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Pesquisa operacional

Tese: Pesquisa operacional. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/9/2014  •  Tese  •  2.075 Palavras (9 Páginas)  •  254 Visualizações

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Pesquisa Operacional (P.O.) nada mais é que um método científico para a tomada de decisões. A P.O. “estrutura processos, propõe um conjunto de alternativas e ações, fazendo a previsão e a comparação de valores, de eficiência e de custos”.

A P.O. é, portanto, um sistema organizado com auxílio de modelos bem como da experimentação de modelos, com o fito de operar um sistema da melhor maneira possível. Considero a P.O. como uma ferramenta matemática aplicada no processo de tomada de decisão. Para isso, fazemos uso de modelos matemáticos estruturados em fases.

A P.O. é originária da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas de várias disciplinas se reuniram para resolver problemas militares de natureza tática e estratégica.

Por ser uma ferramenta matemática aplicada, a P.O. nos dá condições para:

Solucionar problemas reais;

Tomar decisões embasadas em fatos, dados e correlações quantitativas;

Conceber, planejar, analisar, implementar, operar e controlar sistemas por meio da tecnologia bem como de métodos de outras áreas do conhecimento;

Minimizar custos e maximizar o lucro;

Encontrar a melhor solução para um problema, ou seja, a solução ótima.

Atualmente, sua principal utilização é como ferramenta nos processos de tomada de decisão no ambiente empresarial e nos negócios, tanto no setor privado como no setor público. A P.O. pode ser utilizada para resolver os seguintes problemas no ambiente organizacional:

otimização de recursos;

roteirização;

localização;

carteiras de investimento;

alocação de pessoas;

previsão de planejamento;

alocação de verbas de mídia;

determinação de mix de produtos;

escalonamento e planejamento da produção;

planejamento financeiro;

análise de projetos e etc.

Para iniciarmos o estudo de P.O., devemos coletar e organizar dados em sistemas de informação gerencial de maneira que os dados sejam transformados em informação inteligível aos usuários finais (não técnicos).

Para que tomar decisões?

Tomar decisões é uma condição da vida humana. Viver é escolher entre apostas viáveis. Seguir pela esquerda ou à direita na bifurcação de uma estrada, casar com Marina ou ir embora com Fernanda, sabendo que nenhuma das duas opções é garantia de felicidade ou fortuna; o melhor que podemos fazer é analisar as chances. Não há como não tomar decisões. Jean Paul Sartre afirmou que “o homem está condenado à liberdade”, talvez considerasse plausível o meu argumento: O homem está condenado a tomar decisões.

Entretanto, meu foco é o ambiente empresarial. Como em qualquer outra situação, há muitas variáveis que caracterizam as situações-problema. Mas o que são problemas? Os problemas existem quando o estado atual de uma situação é diferente do estado desejado. Em outras palavras, problemas são situações que a empresa precisa resolver para atingir seus objetivos. Diante dos problemas organizacionais, encontramos fatores que interferem na tomada de decisão:

A P.O. é uma ferramenta extremamente qualificável para o trabalho de gestão, seja nos níveis gerencial, operacional ou estratégico, uma vez que fornece condições para melhor comunicação entre decisores e setores de uma organização.

A MODELAGEM

Quando nos vemos em situações nas quais uma decisão precisa ser tomada entre um leque de opções possíveis e conflitantes, duas alternativas se apresentam: usar a intuição gerencial ou utilizar o processo de modelagem a fim de realizar simulações alterando as variáveis do problema para encontrar a solução ótima.

Até bem pouco tempo, a primeira opção era a mais utilizada. Com maior conhecimento dos dados/informações sobre os problemas e a expansão da capacidade de processamento dos computadores, a segunda opção vem sendo mais utilizada. Neste contexto, duas considerações são importantes:

A quantidade de informações disponíveis cresce de maneira exponencial. A quantidade de dados é tão grande que é impossível formular modelos que considerem todos os dados. Logo, para realizar a modelagem, é necessário separar as informações relevantes das irrelevantes. Daí a necessidade de se criar um modelo. Um modelo é uma simplificação da realidade.

A intuição não pode ser deixada de lado no processo de tomada de decisão. Portanto, a base de dados da intuição não pode ser desperdiçada.

As duas opções devem ser utilizadas conjuntamente para aperfeiçoar os processos de tomada de decisões. A intuição é especialmente relevante na seleção das informações relevantes para o problema em questão, bem como na criação de possíveis cenários para análise, na validação e análise do modelo, bem como dos resultados dos mesmos.

VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE MODELOS

A utilização da modelagem no processo de tomada de decisões gera diversas vantagens:

Modelos obrigam os tomadores de decisão a tornarem explícitos seus objetivos.

Modelos foçam a identificação e armazenamento de diversas decisões que influenciam no atingimento dos objetivos.

Modelos forçam a identificação e armazenamento das relações entre diferentes decisões.

Modelos forçam a identificação de limitações.

Modelos forçam a determinação de variáveis a serem consideradas e sua quantificação.

Modelos permitem a comunicação e o trabalho em grupo.

Portanto, os modelos são ferramentas consistentes para o processo de avaliação e divulgação

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