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RELATÓRIO SOBRE AS AULAS DE PISCICULTURA

Por:   •  25/2/2019  •  Dissertação  •  3.193 Palavras (13 Páginas)  •  807 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

MEDICINA VETERINARIA

RELATÓRIO SOBRE AS AULAS    DE PISCICULTURA

DOCENTE: SORAIA DALL AGNOL

DISCENTE: ANA LAURA CARVALHO MASSA – 201711807018

SINOP – MT

JULHO DE 2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

MEDICINA VETERINARIA

SUMÁRIO

1. Introdução...............................................................................................................3

2. Panorama da Aquicultura.......................................................................................4

3. Espécies potenciais para cultivo.............................................................................6

4. Sistemas de Produção e Instalações e Equipamentos.............................................8

5. Anatomia Interna e Externa dos Peixes..................................................................10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

MEDICINA VETERINARIA

  1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por finalidade apresentar meu entendimento até então, sobre a disciplina extracurricular de piscicultura. Ela é uma disciplina que se refere ao cultivo de peixes, principalmente em água doce, muito bem ministrada pela docente Soraia Dall Agnol, formada em Zootecnia.  

A piscicultura é uma atividade que exige bastante conhecimento quanto ao manejo dos animais e também fatores, como: estrutura, exigência legais especificas, equipamentos, automação, matéria prima. Tais detalhes serão dados no decorrer do relatório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

MEDICINA VETERINARIA

  1. PANORAMA DA AQUICULTURA

Aquicultura nada mais é que criação de organismos aquáticos, por exemplo: peixes, algas, mariscos, mexilhões, jacaré e etc. Mas quando fala-se sobre piscicultura esta se falando apenas da criação de peixe. Deve se deixar muito bem claro que a piscicultura não tem nada a ver com a pesca, pois a pesca esta relacionada a ações extrativistas, por exemplo: a produção de atum. Já a piscicultura é a produção de peixe de forma que o produtor coloque uma quantidade de organismo x em um tanque que comporte tal quantidade de organismo e depois de um tempo, recolher aquele organismo. O tanque para a produção de peixe pode ser tanto o escavado (de terra) quanto o tanque rede.

Por mais estranho que se possa imaginar, a produção de peixe e frutos do mar, mundial, ultrapassa a de produção de bovinos. Cerca de 66,5 milhões de toneladas de peixes e mariscos e 63 milhões de tonelada de bovinos. Dados que para um brasileiro chega ser estranho, pois somos um dos países que mais se produz e consome carne bovina. Vale lembrar também que, se têm os países orientais, e eles são os principais consumidores de pescados do mundo, sendo também uns dos principais produtores (China- 62.575.507 toneladas; Indonésia- 10.690.611 toneladas; Índia- 9.599.840 toneladas – dados do FAO 2014). Mas independente do Brasil ser grande produtor de bovinos, ele também tem grande potencial para produção de peixes, pois é um país que possui muita agua (maior reserva hídrica mundial de agua doce), sem levar em conta a área litorânea. Além de possuir um clima favorável, tropical, peixes tropicais tem maior produtividade, eles crescem mais, ganham mais peso e consomem mais ração, quando comparados a climas temperados. Uma observação, no ano de 2014, o estado do Mato Grosso foi o maior produtor de peixe do Brasil e em 2015 foi o estado de Rondônia. Em temperatura de 24°C, o peixe não se alimenta, por exemplo: o Pintado se receber a ração quando a agua tiver a esta temperatura ele cuspe a ração de volta. O metabolismo do peixe fica mais lento em baixas temperaturas. Vale lembrar que os peixes são pecilotérmicos, ou seja, a temperatura do seu corpo varia de acordo com a do ambiente. Assim como em baixa temperatura, quando se encontra em altas temperaturas, o peixe também para de se alimentar e seu metabolismo baixa. Outra vantagem para o Brasil é que consegue-se produzir tanto peixes nativos daqui com de outras regiões do mundo sem grandes tecnologias, exemplo: produção de camarão. E a oferta de matéria prima em grande escala para produção de ração.

A piscicultura vem também agregar áreas improdutivas para outras ações como produtivas a ela. É o exemplo de áreas alagadas. Pode-se também produzir peixe em área de pivô, ou seja, o tanque escavado ou barragem que o produtor retira a agua para aguar sua plantação, o produtor pode colocar peixe lá e tira uma renda extra. Uma coisa boa para tal ação é que o produtor alimenta seu peixe com ração, o peixe solta suas excretas nitrogenadas na agua, junto com fosforo, que será jogada na plantação. O nitrogênio e o fósforo são ótimos para a plantação.

Quando se compara a produção de carne de pescado com a de bovinos, tem-se um resultado abatedor. Enquanto se produz sete arrobas por hectare (10mil metros quadrado), mais ou menos 105 kg de carne bovina por ano. Com o peixe, nessa mesma área e por ano, consegue-se produzir 10mil quilograma. Esta produção de peixe é de forma simples e de alta produtividade.

De 1996 até a data de hoje, houve uma mudança drástica no cenário de produção e consumo de peixes no Brasil. Em 1996 consumia-se cerca de um milhão de toneladas de peixe e se produzia cerca de 600.000 toneladas de peixe, ou seja, não conseguia suprir seu consumo. Em 2004 o Brasil já começa a conseguir suprir seu consumo por peixe, mas ainda não sobra para venda no mercado. Após 2005 começou uma oscilação entre o produzido e o consumido.  Após o ano de 2015 o Brasil começa a produzir de forma que ele consegue suprir suas necessidades e para venda no mercado externo.

O que atrapalha a produção de peixe no Brasil é a falta de engrenagem na cadeia produtiva, ou seja, uma parte da cadeia produtiva não estar tão acessível ao produtor de peixe, quer dizer, faltam frigoríficos próximos dos produtores, encarecendo o produto devido ao frete e o consumo de gelo para caminhões em câmara fria. Ou pode acontecer do produtor colocar um valor maior de organismo em um tanque não suporta aquilo tudo, dando ao produtor um produzido pequeno e sem muito peso. Então, vale lembrar que a falta de engrenagem esta em vários fatores.

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