamações que entopem artérias. Isso causa infartos e derrames.

• Amputação de membros inferiores: As lesões nos vasos e a queda da irrigação diminuem a sensibilidade nos membros inferiores. O pé do diabético é extremamente suscetível a feridas que rapidamente podem virar úlceras de difícil cicatrização. Infeccionadas, podem levar à amputação.

• Impotência: a dificuldade de circulação no pênis pode causar problemas de ereção.

• Insuficiência renal: a circulação deficiente compromete a função dos rins. Se não for controlada com remédios, pode levar à falência renal.

Diagnóstico e exames de rotina

Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames seguidos, é diabete na certa. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para tirar a teima. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída em água e, após duas horas, faz o exame de sangue. O diabete é diagnosticado se estiver acima de 200. Um valor entre

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